Luciano faz show gospel e diz que dupla com Zezé Di Camargo continua


Depois de lançar um álbum gospel, Luciano Camargo finalmente pode realizar uma apresentação ao vivo do repertório em uma igreja presbiteriana.
Para o cantor, o ato foi uma realização de um sonho dele e da mãe, dona Helena. E, com isso, voltou a reafirmar que a dupla com o irmão, Zezé di Camargo, segue firme e forte. Afinal, tratou-se apenas de um trabalho independente.
“Quando gravei os louvores, foi para realizar o sonho de minha mãe Helena. Por conta da pandemia e com a ausência de shows, tive tempo de registrar mais músicas e lançar. Minha pretensão é cantar na igreja, louvar a Deus mesmo. Meu sonho se realizou. E começar pela minha igreja, contribuindo para a construção de um novo templo, é uma dádiva. Este meu chamado não vai atrapalhar em nada a minha estrada com o meu irmão Zezé”, disse o artista.
Para a primeira experiência, Luciano foi acompanhado da esposa, Flávia, e dos filhos Nathan, de 28 anos, e as gêmeas Isabella e Helena, de 12 anos.
Quando lançou o álbum, em setembro de 2020, Luciano explicou ao Extra que tudo começou há 20 anos, quando Helena revelou o desejo de ouvir o filho cantar músicas cristãs.
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“Tudo começou no ano 2000, quando estava passando as férias, em Goiás, e minha irmã Marlene me chamou para cantar um louvor com ela. Minha mãe ouviu e, quando terminamos, ela virou para mim e disse: ‘Filho, um dia grava um CD de louvores para sua mãe?’. Respondi: ‘Um dia eu gravo de presente para a senhora'”, contou.
“Aquela imagem ficou em minha cabeça. Sempre vinha o desejo de fazer isso, mas fui protelando. É que o tempo é de Deus, né? Ele sabia o momento certo para acontecer”, afirmou. Apesar desse passo inicial, o trabalho, ele contou, não foi apenas uma homenagem à família do artista.
“O mundo passa por um momento que mexe com a sensibilidade de todos. É uma época difícil, de se adaptar ao novo normal, lidar com o inimigo invisível, exercitar o otimismo e se firmar na fé, acima de tudo. É um tempo muito sensível pelo qual passa a humanidade. E a palavra de Deus nos conforta e nos une”, diz Luciano, que afirma estar blindado das críticas:
“Nunca me afetaram, eu não sou de ficar olhando isso. Claro que um comentário ou outro chega até a mim, mas não tem relevância em minha vida. A minha verdade está no amor a Deus. Ele sabe de todas as coisas”.


ENTRETENIMENTO
Em Goiânia, aluno cego, apaixonado por futebol narra jogo entre Vila Nova e Ituano; Assista
O jovem Pedro Paulo Lemes tem 19 anos e é estudante de jornalismo e narrou um jogo pela primeira vez. O jovem disse que escolheu a profissão pelo amor ao esporte.

O estudante de jornalismo Pedro Paulo Lemes de 19 anos, apaixonado por futebol desde criança, descreveu o que sentiu ao narrar o jogo entre Vila Nova e Ituano, pela Série B do Brasileirão. “Foi um sentimento muito louco. Foi um jogo bom e teve gol. Foi algo diferente”, disse. Um vídeo mostra a emoção durante o gol. Ele que é deficiente visual, narrou a partida na quarta-feira (24), durante transmissão feita pela Rádio Universitária, da Universidade Federal de Goiás (UFG), no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA), em Goiânia.
Pedro está no terceiro período do curso e participa do Doutores da Bola, um programa laboratorial composto por estudantes que se interessam em trabalhar com a cobertura esportiva no rádio. O aluno disse que foi a primeira vez narrando um jogo, mas que já havia participado de outras transmissões como repórter ou comentarista.
Geralmente eu complemento a informação, mas dessa eu que tinha que passar a emoção. Eu tinha que descrever o que estava acontecendo. Foi um sentimento muito legal, ainda mais porque o estádio estava bem cheio”, enfatizou.
Pedro diz que sempre gostou de esportes e, em especial, o futebol. Além das boas memórias de infância, a própria escolha de profissão se deu pelo esporte.
O estudante disse que desde que começou a trabalhar com o futebol, sua percepção sobre o assunto também mudou. “Hoje em dia, quando saio com os meus amigos, eu não quero ficar o tempo todo falando sobre futebol, apesar de ser uma paixão muito grande, pois eu basicamente já falo sobre isso o tempo todo durante o meu trabalho”.
O profissionalismo se estende também à torcida do seu time do coração. “Hoje eu torço muito mais pelo time em que eu trabalho, do que pelo time que eu gosto mesmo. Pois se o time que eu trabalho perde, o clima fica ruim”, contou.

Pedro Paulo (de blusa preta), durante entrevista após jogo. Foto: Arquivo pessoal/Rafaela Nogueira
Deficiência visual
Pedro tem glaucoma congênito, uma condição rara dos olhos, e já passou por mais de 40 cirurgias. Ele diz que até meados de 2015, ele conseguia enxergar bem pelo olho direito, mas de lá para cá, a visão foi diminuindo e é algo que não teve muitas explicações médicas.
Hoje em dia eu devo ter menos de 5% da visão, talvez uns 2, ou 3… Enxergo luzes e sombra. Dependendo da situação, eu consigo identificar cores também, mas bem pouco”, fala.
Pela baixa visão, o estudante precisou de algumas adaptações para conseguir realizar a narração da partida.
Como o estádio estava muito cheio, não dava para ouvir direito o que estava acontecendo no campo, pois os comentaristas geralmente se comunicam muito por sinal, como para pedir a palavra quando acontece alguma coisa, ou quando tem algum problema técnico. No meu caso, eles precisavam ter uma comunicação comigo pelo celular através de mensagem de áudio e o retorno [do que acontecia em campo] ser mais alto, para que eu conseguisse identificar”, contou.
Oportunidade
O professor responsável pelo Doutores da Bola, Ricardo Pavan, destaca que a principal característica da Rádio Universitária é abrir espaço para todos os alunos da graduação. Ele explica que havia uma expectativa para a narração do Pedro, que, até o momento, só tinha experiência como comentarista, repórter e âncora.
A narração era um fato novo para o Pedro. Ele foi rápido, conseguiu acompanhar e fazer toda a narração quase em tempo real”, comemora.
Pavan ressalta que o estudante sempre se mostrou capacitado para narrar uma partida e, com o tempo no programa, foi ganhando mais confiança para exercer a função.
Foi só colocar ele na frente do microfone”, diz.
O professor destaca ainda que a narração de Pedro foi um diferencial devido a deficiência dele. O professor relata que, neste ano, já foram feitas 30 coberturas de eventos esportivos e que, desde a criação do programa, esta foi a primeira narração feita por um estudante com deficiência. Pavan ainda convida a população a ouvir a transmissão, que está disponível no site da Rádio Universitária.
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