Mercado de trigo no Sul avança lentamente, com negociações pontuais

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O mercado de trigo no Rio Grande do Sul mantém um ritmo moderado, com os moinhos locais concentrando suas operações na segunda quinzena de março. Segundo informações da TF Agroeconômica, as posições para fevereiro já estão praticamente definidas, e os agentes começam a planejar as compras para o próximo mês. No segmento de exportação, os compradores ajustam suas aquisições de acordo com as nomeações de navios.

Os preços do trigo no mercado interno, para embarque entre 15 de fevereiro e 15 de março, oscilam entre R$ 1.280,00 e R$ 1.330,00, com produtos de maior qualidade atingindo R$ 1.350,00. No Porto, o trigo Milling, com entrega e pagamento previstos para o fim de fevereiro, foi cotado a R$ 1.310,00, mas sem registros expressivos de negociações.

Em Santa Catarina, o mercado segue estável e com baixa liquidez, impactado pelas dificuldades na venda de farinhas industriais. Os preços das farinhas variam entre R$ 1.400,00 e R$ 1.500,00 CIF, dependendo da localidade. Já o trigo importado continua sendo comercializado, com valores superiores a R$ 1.700,00 no porto e chegando a R$ 1.800,00 no interior. No mercado físico, o preço da saca variou entre R$ 69,00 e R$ 74,33, conforme a região.

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No Paraná, a dinâmica segue semelhante, com os moinhos adquirindo apenas o necessário para manter os estoques a custos mais baixos. As ofertas estão na faixa de R$ 1.400,00 a R$ 1.500,00 CIF, mas ainda distantes das expectativas dos vendedores. O trigo importado tem sido negociado entre US$ 280 e US$ 290 por tonelada, posto no porto. O preço da saca no estado registrou leve alta de 0,22%, chegando a R$ 72,88, elevando o lucro médio do triticultor para aproximadamente 6,11%.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Nagro impulsiona o acesso ao crédito rural por meio da tokenização de ativos

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A Nagro, agrofintech brasileira especializada em oferecer crédito para produtores rurais, ingressou no universo da digitalização de ativos e, em pouco tempo, já concretizou mais de 600 operações de tokenização. Essa inovação tem ampliado as oportunidades de financiamento e facilitado o acesso ao mercado financeiro para pequenos e médios produtores rurais, promovendo a modernização e diversificação das fontes de crédito no setor agropecuário.

Com tecnologia em seu cerne, a Nagro conecta o agronegócio ao mercado financeiro, o que tem proporcionado expansão tanto no Brasil quanto no exterior. Segundo Leonardo Rodovalho, COO e cofundador da Nagro, a tokenização tem o poder de democratizar o acesso ao capital, impulsionar a produção e abrir portas para mercados antes inacessíveis. “A grande vantagem da tecnologia, especialmente da tokenização, está em sua descentralização. No setor financeiro, ela oferece mais transparência e segurança para as empresas que atuam de forma séria, além de fortalecer o mercado e fomentar novos modelos de negócios, permitindo uma expansão além das fronteiras tradicionais”, explica.

A empresa disponibiliza um modelo de captação de recursos que permite investimentos a partir de R$ 25, ampliando o acesso para pequenos investidores e democratizando oportunidades anteriormente restritas a grandes instituições financeiras. Por meio de tokens lastreados em ativos agropecuários, investidores podem aplicar diretamente no setor, criando um ecossistema mais dinâmico e acessível. Essa inovação reduz a dependência do crédito convencional e fortalece a liquidez e estabilidade do setor, ao atrair diferentes perfis de investidores.

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A tokenização tem se consolidado como uma ferramenta eficiente de captação de recursos no agronegócio, oferecendo rendimentos mais atraentes com menor capital inicial. Essa solução simplifica o acesso de empresas de menor porte ao mercado financeiro, reduzindo custos e democratizando as oportunidades de crédito. A tecnologia tem fortalecido a estabilidade do setor ao abrir portas para fontes alternativas de financiamento e diminuir despesas operacionais.

De acordo com um relatório da gestora de ativos Alliance Bernstein, a tokenização tem grande potencial de crescimento, com estimativas apontando para a criação de um mercado global de US$ 5 trilhões até 2028. O Brasil, nesse cenário, destaca-se com uma aceleração no processo. Pesquisa da plataforma de pagamentos Adyen revelou que a adoção da tokenização por empresas brasileiras supera em 56% a média global.

A diversificação do crédito proporcionada pela tokenização contribui para a redução da inadimplência, tornando o financiamento mais acessível e viável para produtores e empresas do agronegócio. “Ao conectar o agronegócio ao mercado de capitais de maneira direta e eficiente, a tokenização fomenta uma nova cultura de investimento e representa uma mudança de paradigma, incentivando produtores e investidores a adotarem uma visão de longo prazo”, projeta Rodovalho.

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Embora a tokenização tenha o potencial de atrair investimentos globais para o agronegócio brasileiro e facilitar a conversão de commodities em ativos digitais, tornando as negociações mais ágeis e acessíveis, o setor ainda enfrenta desafios. A evolução das visões dos produtores e a profissionalização da gestão são aspectos essenciais para a adoção e escalabilidade dessa tecnologia.

Para viabilizar essa transformação, uma regulamentação clara é fundamental. A Resolução CVM 88 cumpre esse papel ao estabelecer diretrizes para ofertas de valores mobiliários via crowdfunding, reduzindo custos e burocracia, ao mesmo tempo em que oferece segurança jurídica para investidores e emissores. Esta regulamentação acelera a adoção da tokenização no agronegócio e impulsiona uma nova era de investimentos no setor.

Fonte: Portal do Agronegócio

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