Mercado de Café no Brasil: Preços Futuramente Elevados em Meio à Oferta Limitada

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O mercado de café iniciou o ano de 2025 com intensas flutuações, registrando máximas históricas nos preços internacionais. A escassez de oferta no Brasil, maior produtor mundial de café, juntamente com as ameaças dos Estados Unidos de aplicar tarifas sobre as exportações da Colômbia, outro grande produtor sul-americano, contribuíram para a disparada dos preços. Além disso, a valorização do real frente ao dólar, após a acentuada depreciação no final de 2024, também ajudou a sustentar os valores do grão durante o mês de janeiro.

No fechamento do mês, sem contar o pregão da última sexta-feira (31), o contrato de março na Bolsa de Nova York registrou uma alta de 16,7%, saltando de 319,75 centavos de dólar por libra-peso no final de dezembro para 373,40 centavos em 30 de janeiro. Em Londres, o café robusta apresentou uma valorização ainda mais expressiva, com alta de 17,6% no mesmo período.

Com esses aumentos, os futuros do café arábica alcançam novas máximas históricas, próximos à marca de 400 centavos, refletindo a persistente escassez de oferta e as perspectivas desfavoráveis para as safras deste ano. O mercado segue pressionado pelas apostas dos especuladores, que indicam a possibilidade de novas elevações nos preços dos contratos futuros.

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A principal causa dessa pressão é a produção insuficiente no Brasil, que responde por quase metade da produção mundial de café arábica. A severa seca enfrentada pelo país no ano passado afetou as estimativas para a safra deste ano, gerando incertezas no mercado. Embora as chuvas recentes tenham renovado algumas esperanças de que a situação não seja tão grave quanto o previsto, as previsões meteorológicas mais recentes indicam novas preocupações. A falta de chuvas em algumas regiões do Brasil e o prognóstico de períodos prolongados de seca e temperaturas elevadas nas principais áreas produtoras de café acentuam os receios dos participantes do mercado.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Tunísia Planeja Aumentar Produção de Fosfato para 14 Milhões de Toneladas até 2030

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A Tunísia anunciou nesta quarta-feira, 5 de março, a intenção de expandir sua produção de fosfato para 14 milhões de toneladas métricas até 2030, um aumento significativo de cerca de cinco vezes em relação aos níveis atuais. O plano faz parte de uma estratégia mais ampla do governo tunisiano para revitalizar o setor e fortalecer suas finanças públicas, que enfrentam sérias dificuldades.

O país, que já foi um dos principais produtores globais de fosfato, mineral essencial na fabricação de fertilizantes, viu sua participação no mercado cair drasticamente desde a revolução de 2011. Durante esse período, protestos e greves frequentes impactaram negativamente a produção, resultando em bilhões de dólares em perdas econômicas.

Atualmente, a Tunísia produz menos de 3 milhões de toneladas de fosfato anualmente, um número significativamente inferior aos 8,2 milhões de toneladas registradas em 2010. Diante dessa situação, o governo tunisiano busca recuperar sua posição no mercado internacional de fosfato, visando aproveitar o recente aumento nos preços dos fertilizantes.

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Em um comunicado divulgado após uma reunião do gabinete, as autoridades informaram que foi aprovado um programa de desenvolvimento para a produção e o transporte de fosfato, com foco na implementação de ações entre os anos de 2025 e 2030. A nota destaca que “o fosfato é uma riqueza nacional que deve retomar seu lugar de destaque, pois sempre teve um papel fundamental no fortalecimento dos recursos financeiros do país, contribuindo assim para a recuperação econômica.”

Fonte: Portal do Agronegócio

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