Mercados chineses recuam em meio à contração industrial e preocupações tarifárias

Os principais índices acionários da China encerraram em queda nesta segunda-feira, véspera do feriado do Ano Novo Lunar. O movimento foi impulsionado por uma inesperada contração na atividade industrial do país e pela persistência de preocupações relacionadas às tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos, apesar dos esforços do governo chinês para estimular a entrada de capital no mercado.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 0,41%, enquanto o índice SSEC, em Xangai, fechou com leve queda de 0,06%. Já em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 0,66%, impulsionado por ganhos no setor de tecnologia.
Contração industrial surpreende analistas
Dados divulgados indicaram que a atividade industrial da China apresentou em janeiro seu pior desempenho desde agosto, com destaque para a queda do índice de novos pedidos de exportação, que atingiu o menor nível desde março do ano anterior. “Parte dessa contração pode ser atribuída à redução da demanda externa”, avaliou Zhiwei Zhang, presidente da Pinpoint Asset Management.
Tarifas e incertezas globais
Adicionalmente, as declarações do então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a possibilidade de tarifas e sanções à Colômbia — posteriormente suspensas após a assinatura de um acordo — trouxeram à tona a seriedade de sua postura em relação às medidas tarifárias.
Segundo análise do Morgan Stanley, os riscos tarifários em relação à China foram postergados, mas não eliminados. O banco estima que a tarifa média ponderada sobre produtos chineses poderá subir de 10% no final de 2024 para 26% até o final de 2025 e 36% em 2026.
Sinais de estímulo econômico
Apesar do cenário de incertezas, os mercados receberam positivamente os indícios de maior participação institucional no mercado de ações. Na semana passada, o governo chinês anunciou metas para atrair capital de longo prazo, envolvendo seguradoras e fundos mútuos.
Panorama de outros mercados asiáticos
- Tóquio: o índice Nikkei caiu 0,9%, encerrando em 39.565,80 pontos.
- Hong Kong: o índice Hang Seng avançou 0,66%, fechando em 20.197 pontos.
- Xangai: o índice SSEC registrou queda de 0,06%, para 3.250 pontos.
- Seul, Taiwan e Sydney: não registraram operações.
- Cingapura: o índice Straits Times recuou 0,20%, para 3.796 pontos.
As oscilações nos mercados refletem um cenário de cautela diante das incertezas econômicas globais e das pressões geopolíticas, especialmente no contexto da relação comercial entre China e Estados Unidos.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Inovação no Cerrado: Startup Desenvolve Índice de Maturidade Microbiológica para Latossolos

A startup Biotech B4A, que integra o projeto Agro Bioma Brasil, concluiu um estudo inovador sobre a avaliação microbiológica dos latossolos do cerrado brasileiro. A pesquisa resultou na criação de um banco de dados abrangente e no desenvolvimento do primeiro índice de qualidade microbiológica do solo, fundamentado em metagenômica, no Brasil. Esta conquista traz avanços significativos para o biomonitoramento da microbiota do solo nos sistemas de soja presentes nesse bioma.
O estudo, realizado ao longo de um ano em colaboração com produtores rurais e consultorias, envolveu a coleta de amostras de solo de diversas regiões do cerrado, incluindo áreas com solos saudáveis e degradados. As coletas foram feitas com base na indicação dos próprios produtores, que apontaram talhões mais produtivos, aqueles que já adotam práticas de manejo regenerativo, bem como as áreas em processo de degradação, que passaram por uso intenso de defensivos, fertilizantes químicos e pastagem. Além disso, a pesquisa incluiu a obtenção de dados físico-químicos e imagens de satélite.
De acordo com Robert Cardoso de Freitas, Chief Technology Officer (CTO) da B4A e Mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental, uma análise multivariada foi realizada para entender as variações possíveis nos microbiomas do cerrado. “Essa análise nos revelou diferentes composições que se assemelham em aspectos ecológicos. Utilizando os dados fornecidos pelos produtores, associamos essas composições ao histórico de uso das áreas, a fim de entender se são reflexo de práticas regenerativas ou tradicionais”, explicou Cardoso.
O estudo avançou ainda mais ao classificar os microbiomas em uma escala que indica o grau de maturidade microbiológica do solo, variando de C- a A+. A comparação entre talhões classificados como C e A revelou diferenças de produtividade de até 30%, além de uma relação linear com o acúmulo de matéria orgânica e fósforo disponível para as plantas.
Essa classificação permitirá que os produtores realizem manejos mais assertivos do solo. “Solos classificados no nível C apresentam fortes evidências de impactos físicos e químicos inadequados que prejudicam diversos microrganismos benéficos. Tais solos são caracterizados por problemas como acidificação, salinização e compactação. Já microbiomas no nível B não apresentam sinais de degradação severa, mas têm desbalanceamentos no uso de nutrientes e carbono, prejudicando a maturação completa. Por fim, no nível A, as comunidades microbiológicas são altamente resilientes e capazes de se autorregular, inibindo patógenos”, detalhou Cardoso. O especialista enfatizou que características edafoclimáticas sempre devem ser consideradas ao classificar a maturidade microbiológica, o que torna a estratificação de dados tão relevante para a precisão dos diagnósticos e manejos.
A análise do microbioma do solo já é uma prática consolidada entre os produtores rurais, sendo um parâmetro fundamental para a adoção de práticas regenerativas e o uso de bioinsumos. “O diagnóstico é simples: enviamos um kit para o produtor, que coleta as amostras e as envia de volta. Realizamos a extração de DNA e sequenciamento de fungos e bactérias. Esse processo evolui o trabalho laboratorial com a inteligência de análise de dados, tornando os resultados mais aplicáveis na prática”, explicou Cardoso.
A coleta pode ser feita em qualquer período da operação agrícola, mas, por questões práticas, os momentos de entressafra são os mais indicados. Os resultados laboratoriais ficam disponíveis para os produtores entre 30 e 45 dias após o envio das amostras.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
- 5 dias atrás
Em São José dos Bandeirantes, guia de pesca pega peixe de 120 quilos e com cerca de 2 metros no Rio Araguaia
- ESTADO4 dias atrás
Como está a ponte que liga Rialma a Nova Glória na BR-153? Assista
- PLANTÃO POLICIAL3 dias atrás
Resgatados 40 cavalos em abatedouro clandestino especialista em “hambúrgueres”, em Anápolis
- PLANTÃO POLICIAL3 dias atrás
Homem mata esposa e se mata em seguida
- CIDADES4 dias atrás
Agricultora de Ceres colhe manga com 2 quilos
- Acidente1 dia atrás
Acidente com carro de luxo tira vida de médico na BR-060, em Anápolis; Assista
- 6 dias atrás
Polícia encontra jornalista morto e com mãos amarradas e amordoçado
- ESTADO4 dias atrás
Nota de pesar pela morte do policial civil Rafael da Gama Pinheiro