Mercado de Milho Enfrenta Desafios com Ausência de Vendedores e Impactos da Seca

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A seca persistente segue afetando o mercado de milho, especialmente no Rio Grande do Sul, onde a escassez de vendedores tem forçado as indústrias a reajustarem seus preços para atrair oferta. Além disso, a exportação tem começado a fazer movimentos no estado, o que também tem influenciado as negociações. As informações são da TF Agroeconômica.

Preços e Ofertas no Rio Grande do Sul

Atualmente, os preços de compra do milho variam de R$ 68,00 em Santa Rosa a R$ 74,00 em Arroio do Meio. No entanto, a presença de vendedores tem sido limitada, e quando disponíveis, eles exigem valores entre R$ 70,00 e R$ 72,00 para retiradas no interior do estado durante o mês de janeiro. A exportação tem feito ofertas pontuais, com preço indicado de R$ 80,00 para entrega em fevereiro e pagamento previsto para meados de março. No entanto, os preços nas praças de pedra de Panambi se mantiveram em R$ 65,00 a saca.

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Influência do Dólar e Importações

A recente elevação do dólar, que ultrapassou a marca de R$ 6,00, resultou em uma diminuição significativa nas importações de milho de Santa Catarina. Embora a safra de verão do Rio Grande do Sul tenha começado a ser colhida, garantindo algum abastecimento para o estado vizinho, a importação de milho do Paraguai e da Argentina permanece essencial para suprir as demandas locais. No Porto de São Francisco do Sul, as ofertas de milho estão em torno de R$ 72,50 para entrega em agosto e pagamento em setembro, com variações para entregas posteriores. Em Imbituba, o preço CIF do milho spot está cotado a R$ 80,00, com entrega prevista para fevereiro e pagamento no final de abril.

Situação no Paraná

No Paraná, o mercado de milho tem enfrentado atrasos na colheita, o que impacta a oferta do produto. As ofertas para o milho spot no interior do estado estão em torno de R$ 67,00 a saca. No Porto de Paranaguá, as ofertas para a safrinha giram entre R$ 72,50 e R$ 73,00, com entregas previstas para os meses de agosto e setembro, com pagamento nos meses seguintes.

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Tendências no Mato Grosso do Sul

No Mato Grosso do Sul, de acordo com a Aprosoja/MS, o preço médio da saca de milho registrou uma valorização de 4,78% entre 9 e 13 de janeiro de 2025, alcançando R$ 62,75 no dia 13. Contudo, a comercialização da segunda safra de milho de 2024 está 3,54 pontos percentuais abaixo do mesmo período de 2024, com 76% da produção já negociada. Em termos de preços locais, as cotações apresentaram queda generalizada. Em Campo Grande, a saca está cotada a R$ 62,50, enquanto Chapadão registra R$ 59,60 e Dourados caiu para R$ 60,10. Outras regiões, como Maracaju, Ponta Porã, São Gabriel do Oeste e Sidrolândia, apresentam preços inferiores a R$ 59,40.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Projeção de Produção de Trigo no Brasil para a Safra 2025/26 Deve Alcançar 8,975 Milhões de Toneladas

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A StoneX divulgou sua primeira estimativa para a safra 2025/26 de trigo no Brasil, apontando para um aumento de 17,3% na produção, que deve alcançar 8,975 milhões de toneladas. Embora a previsão seja positiva no que tange à produção, o levantamento indica uma redução na área destinada ao cultivo do cereal em comparação com a safra anterior.

A principal razão para a diminuição da área plantada está relacionada às preocupações com as condições climáticas, dificuldades no acesso ao crédito e frustrações decorrentes das safras passadas. Embora os incentivos de preços mais altos não tenham sido suficientes para compensar as dificuldades enfrentadas pelos produtores, a expectativa é de que a área nacional sofra uma redução de cerca de 5%, impulsionada pela queda nos estados do Rio Grande do Sul e Paraná.

Entretanto, há um cenário positivo para outros estados, como Santa Catarina, Minas Gerais e Goiás, que devem apresentar aumento na área cultivada, compensando parcialmente as perdas nas principais regiões produtoras. Além disso, espera-se uma recuperação na produtividade do trigo, após um ciclo marcado por secas prolongadas, chuvas e geadas no sul do Brasil em 2024.

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No que diz respeito ao mercado nacional, a possível elevação na produção deve reduzir significativamente a necessidade de importações, com os volumes previstos ficando abaixo das 6 milhões de toneladas. No entanto, a moagem deve seguir um ritmo mais lento no início de 2025, refletindo uma menor demanda interna por trigo, com uma expectativa de queda de 1,5% nas aquisições em relação ao ano anterior.

As exportações, por outro lado, devem ser favorecidas pela maior produção, com o Rio Grande do Sul se destacando no aumento de sua capacidade exportadora. A recuperação das atividades no terminal portuário afetado pelas enchentes em maio de 2024 permitirá uma ampliação nas remessas ao exterior. O cenário cambial também se apresenta favorável, com perspectivas de alta no valor do dólar, o que torna o trigo brasileiro mais competitivo no mercado internacional.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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