Mato Grosso Alcança Recorde Histórico em Abate de Bovinos em 2024

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Mato Grosso registrou um marco histórico na pecuária em 2024, atingindo o maior volume de abate de bovinos já registrado no estado. De acordo com dados do boletim semanal do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgados na segunda-feira (20), foram abatidas 7,35 milhões de cabeças, conforme informações do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea). Esse número representa um aumento significativo de 19,36% em relação a 2023.

O expressivo crescimento foi impulsionado, principalmente, pelo aumento no abate de fêmeas e pela maior participação de animais jovens no total abatido. O abate de fêmeas apresentou um crescimento notável, totalizando 3,47 milhões de cabeças, um acréscimo de 23,62% em relação ao ano anterior. Com isso, a participação das fêmeas nos abates totais alcançou 47,15%, configurando o terceiro maior percentual já registrado na história do estado.

Outro destaque foi a participação recorde de animais jovens, com menos de 24 meses, que representaram 37,34% do total de bovinos abatidos. Esse índice apresentou um aumento de 7,42 pontos percentuais em relação a 2023, demonstrando uma tendência de abate de animais mais jovens. O abate de machos também registrou crescimento, somando 3,89 milhões de cabeças enviadas para o abate, com um aumento de 15,81% no comparativo anual.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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Mercado de Arroz: Preço em Queda e Expectativa por Exportações

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O mercado brasileiro de arroz continua a enfrentar uma queda acentuada nos preços, impulsionada pela colheita que avança rapidamente no país. No Rio Grande do Sul, o processo de ceifa já alcançou 26,21% da área semeada, conforme o mais recente levantamento do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). A Fronteira Oeste lidera os trabalhos, seguida pela Planície Costeira Interna, Planície Costeira Externa, Região Central, Campanha e, por último, a Zona Sul.

A aceleração da colheita, em grande parte devido às condições climáticas favoráveis, tem intensificado a oferta de arroz no mercado, o que reforça a pressão para baixo nos preços. “A maior disponibilidade do grão tem influenciado diretamente a baixa nas cotações”, afirma o analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz do Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), referência principal no mercado nacional, foi cotada em R$ 83,02 na última quinta-feira (13). Este valor representa uma queda de 6,05% em comparação à semana anterior e um recuo de 15,56% em relação ao mesmo período do mês passado. Além disso, o preço atual é 18,03% inferior ao registrado no mesmo período de 2024.

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Exportações em Perspectiva

Enquanto o mercado doméstico enfrenta a pressão da colheita, as exportações permanecem como um fator de expectativa. Há rumores sobre a saída de um navio de arroz pelo porto de Rio Grande na próxima semana, já com parte da nova safra a bordo. “Para abril, ainda não há contratos fechados, apenas embarques negociados em dezembro de 2024”, explica Oliveira. Além disso, circulam informações sobre dois novos embarques, um de 32 mil toneladas e outro de 25 mil toneladas, com detalhes ainda não definidos sobre variedades ou destinos.

No mercado internacional, o Paraguai continua com contratos firmados em 2024, com preços variando entre US$ 360 e US$ 370 por tonelada. No entanto, os preços atuais caíram para US$ 300 a US$ 310 por tonelada, o que sugere uma maior pressão sobre o mercado global. O país vizinho também realizou vendas antecipadas para embarques em fevereiro, mas não houve novos negócios relevantes desde então.

Nos Estados Unidos, a guerra comercial com o México e as políticas do governo Trump ainda são fatores a serem observados, podendo alterar fluxos de exportação e criar novas oportunidades para fornecedores de arroz de outros países. “Uma escalada na disputa comercial pode fazer com que compradores mexicanos busquem o Mercosul, o que pode beneficiar o Brasil e outros produtores da região”, finaliza Oliveira.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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