Minas Gerais ultrapassa 4,5 GW de potência instalada em energia solar e atrai mais de R$ 22 bilhões em investimentos

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Minas Gerais consolidou sua posição como o segundo estado brasileiro com maior potência instalada de energia solar em telhados e pequenos terrenos. De acordo com um levantamento recente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o estado superou a marca de 4,5 gigawatts (GW) em operação, beneficiando residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

Atualmente, há mais de 339 mil conexões ativas espalhadas pelos 853 municípios mineiros, abrangendo 100% do estado. Esse avanço já permite que mais de 889 mil consumidores reduzam os custos com energia elétrica, além de garantirem maior autonomia e confiabilidade no fornecimento.

Desde 2012, a geração própria de energia solar em Minas Gerais já atraiu investimentos superiores a R$ 22 bilhões, gerou mais de 135 mil empregos e contribuiu com R$ 6,6 bilhões em arrecadação para os cofres públicos.

Para impulsionar ainda mais a sustentabilidade no estado, a ABSOLAR recomenda a ampliação de programas e políticas locais de incentivo à energia solar. Entre as medidas sugeridas estão a inclusão da tecnologia fotovoltaica em prédios públicos, habitações populares e programas de universalização do acesso à eletricidade.

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Uma das iniciativas consideradas essenciais pela entidade é a aprovação do Projeto de Lei nº 624/2023, que propõe a criação do Programa Renda Básica Energética (REBE). O projeto, atualmente em tramitação no Senado Federal, busca solucionar as negativas de conexão impostas por distribuidoras sob alegação de inversão de fluxo de potência. Segundo Rodrigo Sauaia, presidente executivo da ABSOLAR, a medida permitirá que milhares de consumidores – incluindo residências, pequenos negócios, produtores rurais e órgãos públicos – exerçam o direito de gerar sua própria energia limpa e renovável, reduzindo seus custos com eletricidade.

“Como o projeto atualiza a Lei nº 14.300/2022, que regula a geração própria renovável, ele impedirá as distribuidoras de bloquearem conexões de microgeração distribuída. Caso seja necessário reforço na infraestrutura elétrica, caberá à distribuidora realizar o investimento, sem repassar esses custos ao consumidor”, explica Bruno Catta Preta, coordenador estadual da ABSOLAR em Minas Gerais.

Com avanços no setor e políticas adequadas de incentivo, Minas Gerais segue ampliando sua participação na matriz energética renovável do país, reforçando seu protagonismo na transição para um modelo mais sustentável.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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Crescimento nas Exportações de Carne Suína em Fevereiro Impulsiona Receita em 32,6%

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As exportações brasileiras de carne suína, incluindo tanto os produtos in natura quanto processados, atingiram 114,4 mil toneladas em fevereiro deste ano, o que representa um crescimento de 17% em comparação com o mesmo período de 2024, quando o total embarcado foi de 97,8 mil toneladas. Esse desempenho é o melhor já registrado para o mês de fevereiro.

Em termos de receita, as exportações de carne suína alcançaram US$ 272,9 milhões em fevereiro, refletindo um aumento de 32,6% em relação aos US$ 205,7 milhões registrados no ano passado. No acumulado do primeiro bimestre de 2025, o volume embarcado cresceu 11,6%, somando 220,4 mil toneladas, frente às 197,5 mil toneladas exportadas nos dois primeiros meses de 2024. A receita totalizou US$ 510,9 milhões, o que representa um crescimento de 26,2% em relação aos US$ 404,8 milhões do ano passado.

As Filipinas continuam sendo o principal destino das exportações brasileiras de carne suína, com um total de 23 mil toneladas em fevereiro, registrando um aumento de 72% em relação ao mesmo mês de 2024. Outros destinos relevantes incluem a China, com 19,4 mil toneladas (-26,2%), Hong Kong, com 13,4 mil toneladas (+49,8%), Japão, com 9 mil toneladas (+61,8%), e Chile, com 8,3 mil toneladas (-0,2%). Também houve aumento nas exportações para países como Argentina (+313,1%), Uruguai (+13,1%), Costa do Marfim (+58,4%) e Vietnã (+64,8%).

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O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, destacou a relevância do México como novo mercado, com mais de 2 mil toneladas exportadas em fevereiro, impulsionadas pela renovação do programa de segurança alimentar mexicano. Santin também apontou a demanda crescente das Filipinas, Japão e outros países da Ásia, África e Américas, o que projeta bons resultados para o setor no decorrer de 2025.

No âmbito estadual, Santa Catarina, principal exportador de carne suína do Brasil, embarcou 61,8 mil toneladas em fevereiro, um aumento de 14,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O Rio Grande do Sul ficou em segundo lugar, com 23,9 mil toneladas (+13,8%), seguido pelo Paraná, com 17,9 mil toneladas (+48,1%), Minas Gerais, com 2,3 mil toneladas (+43,9%), e Mato Grosso, com 2,8 mil toneladas (+21%).

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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