Médicos promovem teleatendimento gratuito sobre diabetes nesse sábado 

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Usuários das redes sociais do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) poderão, a partir das 9h deste sábado (21), ter acesso a sessões de teleorientação gratuita sobre o diabetes, com a participação de médicos voluntários de diversas especialidades. A ação faz parte do Projeto 24 Horas pelo Diabetes, organizado pelo CBO. Para participar das sessões de teleatendimento, os interessados em tirar dúvidas sobre a doença devem se inscrever antes pelo site www.24hpelodiabetes.com.br.

A informação foi dada à Agência Brasil pelo vice-presidente do CBO e coordenador do Projeto 24 Horas pelo Diabetes, Cristiano Caixeta. Ele lembrou que o projeto foi criado pelo Conselho em abril deste ano, no auge da pandemia do novo coronavírus, e disponibilizou para a população dez salas de teleatendimento visando orientar e tirar dúvidas sobre temas relacionados à oftalmologia. Como o índice de aceitação na pandemia foi bastante elevado – 97% das pessoas deram nota 9 e 10 ao atendimento, o CBO resolveu agora em novembro, quando se celebra o Mês do Diabetes, estender o projeto a todas as especialidades afetadas pela doença.

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Consulta agendada

O interessado entra no site, preenche um formulário, escolhe um horário e recebe um link que vai levá-la, na hora agendada, a uma das salas para um bate-papo com vários especialistas. “A ideia não é trocar receita de ninguém, mas orientar , tirar dúvidas, esclarecer. Você vai poder, durante 15 minutos, conversar o que quiser sobre a sua doença, com esses médicos. É o paciente que define o tema”, informou o vice-presidente do CBO.

Dúvidas sobre como prevenir e tratar o diabetes, sinais que podem ser indicação da doença, o que um paciente de diabetes pode ou não fazer são algumas das questões que poderão ser esclarecidas pelos médicos voluntários da iniciativa. “O intuito da ação é promover o ensino. A gente vai orientar tudo que a pessoa quiser saber”. Cristiano Caixeta explicou que o projeto pretende também desmistificar informações falsas que circulam pela internet. “A gente vai colocar profissionais qualificados para poder tirar essas dúvidas dos pacientes”.

O oftalmologista esclareceu que o diabetes é uma doença que atrapalha a microvascularização de vários órgãos do corpo humano, como rins, pulmão, coração, fígado, cérebro “e o olho também”, que é um órgão extremamente vascularizado. A retinopatia diabética, por exemplo, pode provocar graves comprometimentos na qualidade da visão, afirmou.

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Corpo clínico geral

Os voluntários que participarão do projeto integram as sociedades brasileiras de Cardiologia (SBC), de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), de Diabetes (SBD), de Endocrinologia (SBE), de Pediatria (SBP), de Geriatria (SBG) e de Nefrologia (SBN), além dos conselhos de Nutrição, Enfermagem, Educação Física. “Porque a gente quer, com esse evento, abraçar esse paciente como um todo. A gente quer mostrar que o paciente é um ser único e um ser humano que deve ser olhado por todos, em um conjunto só”.

O teleatendimento vai funcionar das 9h às 17h. “É uma prestação de serviço público para bater papo, para esclarecer. Porque a gente entende que a melhor maneira de prevenir e de cuidar essa doença é com informação correta”. Segundo o vice-presidente do CBO, o chamado comércio da cura que existe atualmente é muito perigoso e propaga a venda de produtos ilícitos. “A gente tem que tomar bastante cuidado com isso”, concluiu.

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

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O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis

Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina. 

As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina. 

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O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes. 

Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente. 

Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local. 

Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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