Malha aérea internacional brasileira registra expansão em outubro

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A malha aérea internacional brasileira atingiu no mês de outubro 98,32% de capacidade em relação ao mesmo período de 2019. Com 4.690 voos, este é o maior volume apresentado de viagens aéreas após o período de fechamento de fronteiras e demais restrições impostas pela pandemia de covid-19.

De acordo com a Embratur, a nova quantidade de desembarques mensais no Brasil representa um acréscimo de 10,42% em relação ao mês de setembro, e de 17,93% comparado ao mês de outubro de 2021. A perspectiva da agência de promoção do turismo no país é de aumentar o número de voos internacionais.

Segundo a Gerência de Inteligência Competitiva e Mercadológica do Turismo da Embratur, somente de janeiro a outubro de 2022, 87 novos voos entraram em operação e outras 111 frequências foram adicionadas à relação (voos adicionais de uma rota já existente). Ainda conforme dados da gerência, até julho de 2023, a previsão é de que a malha seja incrementada com 78 novos voos e 82 frequências adicionais.

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Países em destaque

A Argentina, historicamente o maior emissor de turistas ao Brasil, foi um dos países que puxou a conectividade para cima. Pela primeira vez desde 2019, superou a marca de 1 mil voos no mesmo mês, com 1.049 desembarques no país. Os voos partiram de Buenos Aires (979), Córdoba (22), Mendoza (31), Bariloche (4) e Salta (13).

Outro destaque da malha aérea internacional brasileira em outubro foi Portugal. O país europeu superou os Estados Unidos e figurou na segunda posição do ranking de chegadas ao Brasil, com 642 voos saindo de duas cidades: Lisboa (593) e Porto (49). Já os EUA enviaram ao Brasil 624 voos, com origem de nove cidades distintas.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Economia

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ECONOMIA

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos

Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

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CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos. Fotos: CRV

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.

De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.

Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.

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Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.

A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.

A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.

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