Mato Grosso do Sul projeta safra recorde de 75,3 milhões de toneladas em 2024/25

Mato Grosso do Sul deve alcançar uma produção agrícola total de 75,3 milhões de toneladas na safra 2024/25, distribuída por 7,40 milhões de hectares. O volume supera o registrado na temporada anterior, representando um crescimento de 2,5% na produção e 2,76% na área plantada.
Os dados são da Carta de Conjuntura Agropecuária da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), com base nos levantamentos do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (SIGA/MS).
O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, destacou que o avanço na produção de soja reforça a vocação agrícola do estado e demonstra a capacidade dos produtores locais de se adaptarem às novas condições do mercado.
“O desempenho da safra de soja reflete o compromisso dos produtores sul-mato-grossenses com inovação, tecnologia e sustentabilidade. Mesmo diante dos desafios climáticos, conseguimos ampliar a área cultivada e aumentar a produtividade, consolidando nosso Estado como um dos principais polos agrícolas do Brasil”, afirmou Verruck.
Culturas em destaque e projeções
O levantamento aponta que as maiores altas devem ocorrer nas culturas de amendoim (1ª safra), algodão e arroz irrigado. O crescimento do plantio de amendoim se destaca pelo aumento da área cultivada, enquanto o algodão herbáceo tem previsão de plantio entre novembro e dezembro. Já o arroz irrigado apresenta bom desempenho devido às condições climáticas favoráveis e à adoção de boas práticas de manejo.
De acordo com o SIGA/MS, a área plantada de soja em Mato Grosso do Sul deve crescer 6,8% na safra 2024/25, alcançando 4,501 milhões de hectares, com produtividade estimada em 51,7 sacas por hectare e uma produção total de 13,977 milhões de toneladas.
O secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico-Sustentável da Semadesc, Rogério Beretta, ressaltou que o sucesso da safra dependerá de estratégias para mitigar riscos climáticos. “O escalonamento do plantio será essencial para minimizar os impactos do fenômeno La Niña e outros fatores climáticos”, explicou.
Para a cultura do amendoim (1ª safra), a expectativa é de uma produção de 159,7 mil toneladas, um crescimento expressivo de 99,5% em relação ao ciclo anterior. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), esse avanço é impulsionado pelo aumento dos preços e pela construção de uma nova indústria processadora, que deve expandir o mercado e agregar valor aos derivados da cultura.
Participação nacional
Na distribuição da produção por estado, Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com 29,8% do total, seguido pelo Paraná (13,6%), Goiás (11,5%), Rio Grande do Sul (11,4%), Mato Grosso do Sul (7,9%) e Minas Gerais (5,6%). Juntas, essas regiões respondem por 79,8% da produção agrícola brasileira.
Panorama do setor pecuário
No segmento pecuário, Mato Grosso do Sul registrou um rebanho de 18 milhões de cabeças de bovinos, com uma leve retração de 1,57%. Já o efetivo de suínos cresceu 0,63%, somando 1,83 milhão de animais, enquanto o número de aves subiu expressivos 19,26%, atingindo 136 milhões. No setor de piscicultura, a produção de peixes foi de 599 mil toneladas, registrando uma queda de 35,34%.
Entre os municípios com maior destaque no setor pecuário estão Corumbá, Campo Grande, Dourados, Aquidauana, Ribas do Rio Pardo e Terenos, que concentram os maiores rebanhos do estado.
Valor da Produção Agropecuária em alta
O Valor Bruto da Produção (VBP) Agropecuária de Mato Grosso do Sul foi estimado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária em R$ 78,29 bilhões para 2025, um avanço de 17,17% em relação a 2024. No ranking nacional, o estado ocupa a sétima posição entre as 27 unidades da federação.
A agricultura representa R$ 50,218 bilhões desse total, com uma expansão de 18,02% na comparação anual, demonstrando a força produtiva do setor. As lavouras já iniciaram a colheita, com bons resultados em volume e qualidade.
Já o setor pecuário tem uma estimativa de VBP de R$ 28,071 bilhões em 2025, um crescimento de 15,68% frente a 2024, respondendo por 35,86% do VBP estadual.
Com números positivos na agricultura e na pecuária, Mato Grosso do Sul reforça sua posição como um dos principais estados produtores do Brasil, impulsionando a economia e atraindo novos investimentos para o setor agropecuário.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Receita dos Cafés do Brasil deve alcançar R$ 123,28 bilhões em 2025

A receita bruta da produção de café no Brasil para o ano-cafeeiro de 2025 está estimada em R$ 123,28 bilhões, segundo cálculos baseados nos preços médios recebidos pelos produtores nos meses de janeiro e fevereiro deste ano. Caso a projeção se confirme, o montante representará um crescimento expressivo de 53,2% em relação ao faturamento registrado em 2024, que foi de R$ 80,47 bilhões.
O café arábica deve responder por aproximadamente 70,6% da receita total, com arrecadação estimada em R$ 87,03 bilhões. Já a receita da produção de café robusta e conilon deve atingir R$ 36,25 bilhões, correspondendo a 29,4% do total estimado para o setor.
Distribuição regional da receita cafeeira
Os Cafés do Brasil são cultivados em todas as regiões do país, abrangendo cerca de 20 estados e o Distrito Federal. Entre as regiões produtoras, o Sudeste lidera amplamente o faturamento, com um valor estimado de R$ 104,60 bilhões, o que representa 84,84% do total nacional.
Na segunda posição, o Nordeste deve alcançar um faturamento de R$ 9,86 bilhões, equivalente a 8% da receita nacional. Em seguida, a Região Norte aparece com R$ 6,01 bilhões, representando 4,88% do total. O Sul ocupa a quarta posição, com um faturamento estimado em R$ 1,77 bilhão (1,45%), enquanto o Centro-Oeste completa o ranking, com R$ 1,02 bilhão, equivalente a 0,83% da receita nacional.
Crescimento expressivo do arábica e do robusta
Se as estimativas para 2025 se concretizarem, o faturamento do café arábica apresentará um crescimento de aproximadamente 50% em relação a 2024, quando a receita foi de R$ 58,27 bilhões. Já o café robusta e conilon pode registrar um aumento ainda mais expressivo, de cerca de 64%, em comparação com os R$ 22,19 bilhões faturados no ano anterior.
Os dados apresentados fazem parte do levantamento do Observatório do Café, do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. As estimativas são elaboradas mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola (SPA), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com base nas cotações do café arábica tipo 6 (bebida dura para melhor) e do café robusta tipo 6 (peneira 13 acima, com 86 defeitos).
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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