Microempresários da área de alimentação terão capacitações no Rio

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Microempreendedores fluminenses que atuam no setor de alimentação podem se inscrever para a série de treinamentos gratuitos que o Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa no estado do Rio de Janeiro (Sebrae-RJ) promoverá, pelo whatsapp, por meio do Programa Crescendo Juntos Microempreendedor.
 
As inscrições já estão abertas no site do Sebrae. Os treinamentos são voltados para os microempreendedores individuais (MEIs), pequenos negócios e potenciais empresários do segmento de alimentação fora de casa, para que estejam melhor preparados para o período pós-pandemia. As vagas são limitadas. As primeiras aulas estão previstas para os dias 24 e 26 deste mês e abordarão os temas Marketing digital e Formalização do MEI, respectivamente. Cada turma deverá ter até 250 participantes.

As capacitações irão até maio. A expectativa do Sebrae-RJ é atender cerca de mil negócios gratuitamente. Além das capacitações, serão oferecidas 100 consultorias individuais sobre marketing digital para os participantes do programa. A analista do Sebrae-RJ Louise Nogueira destacou que embora o projeto seja prioritariamente destinado ao MEI e potenciais empresários, “também poderão ser atendidos donos de microempresas e de empresas de pequeno porte que atuam no segmento em todo o estado”.

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Louise informou que ambulantes, donos de carrinhos de lanche, barraquinhas e foodtrucks, entre outros, que ainda não se formalizaram, poderão esclarecer dúvidas e conhecer todos os benefícios e obrigações do microempreendedor individual durante o treinamento. Além das aulas, estão previstos dois webinars (videoconferências com objetivo educacional) nos meses de abril e maio, sobre Empreendedorismo feminino e Boas práticas nos serviços de alimentação.

Programa

O Programa Crescendo Juntos Microempreendedor do Sebrae é uma parceria com a Coca-Cola Brasil e outras organizações. Na primeira fase, o programa pretende mobilizar até 110 mil microempreendedores do setor de alimentação nos estados do Rio de Janeiro, de São Paulo e da Bahia.

Maiores informações podem ser obtidas no site do programa, ou por meio do aplicativo Crescendo Juntos Microempreendedor”, disponível para celulares Android e Apple.

Edição: Graça Adjuto

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ECONOMIA

Regulamentação da reforma tributária prevê alíquota média de 26,5%

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Quatro meses após a promulgação da reforma tributária, o governo enviou o primeiro projeto de lei complementar com a regulamentação dos tributos sobre o consumo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou a proposta ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), no início da noite desta quarta-feira (24).

A proposta prevê alíquota média do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) de 26,5%, podendo variar entre 25,7% e 27,3%, informou o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy. Atualmente, os bens e os serviços brasileiros pagam, em média, 34% de tributos federais, estaduais e municipais.

Com 306 páginas e cerca de 500 artigos, o projeto de lei complementar precisa de maioria absoluta, 257 votos, para ser aprovado. Em pronunciamento no Salão Verde da Câmara dos Deputados, Haddad disse ter recebido o compromisso de Lira de votar a proposta no plenário da Casa até o recesso legislativo do meio do ano, previsto para a metade de julho.

“As pessoas podem se assustar um pouco. São cerca de 300 páginas e 500 artigos, mas isso substitui uma infinidade de leis que estão sendo revogadas e substituídas por um dos sistemas tributários que será um dos mais modernos do mundo”, declarou o ministro.

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Segundo Haddad, a alíquota média pode ficar menor que os 26,5% estimados porque o sistema tributário brasileiro será completamente digitalizado, o que coíbe fraudes e aumenta a base de arrecadação.

“Haverá a combinação virtuosa entre dois elementos dessa reforma. O primeiro é a adoção de um imposto de valor agregado, que substitui vários impostos. O segundo elemento é que teremos um sistema tributário totalmente digital. Com a ampliação da base de contribuintes, poderemos ter uma alíquota mais razoável”, comentou o ministro.

Outros benefícios apontados por Haddad são o fim da cumulatividade (cobrança em cascata) dos tributos e a não exportação de impostos.

“Mesmo com as exceções que a emenda constitucional trouxe, a alíquota pode ser reduzida [em relação a hoje]. Os investimentos no Brasil serão desonerados, as exportações serão desoneradas, os produtos mais populares, sejam alimentos, sejam produtos industrializados consumidos pelos mais pobres, terão um preço melhor”, completou Haddad.

Senado

Após a entrega do projeto na Câmara, Haddad foi entregar um exemplar impresso na residência oficial do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Nesta quinta-feira (25), às 10h, o secretário Appy e técnicos da pasta darão entrevista coletiva para explicar os detalhes da regulamentação da reforma tributária.

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O projeto entregue nesta quarta-feira inclui a regulamentação do IBS; da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), tributo federal sobre o consumo; o Imposto Seletivo, que incidirá sobre produtos com risco à saúde e ao meio ambiente; e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que incidirá sobre mercadorias concorrentes das produzidas na Zona Franca de Manaus.

Os temas mais polêmicos são a desoneração da cesta básica e a lista de produtos que terão a cobrança do Imposto Seletivo, cujos detalhes serão revelados nesta quinta. A reforma aprovada no ano passado deixou para o projeto de lei complementar decidir se, por exemplo, alimentos processados e ricos em açúcar sofrerão a cobrança do imposto.

Ao sair da reunião, Haddad se disse confiante na aprovação do projeto ainda este ano, apesar de reconhecer que o Senado terá dificuldade de votar a proposta por causa das eleições municipais de outubro. “Como aconteceu no ano passado, ninguém dizia que uma emenda esperada há 40 anos pudesse ser promulgada. E o presidente Pacheco presidiu a solenidade de promulgação para a felicidade do país, que esperava muitas décadas por isso”, afirmou.

Fonte: EBC Economia

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