Milho acompanha valorização da soja e opera em alta em Chicago

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Os contratos futuros do milho iniciaram a quinta-feira (6) em território negativo na Bolsa Brasileira (B3), com as principais cotações oscilando entre R$ 72,10 e R$ 77,87 por volta das 9h35 (horário de Brasília).

O vencimento para março de 2025 registrava R$ 77,87, com leve recuo de 0,05%, enquanto o contrato para maio do mesmo ano era negociado a R$ 76,98, queda de 0,36%. Já a referência para julho/25 operava em R$ 72,10, apresentando desvalorização de 0,21%.

Mercado externo

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços internacionais do milho futuro registravam ganhos modestos na manhã desta quinta-feira. Por volta das 9h50 (horário de Brasília), os principais contratos registravam avanços.

O vencimento março/25 era cotado a US$ 4,95, com alta de 1,75 pontos, enquanto o contrato para maio/25 subia 1,25 pontos, sendo negociado a US$ 5,06. Já as posições para julho/25 e setembro/25 registravam US$ 5,08 (+1,25 pontos) e US$ 4,71 (+0,50 pontos), respectivamente.

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De acordo com o portal Successful Farming, os contratos futuros da soja registraram alta durante as negociações noturnas, impulsionados pelo arrefecimento das preocupações sobre possíveis tarifas retaliatórias da China às exportações norte-americanas de oleaginosas, movimento que também refletiu no milho.

Paralelamente, a produção de etanol nos Estados Unidos atingiu o maior nível em mais de dois meses no período encerrado em 31 de janeiro, conforme dados da Energy Information Administration (EIA).

“A produção do biocombustível aumentou para uma média de 1,112 milhão de barris por dia, frente a 1,015 milhão na semana anterior, atingindo o maior patamar desde 22 de novembro”, destaca a publicação.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Mercado de Arroz: Preço em Queda e Expectativa por Exportações

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O mercado brasileiro de arroz continua a enfrentar uma queda acentuada nos preços, impulsionada pela colheita que avança rapidamente no país. No Rio Grande do Sul, o processo de ceifa já alcançou 26,21% da área semeada, conforme o mais recente levantamento do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). A Fronteira Oeste lidera os trabalhos, seguida pela Planície Costeira Interna, Planície Costeira Externa, Região Central, Campanha e, por último, a Zona Sul.

A aceleração da colheita, em grande parte devido às condições climáticas favoráveis, tem intensificado a oferta de arroz no mercado, o que reforça a pressão para baixo nos preços. “A maior disponibilidade do grão tem influenciado diretamente a baixa nas cotações”, afirma o analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz do Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), referência principal no mercado nacional, foi cotada em R$ 83,02 na última quinta-feira (13). Este valor representa uma queda de 6,05% em comparação à semana anterior e um recuo de 15,56% em relação ao mesmo período do mês passado. Além disso, o preço atual é 18,03% inferior ao registrado no mesmo período de 2024.

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Exportações em Perspectiva

Enquanto o mercado doméstico enfrenta a pressão da colheita, as exportações permanecem como um fator de expectativa. Há rumores sobre a saída de um navio de arroz pelo porto de Rio Grande na próxima semana, já com parte da nova safra a bordo. “Para abril, ainda não há contratos fechados, apenas embarques negociados em dezembro de 2024”, explica Oliveira. Além disso, circulam informações sobre dois novos embarques, um de 32 mil toneladas e outro de 25 mil toneladas, com detalhes ainda não definidos sobre variedades ou destinos.

No mercado internacional, o Paraguai continua com contratos firmados em 2024, com preços variando entre US$ 360 e US$ 370 por tonelada. No entanto, os preços atuais caíram para US$ 300 a US$ 310 por tonelada, o que sugere uma maior pressão sobre o mercado global. O país vizinho também realizou vendas antecipadas para embarques em fevereiro, mas não houve novos negócios relevantes desde então.

Nos Estados Unidos, a guerra comercial com o México e as políticas do governo Trump ainda são fatores a serem observados, podendo alterar fluxos de exportação e criar novas oportunidades para fornecedores de arroz de outros países. “Uma escalada na disputa comercial pode fazer com que compradores mexicanos busquem o Mercosul, o que pode beneficiar o Brasil e outros produtores da região”, finaliza Oliveira.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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