Mais uma moradora morre em confrontos no Complexo do Alemão

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Uma moradora foi atingida e morreu na manhã de hoje (22), no Conjunto de Favelas do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro. De acordo com a Secretaria de Estado da Polícia Militar, a mulher foi levada por policiais para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Segundo relatos de moradores, ela foi atingida por policiais.

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio (SES) informou que Solange Mendes da Silva chegou morta à unidade hospitalar. “A família está no hospital, sendo assistida pelo Núcleo de Atendimento à Família (NAF), com apoio de assistente social e da psicóloga. O corpo será encaminhado ao IML”, completou a nota.

Com a morte de Solange, sobe para 19 o número de pessoas que morreram na comunidade, em 24 horas. O clima é tenso no bairro, um dia depois da operação integrada das polícias Militar e Civil, que resultou ontem (22) na morte de 18 pessoas. Hoje há uma nova operação, mas o policiamento das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) da região está reforçado e atuando na comunidade.

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Moradores ainda relatam ouvir o som de tiros. A Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que, nesta manhã, uma das bases da UPP Nova Brasília “foi atacada por criminosos efetuando disparos de arma de fogo. Não houve confronto envolvendo os policiais militares que estavam no local. Após cessar o ataque criminoso, uma mulher foi encontrada ferida e foi socorrida pelos policiais militares para a UPA do Alemão. Ocorrência em andamento”, informou a secretaria.

Segundo o porta-voz da PM, tenente-coronel Ivan Blaz, o batalhão de choque está no entorno do Alemão e o tiroteio é causado pelos criminosos que querem intimidar os policiais. “A tropa da UPP está recebendo apoio do pessoal do Choque em alguns pontos das comunidades. O tiroteio são criminosos dando tiros de intimidação tentando, de alguma forma, desmobilizar o policiamento, mas não tem confronto armado, não”, afirmou à Agência Brasil.

Em uma postagem no Twitter, o jornalista e fundador do jornal comunitário Voz das Comunidades informou que, segundo relatos de moradores, a vítima de hoje foi atingida por um policial.

“Dona Solange Mendes morreu agora de manhã aqui no Complexo do Alemão, por volta das 8h30 da manhã durante ação da UPP Nova Brasília para remoção deste concreto. Segundo vizinhos, ela foi baleada por um policial que se assustou quando a moradora passava no beco”, diz a publicação.

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Operação

Ontem (21) a operação mobilizou cerca de 400 policiais militares e civis. O porta-voz da PM disse, que por questão de segurança, não pode informar quantos agentes fazem o patrulhamento hoje, mas revelou que os policiais estão espalhados em vários pontos das localidades do complexo.

O tenente-coronel disse ainda que não há como prever o que pode ocorrer ao longo do dia, mas o policiamento está colocado na região para garantir a segurança acompanhando a situação. Segundo ele, o transporte público está circulando normalmente e a madrugada não registrou ocorrências e foi “tranquila, sem estresse”.

A operação de ontem é a quarta mais letal em comunidades do Rio de Janeiro. Em junho de 2007, 19 pessoas morreram também no Complexo do Alemão; em maio de 2021 confrontos no Jacarezinho deixaram 28 mortos; e em maio deste ano, na Vila Cruzeiro, 25 pessoas morreram em confrontos.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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BRASIL

Em Goiás, mais de 100 crianças e adolescentes estão à espera de adoção

Conforme o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN), são apontados 1.058 pretendentes ativos para a adoção em Goiás.

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De acordo com os dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 460 crianças foram adotadas em Goiás desde 2019. Atualmente, em Goiás tem 748 crianças e/ou adolescentes acolhidos e 126 à espera de adoção, além de 83 já em processo de integração à família.

Não bastando os dados, o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN) aponta que no Estado existem 1.058 pretendentes ativos para a adoção, sendo eles 72,8% casados, 2,8% divorciados, 9,5% solteiros e 14,2% em união estável.

Os dados apontam que a maioria dos pretendentes na fila para adotar uma criança não possuem preferência de gênero. Já 28,5% preferem adotar meninas e 7,3% apenas o sexo masculino.

Dados no Brasil

Segundo as informações do CNJ, no Brasil já são 33.683 crianças e adolescentes acolhidos e 4.995 na fila de espera. Além disso, atualmente 6.029 estão em processo de adoção à família.

Ao todo, mais de 26 mil crianças e adolescentes já foram adotados a partir de 2019. Ainda assim, há um total de aproximadamente 35 mil pretendentes ativos à espera de um filho adotivo no País.

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