Mercados asiáticos disparam com novo impulso da inteligência artificial e fusão no setor financeiro

Os mercados acionários da China e de Hong Kong registraram forte alta nesta quarta-feira (26), impulsionados pelo avanço do setor de tecnologia, que ganhou novo fôlego com o desenvolvimento de inteligência artificial (IA), e pelo otimismo no mercado financeiro diante da possível fusão entre China International Capital Corp (CICC) e China Galaxy Securities.
No fechamento, o índice de Xangai subiu 1,02%, aproximando-se da máxima desde dezembro de 2024, enquanto o CSI300, que reúne as maiores empresas listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,87%. Em Hong Kong, o Hang Seng teve um salto de 3,27%, interrompendo dois dias de perdas consecutivas.
O setor de tecnologia liderou os ganhos, com destaque para o Alibaba, que valorizou 4,8% após anunciar que tornará público seu modelo de IA para geração de vídeos e imagens. A Meituan teve alta de 9,8%, enquanto a JD.com avançou 8,5%. Esse movimento seguiu um anúncio semelhante da startup DeepSeek, que está acelerando o lançamento de seu modelo de IA de próxima geração, o R2.
“O otimismo com a IA ainda sustenta a reavaliação do setor de tecnologia na China. Esse movimento deve continuar após um período de consolidação”, afirmou Kenny Ng, estrategista da Everbright Securities International.
No setor financeiro, as ações das corretoras chinesas dispararam após a notícia de que a CICC e a Galaxy Securities estão em processo de fusão, criando a terceira maior corretora do país. Os papéis das duas empresas saltaram quase 20% em Hong Kong, enquanto suas ações listadas em Xangai atingiram o limite diário de alta de 10%. O subíndice financeiro avançou 1,3%, impulsionado ainda pela elevação das metas de preço dos bancos chineses pelo Morgan Stanley.
Desempenho dos mercados na Ásia
- Tóquio: Nikkei recuou 0,25%, a 38.142 pontos.
- Hong Kong: Hang Seng subiu 3,27%, a 23.787 pontos.
- Xangai: SSEC avançou 1,02%, a 3.380 pontos.
- Shenzhen: CSI300 cresceu 0,87%, a 3.959 pontos.
- Seul: KOSPI valorizou 0,41%, a 2.641 pontos.
- Taiwan: TAIEX subiu 0,50%, a 23.402 pontos.
- Cingapura: Straits Times caiu 0,20%, a 3.908 pontos.
- Sydney: S&P/ASX 200 recuou 0,14%, a 8.240 pontos.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Mercado de Arroz: Preço em Queda e Expectativa por Exportações

O mercado brasileiro de arroz continua a enfrentar uma queda acentuada nos preços, impulsionada pela colheita que avança rapidamente no país. No Rio Grande do Sul, o processo de ceifa já alcançou 26,21% da área semeada, conforme o mais recente levantamento do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). A Fronteira Oeste lidera os trabalhos, seguida pela Planície Costeira Interna, Planície Costeira Externa, Região Central, Campanha e, por último, a Zona Sul.
A aceleração da colheita, em grande parte devido às condições climáticas favoráveis, tem intensificado a oferta de arroz no mercado, o que reforça a pressão para baixo nos preços. “A maior disponibilidade do grão tem influenciado diretamente a baixa nas cotações”, afirma o analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.
Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz do Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), referência principal no mercado nacional, foi cotada em R$ 83,02 na última quinta-feira (13). Este valor representa uma queda de 6,05% em comparação à semana anterior e um recuo de 15,56% em relação ao mesmo período do mês passado. Além disso, o preço atual é 18,03% inferior ao registrado no mesmo período de 2024.
Exportações em Perspectiva
Enquanto o mercado doméstico enfrenta a pressão da colheita, as exportações permanecem como um fator de expectativa. Há rumores sobre a saída de um navio de arroz pelo porto de Rio Grande na próxima semana, já com parte da nova safra a bordo. “Para abril, ainda não há contratos fechados, apenas embarques negociados em dezembro de 2024”, explica Oliveira. Além disso, circulam informações sobre dois novos embarques, um de 32 mil toneladas e outro de 25 mil toneladas, com detalhes ainda não definidos sobre variedades ou destinos.
No mercado internacional, o Paraguai continua com contratos firmados em 2024, com preços variando entre US$ 360 e US$ 370 por tonelada. No entanto, os preços atuais caíram para US$ 300 a US$ 310 por tonelada, o que sugere uma maior pressão sobre o mercado global. O país vizinho também realizou vendas antecipadas para embarques em fevereiro, mas não houve novos negócios relevantes desde então.
Nos Estados Unidos, a guerra comercial com o México e as políticas do governo Trump ainda são fatores a serem observados, podendo alterar fluxos de exportação e criar novas oportunidades para fornecedores de arroz de outros países. “Uma escalada na disputa comercial pode fazer com que compradores mexicanos busquem o Mercosul, o que pode beneficiar o Brasil e outros produtores da região”, finaliza Oliveira.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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