Ministérios da Saúde e Educação iniciam mobilização nas escolas contra as arboviroses

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Os Ministérios da Saúde e da Educação (MEC) deram início, nesta segunda-feira (17), à mobilização  “Escolas Livres da Dengue – Semana Nacional de Mobilização nas Escolas” – um movimento que envolve crianças, adolescentes e jovens, profissionais da saúde e da comunidade escolar como agentes ativos na prevenção da dengue, Zika e chikungunya. Essa semana nacional, desenvolvida pelo Programa Saúde na Escola (PSE), vai até 21 de fevereiro. A mobilização seguirá até o dia 11 de abril e contará com atividades em mais de 90 mil escolas pelo Brasil. 

O crescimento da adesão das escolas ao PSE, com o aumento de 11,5% no número de colégios participantes entre 2019/2020 e 2023/2024, reforça a relevância do programa para as ações de saúde, incluindo o combate ao mosquito Aedes aegypti. 

Durante a semana de mobilização, escolas de todo o país promoverão atividades educativas e lúdicas para identificação e eliminação de criadouros do Aedes, além de aulas públicas sobre sinais e sintomas das arboviroses, e os impactos das mudanças climáticas na proliferação das doenças. Gincanas, peças teatrais e concursos de desenho e redação serão realizados para incentivar a participação dos estudantes, ampliando a conscientização sobre a importância da saúde ambiental. 

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O engajamento não se limita às escolas: famílias e comunidades também serão mobilizadas para reforçar as ações preventivas. Entre fevereiro e abril, o Saúde na Escola continuará promovendo ações educativas, incluindo feiras de ciências e rodas de conversa com agentes de saúde para debater os impactos das mudanças climáticas na proliferação do Aedes aegypti

No período compreendido entre as semanas epidemiológicas 27 e 52 de 2024, foram notificados 323.246 casos prováveis de dengue no país, e o coeficiente de incidência foi de 151,5 casos por 100 mil habitantes. Esses números representam um aumento de 30,9% no número de casos, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, em que foram registrados 246.957 casos prováveis. Isso justifica a intensificação das ações de prevenção nas escolas e a importância de envolver estudantes, famílias e comunidades. 

O PSE já realiza ações educativas como verificação vacinal, promoção de saúde ambiental e controle do mosquito, com 123 mil ações registradas no ano de 2024. 

Resultados esperados 

A expectativa é que 80% das escolas participantes do PSE engajem seus alunos nas atividades. A mobilização também visa impactar 15 milhões de estudantes e suas comunidades, fortalecendo a prevenção e consolidando o compromisso da educação com a saúde pública. 

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Sobre o Programa Saúde na Escola 

Criado pelo Decreto nº 6.286/2007, o PSE atua em 5.506 municípios e envolve mais de 102 mil escolas em todo o Brasil, abrangendo mais de 25 milhões de estudantes. A iniciativa busca integrar ações de saúde e educação para promover o bem-estar e a cidadania entre as crianças e jovens brasileiros. 

Edjalma Borges
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Dia Mundial do Rim: cuidado com a saúde renal deve começar na infância

Somente em 2024, o maior hospital pediátrico do país realizou mais de cinco mil sessões de hemodiálise em crianças e adolescentes.

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Dia Mundial do Rim: cuidado com a saúde renal deve começar na infância. Foto:

A doença renal crônica afeta mais de dez milhões de brasileiros e 850 milhões de pessoas no mundo, além de causar 2,4 milhões de mortes todos os anos, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia e a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, cerca de 157 mil pessoas dependem de terapia renal substitutiva, conforme dados do Censo Brasileiro de Nefrologia de 2023. Só no Hospital Pequeno Príncipe, que é o maior e mais completo hospital pediátrico do país, foram mais de cinco mil sessões de hemodiálise em crianças e adolescentes em 2024.

Embora seja mais comum em adultos, a doença renal crônica também acomete o público infantojuvenil. Estima-se que sejam 20 casos a cada um milhão de crianças, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria. Por isso, no Dia Mundial do Rim, lembrado em 13 de março, o Hospital Pequeno Príncipe reforça a importância dos cuidados com a saúde renal desde a infância.

Além da produção de urina, os rins desempenham funções essenciais no organismo, como filtrar impurezas do sangue, controlar a pressão arterial e produzir hormônios. “Muitas pessoas pensam que os rins são responsáveis apenas pela urina, mas eles também são fundamentais para o bom funcionamento do metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo. Por isso é tão importante que o cuidado com a saúde renal e os bons hábitos iniciem ainda na infância, pois eles interferem na saúde por toda a vida”, enfatiza a nefrologista pediátrica Lucimary Sylvestre, do Hospital Pequeno Príncipe.

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A ingestão adequada de líquidos, a alimentação balanceada (evitando processados e excesso de sal) e a prática regular de atividades físicas são fundamentais para manter os rins saudáveis ao longo da vida. Também é importante controlar o peso e a glicose e aferir a pressão arterial regularmente a partir dos 3 anos de idade.

Quando suspeitar de problemas renais?

Existem diferentes doenças renais e que não se limitam apenas aos rins, atingindo todo o trato urinário. Elas se apresentam por malformações congênitas, condições hereditárias ou adquiridas. “Algumas doenças se manifestam com sinais como perda de urina, infecção urinária de repetição, presença de sangue ou proteína na urina, mas outras são silenciosas até que atinjam um estágio mais avançado de alteração na função renal”, explica a nefrologista pediátrica. Além desses sinais, também é importante estar atento para:

  • alteração na pressão arterial;
  • anemia que não melhora com reposição de ferro;
  • alterações ou fraqueza óssea;
  • cansaço excessivo;
  • inchaço nos pés e no rosto;
  • histórico familiar de doenças renais.

Ao observar qualquer sinal ou sintoma, é fundamental passar por avaliação médica. Se não tratada adequadamente, a doença renal crônica pode levar a complicações graves, como insuficiência renal e necessidade de realização de diálise ou até mesmo de transplante de rim. Os problemas renais também podem resultar em edemas, dificuldades respiratórias e problemas cardiovasculares, como hipertensão e aumento do risco de infarto.

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Cor da urina como alerta para a saúde

A urina é um indicativo relevante da saúde dos rins, pois a coloração reflete o estado de hidratação e pode sinalizar problemas que exigem atenção médica. “É importante que seja avaliado o aspecto da urina como um todo e sempre buscar para que ela não seja muito escura, concentrada demais e que não tenha alterações do cheiro. Ao observar alguma dessas alterações, é importante buscar por atendimento médico para verificar se existe algum problema renal ou se é algo secundário, causado por desidratação, consumo de alimentos que podem mudar a coloração da urina ou pelo uso de alguma medicação”, realça Lucimary.

Saiba o que cada cor da urina pode indicar

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