Mapa orienta exposição de produtos orgânicos em pontos de venda

Empresas do varejo que comercializam produtos orgânicos precisam manter certos cuidados previstos na legislação brasileira para evitar que os itens sejam contaminados no ambiente e também que o consumidor seja induzido a erro.
Manter produtos orgânicos misturados a produtos convencionais é proibido pelo Decreto nº 6.323, de 27 de dezembro de 2007 (veja infográfico). O artigo 12 preconiza que produtos orgânicos deverão ser protegidos continuadamente para que não se misturem com produtos não orgânicos e não tenham contato com materiais e substâncias cujo uso não esteja autorizado para a produção orgânica.
A chefe do Núcleo de Suporte à Produção Orgânica de São Paulo (Nusorg-SP), Gisele Salvador Garcia, explica que comerciantes também não devem borrifar inseticida em gôndolas onde produtos orgânicos estejam expostos. “Esse descuido pode comprometer a qualidade orgânica do produto”, afirmou.
Na semana passada, uma fiscalização de rotina do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em São Paulo coletou tomate, berinjela e abobrinha italiana em uma loja na capital paulista. As amostras serão enviadas para análise nos laboratórios do Mapa. Essas operações são uma rotina para atestar a qualidade orgânica de produtos e garantir que o consumidor esteja adquirindo alimentos certificados.
O Mapa, na atribuição de defesa do consumidor, constantemente fiscaliza os pontos de venda de produtos orgânicos, sendo a falha na exposição dos produtos orgânicos junto com produtos não orgânicos, uma das maiores incidências de autuações e aplicação de multas.
Informações à imprensa
imprensa@agro.gov.br


Agronegócio
Paraná atinge recorde histórico na produção nacional de suínos

O Paraná registrou, em 2024, a maior participação de sua história na produção nacional de suínos, conforme dados recentes da Pesquisa Trimestral de Abate de Animais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No período, foram abatidos 12,4 milhões de suínos no estado, volume que corresponde a 21,5% do total nacional.
Nos últimos dez anos, a suinocultura paranaense manteve um ritmo acelerado de expansão, com um crescimento de 79% na produção absoluta, passando de 6,9 milhões de animais abatidos em 2014 para os atuais 12,4 milhões. Esse desempenho superou a média nacional, que registrou um avanço de 55% no mesmo período.
Em termos proporcionais, o estado vem ampliando sua presença no setor há cinco anos consecutivos. A participação nacional do Paraná, que era de 19,9% em 2019, alcançou 21,5% em 2024. Com esses números, o Paraná segue como o segundo maior produtor de suínos do Brasil, ficando atrás apenas de Santa Catarina, que responde por 29,1% dos abates. A diferença entre os dois estados, no entanto, diminuiu em 0,7 ponto percentual entre 2023 e 2024, período em que o Paraná liderou o crescimento absoluto na produção de suínos e frangos.
O crescimento do setor também tem impacto direto na geração de empregos. Apenas em 2023, foram criadas 4.060 novas vagas formais nos frigoríficos paranaenses dedicados ao abate de suínos, segundo o Ministério do Trabalho. O Paraná respondeu por 67% das contratações formais realizadas no segmento no período.
Incentivos estaduais impulsionam setor
O avanço da suinocultura no Paraná está atrelado a uma série de políticas públicas de incentivo ao setor agropecuário. Um marco importante foi alcançado em maio de 2021, quando a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) concedeu ao estado o status de área livre de febre aftosa sem vacinação. Essa certificação internacional reforçou a segurança sanitária da produção e abriu novas oportunidades para a exportação da carne suína paranaense.
Desde então, o sistema de controle sanitário no estado foi aprimorado, substituindo as campanhas de vacinação obrigatória por um modelo de atualização de rebanhos, garantindo a rastreabilidade e a sanidade dos animais.
Durante a última edição do Show Rural Coopavel, em Cascavel, realizada em fevereiro deste ano, o presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Cesar Martins, destacou a importância da biosseguridade na suinocultura e na avicultura. “O mundo não compra produtos, compra sanidade. Ao manter elevados padrões sanitários e aprimorar as técnicas de produção, podemos expandir nossas exportações e conquistar novos mercados”, afirmou.
Um novo avanço foi anunciado nesta terça-feira (18), em Curitiba, com a assinatura de um acordo de cooperação técnica entre o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e a empresa argentina Biogenesis Bagó. O objetivo da parceria é transferir e internalizar tecnologia para a criação de um banco nacional de antígenos e vacinas contra febre aftosa.
“Mais uma vez, o Tecpar contribui para fortalecer a pecuária do Paraná e toda a cadeia produtiva de frangos, suínos e bovinos. Precisamos nos antecipar no combate a doenças como a febre aftosa e a brucelose, garantindo um ambiente sanitário favorável para o crescimento da nossa agropecuária”, destacou o vice-governador Darci Piana, presente no evento.
Expansão na produção de proteína animal
Além do avanço na suinocultura, o Paraná se consolidou como líder no crescimento da produção de frangos e suínos no Brasil em 2024, segundo as Estatísticas da Produção Pecuária. No comparativo com 2023, o estado ampliou sua produção em 53,3 milhões de frangos e 281,4 mil cabeças de suínos. Houve ainda crescimento nos setores de bovinocultura, produção de ovos e leite.
Na avicultura, o Paraná segue como o maior produtor nacional, com uma participação de 34,2% no mercado de frangos. Em 2024, o abate de aves cresceu 2,47% em relação ao ano anterior, totalizando 2,2 bilhões de unidades e superando o recorde de 2023, quando foram abatidos 2,15 bilhões de frangos no estado.
Com esse desempenho, o Paraná reforça sua posição como um dos principais polos da produção pecuária no Brasil, impulsionado por políticas de incentivo, avanços tecnológicos e compromisso com a sanidade animal.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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