MCTI institui Comitê de Ciências Humanas e Sociais e realiza primeira reunião

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O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) realizou, nesta segunda-feira (25), a primeira reunião do Comitê de Ciências Humanas e Sociais, criado pela Portaria MCTI nº 8.496, de 9 de setembro de 2024. O comitê tem como objetivo fortalecer o debate e a formulação de políticas voltadas às ciências humanas e sociais no Brasil, promovendo um espaço permanente de diálogo entre o governo, a comunidade científica e a sociedade.

A ministra do MCTI, Luciana Santos, destacou o papel estratégico das ciências humanas e sociais no contexto atual, tecnológico e inovador. “Compreender a sociedade brasileira e seus desafios exige investimentos contínuos em pesquisa e inovação, garantindo estratégias mais eficazes para o desenvolvimento social e econômico”, afirmou.

Segundo a ministra, “reconstruímos a política de ciência e tecnologia do Brasil, recolocando-a no seu devido lugar, um espaço estratégico para o desenvolvimento do país. No entanto, enfrentamos desafios contemporâneos que afetam não apenas o Brasil, mas todas as nações do mundo. É preciso compreender a realidade e as transformações tecnológicas, usar a tecnologia para criar uma dinâmica de direitos”.

Para a secretária de Políticas e Programas Estratégicos do MCTI, Andrea Latgé, a criação do comitê representa um passo fundamental para o fortalecimento das ciências humanas e sociais no país. “Nosso objetivo é aproximar ainda mais a comunidade acadêmica e científica, promover um diálogo contínuo e construir políticas que valorizem essa área do conhecimento. O MCTI está de portas abertas para essa parceria e tem grandes expectativas quanto ao trabalho conjunto que iremos desenvolver”, disse a secretária.

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Atualmente, o comitê é composto por 11 membros de notório saber, representantes de entidades e associações de referência no campo das ciências humanas e sociais. O diretor de Programas Temáticos do MCTI, Leandro Pedron, ressaltou o papel estratégico do grupo. “Esse comitê não apenas fortalece a atuação do ministério nas ciências humanas e sociais, mas também contribui para a formulação de políticas públicas mais embasadas e eficazes. Quanto mais ouvimos os diferentes setores, mais qualificada será a tomada de decisão”, afirmou.

Chamada Pró-Humanidades em destaque

A primeira reunião do comitê também abordou a Chamada Pró-Humanidades, iniciativa voltada ao fortalecimento da pesquisa em ciências humanas e sociais, com foco na interdisciplinaridade e no impacto social do conhecimento produzido. A chamada contou com um investimento de R$ 50 milhões do FNDCT, executado pelo CNPq, e financiou 190 projetos que abrangem temas como educação, meio ambiente, comunicação, Amazônia, arte e cultura, políticas públicas e saúde.

Durante a reunião, os membros do comitê discutiram os desafios da chamada e estratégias para ampliar seu alcance e efetividade. Também foram debatidas formas de fortalecer e divulgar os resultados das pesquisas apoiadas, garantindo que os impactos dessas investigações sejam mais visíveis e acessíveis à sociedade.

A ministra Luciana Santos reforçou a importância das ciências humanas no enfrentamento dos desafios globais. “A pressão energética, as mudanças climáticas, a transformação digital e os impactos que essas mudanças causam – tanto na produção quanto na vida cotidiana – exigem uma atuação firme e coordenada. Nesse contexto, a ciência e a tecnologia ganham ainda mais relevância para compreender esses fenômenos sociais, econômicos e também subjetivos”, disse.

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“Vivemos um momento de disputa de ideias, onde a manipulação da informação atingiu um nível de sofisticação sem precedentes na história da humanidade, impulsionada pelas novas tecnologias. Precisamos compreender esses fenômenos tanto do ponto de vista tecnológico quanto social”, completou.

Os membros do comitê ainda receberam uma encomenda da ministra do MCTI, que solicitou a elaboração de uma Nota Técnica sobre a importância do lançamento de uma nova Chamada Pró-Humanidades. O documento servirá como subsídio para futuras ações do Ministério, destacando os impactos positivos da iniciativa no fortalecimento das ciências humanas e sociais e na ampliação do suporte à pesquisa interdisciplinar no país.

O Comitê de Ciências Humanas e Sociais do MCTI

Vinculado à Coordenação-Geral de Bioeconomia e Ciências Exatas, Humanas e Sociais, o comitê busca contribuir para a formulação de diretrizes que ampliem o apoio governamental à pesquisa e ao desenvolvimento científico nas humanidades e ciências sociais aplicadas.

As próximas reuniões terão foco na ampliação da divulgação da Chamada Pró-Humanidades e no aprofundamento de temas como democracia, impactos sociais das mudanças climáticas e a transversalidade das ciências humanas nas políticas públicas.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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TECNOLOGIA

Com os resultados da Finep, indústria impulsiona crescimento do PIB

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O secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luis Fernandes, recebeu na tarde desta quarta-feira (12/03) o diretor Financeiro, de Crédito e Captação da Finep, Márcio Stefani, que apresentou os números contábeis e financeiros sobre o desempenho em 2024, consolidando a posição da entidade no fomento a projetos estratégicos para o país.

A Finep alcançou sua maior carteira de crédito, somando R$ 22 bilhões, e registrou faturamento recorde de R$ 2 bilhões, com lucro líquido de R$ 815 milhões. Em 2024, foram liberados R$ 10,7 bilhões para projetos reembolsáveis, quase o dobro de 2023. A contratação de novos financiamentos cresceu para R$ 15 bilhões.

O FNDCT operou integralmente nos últimos dois anos, disponibilizando R$ 10 bilhões em 2023 e R$ 12,6 bilhões em 2024. Para 2025, a expectativa é ultrapassar R$ 20 bilhões. Uma mudança na Lei nº 11.540/2007 reduziu em 35% as taxas de empréstimos da Finep.

A Finep pagou R$ 1 bilhão em dividendos e impostos à União em 2024 e tem sido fundamental na Neoindustrialização por meio da Nova Indústria Brasil (NIB). Entre 2023 e 2024, foram aprovados R$ 24,5 bilhões para mais de dois mil projetos estratégicos, com contrapartidas elevando o valor a R$ 30 bilhões. A Finep reservou R$ 51 bilhões para os próximos anos.

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A Transição Energética recebeu mais de R$ 6 bilhões, enquanto Transformação Digital teve 718 projetos. Cadeias Agroindustriais se destacaram em 2023, somando R$ 5,7 bilhões com contrapartidas. A descentralização da Finep incluiu instituições em 25 das 27 UFs, contratando R$ 4,4 bilhões via agentes externos, com 80% dos contratos destinados a MPMEs.

O secretário-executivo do MCTI, Luis Fernandes, destacou que os resultados da Finep refletem a estabilidade do governo e seu papel na Nova Indústria Brasil. “Os resultados da Finep acompanham os resultados do Brasil. Este é um governo que dá estabilidade e previsibilidade, o que incentiva o investimento em inovação”, afirmou.

Márcio Stefani, diretor Financeiro, de Crédito e Captação da Finep ressaltou que a financiadora tem sido essencial para o crescimento do setor industrial. “A Finep é parte do crescimento da economia industrial do país. A concessão de crédito que fazemos hoje impulsiona o presente e ainda mais o futuro da indústria brasileira”, disse.

Para 2025, a Finep prevê liberar cerca de R$ 11 bilhões em crédito, ampliando os investimentos em inovação. “Temos uma nova indústria no Brasil, uma política industrial bem definida, e a Finep está totalmente alinhada com esse norte. Por isso, os resultados estão aparecendo”, concluiu o Stefani.

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Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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