Ministério da Saúde e Prefeitura de Manaus fortalecem vigilância da malária com tecnologia e logística eficiente

A atuação do Ministério da Saúde no enfrentamento da malária recebeu elogios da ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante ação realizada em Manaus. A Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) foi destacada pelo trabalho na garantia do fornecimento regular de insumos e pelo suporte a estratégias inovadoras, como o Malariômetro, ferramenta de monitoramento que tem aprimorado a resposta ao controle da doença. Durante o evento, a Secretaria Municipal de Saúde de Manaus (SMS) apresentou a integração de dados do sistema, a estrutura da sala de exames para diagnóstico ágil e reforçou a importância do apoio do ministério na manutenção dos estoques de insumos, como o Malathion.
O Malariômetro, criado em 2015 no Amazonas, tornou-se um recurso essencial para a transparência na vigilância epidemiológica da malária. Inicialmente desenvolvido em formato impresso e, posteriormente, digitalizado, o sistema permite que gestores e profissionais de saúde acompanhem em tempo real a incidência da doença, possibilitando uma resposta rápida e eficaz. A ferramenta já está em uso em 32 municípios da Amazônia Legal, como parte das ações do Projeto Apoiadores Municipais da Malária, e há um esforço para expandi-la para outros territórios prioritários.
Além do suporte a ferramentas tecnológicas, o ministério mantém uma logística eficiente para distribuição de insumos fundamentais, como o Etofenprox PM 20%, utilizado na borrifação intradomiciliar, e a Lambdacialotrina CE 5%, aplicada em áreas de surto. O envio regular desses produtos, feito a cada quatro meses, evita desabastecimentos e assegura que estados e municípios tenham recursos suficientes para o controle da doença.
Alda Maria da Cruz, diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis (DEDT), reforçou a importância dessa atuação coordenada. “O reconhecimento da ministra reforça que estamos no caminho certo. A combinação de tecnologia, estrutura e logística eficiente fortalece a vigilância epidemiológica e aproxima ainda mais o Brasil da meta de eliminação da malária”, destacou.
João Moraes
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde


SAÚDE
Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis.
Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina.
As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina.
O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes.
Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente.
Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local.
Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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