MG Club do Brasil promove rali com modelos clássicos em São Paulo
O MG Club do Brasil promove no próximo dia 24 de setembro (sábado) o Rally do Whisky, 107º raid do clube multimarca de carros clássicos fundado em 1983 e sediado em São Paulo.
Realizado pela terceira vez, o Rally do Whisky desta vez será válido como quarta etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica organizado pela Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA).
A largada do Rally do Whisky acontecerá às 9 horas da manhã no estacionamento do Ecoparada Madero, no km 44,5 da Rodovia Castelo Branco, com chegada do primeiro carro prevista para as 14 horas no restaurante Montanhas do Japi, em Jundiaí, onde acontecerá a cerimônia de premiação.
O nome “Rally do Whisky” se deve à parada na Catedral do Whisky , uma das maiores coleções particulares da bebida do mundo.
No regulamento da FBVA , os participantes são divididos em duas categorias. Na Clássicos , os automóveis são subdivididos em cinco classes: Vintage & Pós-Vintage (fabricados até 1945), Pós-Guerra (modelos de 1946 a 1960), Contemporâneos I (1961 a 1970), Contemporâneos II (1971 a 1980) e Contemporâneos III (fabricados entre 1981 e o limite de 30 anos de fabricação – atualmente, 1992).
Os participantes da Clássicos devem navegar utilizando somente cronômetros (mecânicos ou digitais), planilhas pré-impressas e calculadoras não programáveis e não modificadas. Na categoria Pro , o equipamento de navegação é livre e todos os modelos (obrigatoriamente fabricados há 30 anos ou mais) concorrem juntos.
As inscrições para o Rally do Whisky podem ser feitas no site https://www.fbva.org.br/cbr- etapas.php e são efetivadas com o pagamento da taxa de R$ 850 que inclui o valor do almoço para a dupla.
Fonte: IG CARROS
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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