Mercado de milho inicia terça-feira com leves altas em Chicago e B3

Os preços futuros do milho apresentaram oscilações mistas na Bolsa Brasileira (B3) na manhã desta terça-feira (28). Por volta das 10h14 (horário de Brasília), as cotações variavam entre R$ 70,94 e R$ 74,82. O contrato para vencimento em março de 2025 registrava queda de 0,31%, sendo negociado a R$ 74,82, enquanto o vencimento para maio/25 estava cotado a R$ 74,70, com leve alta de 0,01%. O contrato de julho/25 tinha valorização de 0,14%, sendo negociado a R$ 70,94.
Mercado Externo
No mercado internacional, os preços futuros do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) abriram a terça-feira com leves ganhos, operando em campo positivo por volta das 10h02 (horário de Brasília). O contrato para março de 2025 foi cotado a US$ 4,84, com alta de 2,00 pontos, o de maio/25 estava em US$ 4,94, com valorização de 2,00 pontos, enquanto o contrato de julho/25 foi negociado a US$ 4,96, com ganho de 2,50 pontos. O contrato para setembro/25 atingiu US$ 4,61, com alta de 1,00 ponto.
De acordo com o site internacional Successful Farming, os contratos futuros de milho e trigo apresentaram uma alta cautelosa durante a noite, impulsionada por compras técnicas e pela previsão de clima potencialmente adverso na região do Mar Negro.
Tony Dreibus, analista da Successful Farming, explicou que “investidores que estavam vendidos ou apostavam em preços mais baixos provavelmente recompraram contratos e fecharam posições após a queda dos futuros na sessão de ontem”.
Em relação às condições climáticas, o meteorologista agrícola Don Keeney, da Maxar, apontou que o tempo seco na Ucrânia e no sul da Rússia deve persistir ao longo da semana, embora as temperaturas amenas reduzam qualquer preocupação com a matança de inverno na região.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Mercado de Arroz: Preço em Queda e Expectativa por Exportações

O mercado brasileiro de arroz continua a enfrentar uma queda acentuada nos preços, impulsionada pela colheita que avança rapidamente no país. No Rio Grande do Sul, o processo de ceifa já alcançou 26,21% da área semeada, conforme o mais recente levantamento do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). A Fronteira Oeste lidera os trabalhos, seguida pela Planície Costeira Interna, Planície Costeira Externa, Região Central, Campanha e, por último, a Zona Sul.
A aceleração da colheita, em grande parte devido às condições climáticas favoráveis, tem intensificado a oferta de arroz no mercado, o que reforça a pressão para baixo nos preços. “A maior disponibilidade do grão tem influenciado diretamente a baixa nas cotações”, afirma o analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.
Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz do Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), referência principal no mercado nacional, foi cotada em R$ 83,02 na última quinta-feira (13). Este valor representa uma queda de 6,05% em comparação à semana anterior e um recuo de 15,56% em relação ao mesmo período do mês passado. Além disso, o preço atual é 18,03% inferior ao registrado no mesmo período de 2024.
Exportações em Perspectiva
Enquanto o mercado doméstico enfrenta a pressão da colheita, as exportações permanecem como um fator de expectativa. Há rumores sobre a saída de um navio de arroz pelo porto de Rio Grande na próxima semana, já com parte da nova safra a bordo. “Para abril, ainda não há contratos fechados, apenas embarques negociados em dezembro de 2024”, explica Oliveira. Além disso, circulam informações sobre dois novos embarques, um de 32 mil toneladas e outro de 25 mil toneladas, com detalhes ainda não definidos sobre variedades ou destinos.
No mercado internacional, o Paraguai continua com contratos firmados em 2024, com preços variando entre US$ 360 e US$ 370 por tonelada. No entanto, os preços atuais caíram para US$ 300 a US$ 310 por tonelada, o que sugere uma maior pressão sobre o mercado global. O país vizinho também realizou vendas antecipadas para embarques em fevereiro, mas não houve novos negócios relevantes desde então.
Nos Estados Unidos, a guerra comercial com o México e as políticas do governo Trump ainda são fatores a serem observados, podendo alterar fluxos de exportação e criar novas oportunidades para fornecedores de arroz de outros países. “Uma escalada na disputa comercial pode fazer com que compradores mexicanos busquem o Mercosul, o que pode beneficiar o Brasil e outros produtores da região”, finaliza Oliveira.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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