Mãe carrega pá em carro para procurar corpo da filha desaparecida há dois anos

Dois anos se passaram desde a última vez que a técnica de enfermagem Jussara Ferreira Lacerda viu a filha Thayná Ferreira Alves pela última vez. A jovem desapareceu em 16 de fevereiro de 2017, aos 21 anos, e desde então a mãe iniciou uma saga a sua procura.
Até hoje, Jussara anda com uma pá no porta-malas do carro e vai até uma mata entre Valparaíso de Goiás e Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal, onde cava para tentar achar o corpo da filha.
É nesta área onde o principal suspeito de ter sumido com a jovem, Waldezar Cordeiro de Matos, 69 anos, fez uma ligação telefônica para a mãe da vítima no dia do desaparecimento. Nas investigações, a Polícia Civil conseguiu a quebra do sigilo telefônico dele e apontou que o mesmo esteve na mata, em um raio de 3 km. Waldezar, que era padrasto de Thayná, chegou a ser preso, mas foi liberado posteriormente. Ele sempre negou o crime.
Na mata indicada na investigação, a mãe de Thayná conta que já cavou em mais de 30 pontos diferentes. “Nunca desisti de procurar a minha filha. Viva ou morta, preciso saber o que aconteceu. As investigações levam a crer que o padrasto dela a assassinou e sumiu com o corpo. Por isso, vou na área onde a polícia descobriu que ele esteve na tarde em que ela desapareceu ao sair de casa com ele. Sempre que posso vou à mata, cavo em um local diferente e marco. A própria polícia e amigos dela me ajudaram a procurar”, disse Jussara.
Para a mãe da vítima, encontrar os restos mortais da filha colocaria o suspeito de novo na prisão o quanto antes, já que a falta de materialidade dificulta a conclusão da denúncia. Laudos iniciais da perícia apontaram que havia sangue humano nas roupas, na bainha de uma faca e dentro do carro de Waldezar.
Porém, como não houve resultado conclusivo se o DNA era, de fato, de Thayná, o suspeito foi solto 30 dias após a prisão. A família questiona a demora e a forma como foi feita a análise do material no Instituto de Criminalística em Goiânia.
Thayná desapareceu no dia 16 de fevereiro de 2017. Ela foi vista pela última vez com o padrasto. Imagens de câmeras de segurança mostraram quando os dois saem de carro para que ele a deixasse em um ponto de ônibus na BR-040. Desde então ela não foi mais vista. No dia 25 de maio de 2017, Waldezar foi preso temporariamente suspeito do crime.
“Câmaras de vídeo mostraram toda a movimentação no dia do desaparecimento. Ela saiu de casa com ele e depois não foi mais vista. O depoimento dele foi contraditório, porque falou que tinha dado uma carona à Thayná até o ponto e não sabia mais dela”, afirmou Jussara, que morava com Waldezar desde que a filha tinha 4 anos.
“Só que temos as imagens dele voltando em casa e pegando uma mala, depois a bolsa dela com documentos e ainda a faca. Minha filha não tinha motivos para fugir de casa. Fazia faculdade de enfermagem, tinha o próprio carro e não teria motivo de pedir ajuda dele caso quisesse fugir”, completou.
O delegado responsável pelo caso, Rafael Abrão, disse que a investigação está sob sigilo judicial. Já o advogado da família de Thayná e assistente de acusação, José Carlos Carvalho, espera se reunir ainda esta semana com o promotor e a juíza que cuidam do caso para tentar fechar a denúncia com o que tem de provas até o momento.


CIDADES
Em Goiás, jogador de 14 anos morre após passar mal enquanto jogava bola com amigos
Zequinha deu seus primeiros passos com a bola aos 6 anos, quando jogava futsal. Atualmente, treinava como ponta-direita no G2 Futebol Clube, de Goiânia. Ele era o irmão mais velho entre os três filhos da família.

Um jogador de futebol identificado como Ezequiel Sena Neres, o Zequinha de 14 anos, morreu após passar mal enquanto jogava bola com amigos, em Goiânia. Ele treinava profissionalmente e chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu, informou o pai do adolescente Dione Neres.
O caso aconteceu no último sábado (8), em um condomínio próximo da saída para Senador Canedo. Conforme Dione, o seu filho estava jogando com amigos da igreja que frequenta, quando passou mal. O pai contou que rapidamente levou o filho até um hospital pediátrico, onde foi atendido.
“Ele chegou bem fraco no hospital. Os médicos tentaram restabelecer ele, mas não conseguiram. Ele tinha todos os exames, sendo apto para a atividade”, acrescentou Dione.
Conforme informações da família, o atestado de óbito diz que a causa da morte deverá ser esclarecida por exames complementares.
Orgulho
Zequinha deu seus primeiros passos com a bola aos 6 anos, quando jogava futsal. Atualmente, treinava como ponta-direita no G2 Futebol Clube, de Goiânia. Ele era o irmão mais velho entre os três filhos da família. “Menino de ouro. Craque. Inteligente”, elogiou o Dione.
“Meu garoto de ouro tinha sonho de ser empresário, queria ser bem-sucedido na vida. O desejo dele era já parar de jogar esse ano e focar em estudos. Queria ir morar sozinho cedo”, descreveu o pai.
O clube lamentou a morte do atleta nas redes sociais. “É com muita tristeza que comunicamos o falecimento do nosso atleta Ezequiel (conhecido como Zequinha). Que Deus te receba com sua alegria. Nossos sentimentos a toda sua família, e pedimos que Deus os conforte nesse momento tão difícil. Família G2 em luto”, disse em nota.
O corpo de Ezequiel foi sepultado nesta segunda-feira (10), no Cemitério Parque de Goiânia.
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