Ministério da Saúde investe em formação para atualizar dados da força de trabalho em todo o país

Publicados

Para conhecer cada vez melhor os trabalhadores e trabalhadoras da saúde – quem são, o que fazem e onde atuam – o Ministério da Saúde lança a Formação em Informação e Gestão do Trabalho em Saúde. A iniciativa busca capacitar profissionais das secretarias estaduais de saúde para qualificar dados de trabalhadores registrados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), com diferentes profissões e ocupações. A atualização dessas informações será iniciada nos territórios em que a formação está sendo realizada: Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.  

“Com o aumento contínuo do número de trabalhadores na saúde, ter um registro mais detalhado e preciso de tais profissionais torna possível identificar melhor as necessidades de cada território. É uma iniciativa para garantir um cuidado mais eficiente e abrangente à população brasileira, provendo saúde e equidade no acesso a serviços de qualidade. Esse é um compromisso do governo com o bem-estar da população”, afirmou a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), Isabela Pinto. 

Leia Também:  No Rio, caminhada no Leme dá largada a projeto de incentivo à saúde

Segundo dados do CNES de agosto de 2024, esses territórios possuem mais de 147 mil vínculos de trabalho cadastrados, sendo mais de 75 mil no DF e 72 mil no MS. A partir dos cinco módulos da formação, essas informações serão atualizadas. As pessoas selecionadas como participantes recenseadoras são trabalhadores do SUS nas localidades que recebem a qualificação.  

A primeira experiência começou em dezembro de 2024, em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, onde 35 trabalhadores e trabalhadoras do estado, divididos entre as 4 macrorregiões de saúde, foram selecionados como recenseadores e seguem em formação. No Distrito Federal, foram recrutadas 48 pessoas, que iniciarão a formação em fevereiro. 

Para o servidor da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, André Dias, a formação destaca a importância da força de trabalho para o SUS e permite uma maior capacidade de análise. “Trabalho no CNES há mais de 20 anos e sempre esperei que um dia tivéssemos um esforço de monitoramento e melhoria dos dados cadastrados, principalmente no que diz respeito a profissionais. Com a formação e o censo poderemos, finalmente, realizar uma análise minuciosa de profissionais cadastrados e obter uma visão mais precisa da nossa força de trabalho no DF”, avaliou. 

Leia Também:  Rio fará sequenciamento genômico em duas etapas ainda em agosto

A coordenadora nacional do Censo da Força de Trabalho na Saúde, Lisiane Poer, que também é docente e pesquisadora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), destacou o objetivo da ação. “Nós queremos  saber quem são as trabalhadoras e os trabalhadores da saúde que cuidam do povo brasileiro em cada região, de tal forma que essa informação possa contribuir com políticas públicas da gestão do trabalho e da educação e de redes de atenção que garantam o acesso, a qualidade, a integralidade e o cuidado”. 

As ações são uma iniciativa do Ministério da Saúde, por meio da SGTES, da Escola de Governo Fiocruz Brasília e da Universidade Federal de Santa Maria. 

Wing Costa
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

SAÚDE

“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

Publicados

em

Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.

Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.

Leia Também:  Pesquisa mostra que apenas 32 cidades receberam vacinas vencidas

A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.

CNS reunião padilha.jpg
364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)

Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.

Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.

Leia Também:  São Paulo confirma morte por febre maculosa

Ana Freire
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA