Ministra Luciana Santos visita o Centro Industrial Nuclear de Aramar, em Iperó (SP)

Depois do lançamento das obras do Reator Multipropósito, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, visitou nesta segunda-feira (24) o Centro Industrial Nuclear de Aramar, na cidade de Iperó, interior de São Paulo. O local será usado para a construção do primeiro Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear, iniciativa da Marinha do Brasil.
“Um projeto tão estratégico para o nosso país, seja do ponto de vista da nossa soberania, seja pelo que pode significar para nossa indústria de defesa ou para o nosso desenvolvimento científico”, destacou a ministra Luciana Santos.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), apoia a construção do submarino com três projetos, que somam cerca de R$ 240 milhões.
O primeiro deles está dentro do Programa Mais Inovação com investimento de R$ 93,3 milhões para o desenvolvimento do Processo Produtivo de Obtenção do Gás Hexafluoreto de Urânio (UF6), que tem como objetivo a finalização do desenvolvimento tecnológico e a montagem eletromecânica final nas instalações da Unidade de Produção de Hexafluoreto de Urânio (USEXA), tornando operacional a unidade que fecha o ciclo industrial do combustível nuclear.
“O domínio completo do ciclo do urânio é precisamente o que permitirá fornecer, com independência externa e soberania, combustível às usinas do Complexo Nuclear de Angra dos Reis – em se tratando de aplicações civis – e ao futuro Submarino Nuclear Convencionalmente Armado – em se tratando de aplicações militares”, acrescentou a ministra Luciana.
Os outros dois projetos estão dentro do Programa de Apoio a Projetos Nacionais Estratégicos de Defesa – Autonomia Tecnológica:
O ATOMIC – Análise de Transientes e Acidentes Operacionais Nucleares com Modelagem Integrada Computacional tem valor de R$ 88 milhões. Esse projeto busca viabilizar um conjunto de análises de segurança relacionadas a reatores de pequeno porte, tendo em vista o licenciamento do reator para o submarino.
O último projeto é para o desenvolvimento tecnológico do processo produtivo de elementos combustíveis nucleares. Esse aporte é R$ 57,9 milhões.
“O que queremos aqui é criar as condições para instalar uma linha de produção de combustíveis nucleares para reatores de pequeno porte, a serem utilizados em plantas de propulsão naval, no âmbito do Laboratório de Materiais Nucleares (LABMAT), aqui, no Centro Industrial Nuclear de Aramar”, completou a ministra.
Investimentos em tecnologia nuclear
O MCTI apoia projetos relacionados à tecnologia nuclear em vários programas. Ao todo, os investimentos somam cerca de R$ 640 milhões, chegando a mais de R$698 milhões, se forem incluídas as contrapartidas. Além das iniciativas do Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear, há projetos contemplados pelo Pró-Infra e também pelo Programa de Apoio a Projetos Nacionais Estratégicos.
O Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) é um dos programas mais importantes para a aplicações da tecnologia nuclear em benefício da sociedade. O RMB tem um investimento de R$ 926 milhões até 2026 e deverá garantir a autonomia do Brasil na área de produção de radioisótopos. Suas aplicações abrangem diversas áreas, com impacto significativo em setores como saúde, indústria, agricultura e meio ambiente.


TECNOLOGIA
Com os resultados da Finep, indústria impulsiona crescimento do PIB

O secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luis Fernandes, recebeu na tarde desta quarta-feira (12/03) o diretor Financeiro, de Crédito e Captação da Finep, Márcio Stefani, que apresentou os números contábeis e financeiros sobre o desempenho em 2024, consolidando a posição da entidade no fomento a projetos estratégicos para o país.
A Finep alcançou sua maior carteira de crédito, somando R$ 22 bilhões, e registrou faturamento recorde de R$ 2 bilhões, com lucro líquido de R$ 815 milhões. Em 2024, foram liberados R$ 10,7 bilhões para projetos reembolsáveis, quase o dobro de 2023. A contratação de novos financiamentos cresceu para R$ 15 bilhões.
O FNDCT operou integralmente nos últimos dois anos, disponibilizando R$ 10 bilhões em 2023 e R$ 12,6 bilhões em 2024. Para 2025, a expectativa é ultrapassar R$ 20 bilhões. Uma mudança na Lei nº 11.540/2007 reduziu em 35% as taxas de empréstimos da Finep.
A Finep pagou R$ 1 bilhão em dividendos e impostos à União em 2024 e tem sido fundamental na Neoindustrialização por meio da Nova Indústria Brasil (NIB). Entre 2023 e 2024, foram aprovados R$ 24,5 bilhões para mais de dois mil projetos estratégicos, com contrapartidas elevando o valor a R$ 30 bilhões. A Finep reservou R$ 51 bilhões para os próximos anos.
A Transição Energética recebeu mais de R$ 6 bilhões, enquanto Transformação Digital teve 718 projetos. Cadeias Agroindustriais se destacaram em 2023, somando R$ 5,7 bilhões com contrapartidas. A descentralização da Finep incluiu instituições em 25 das 27 UFs, contratando R$ 4,4 bilhões via agentes externos, com 80% dos contratos destinados a MPMEs.
O secretário-executivo do MCTI, Luis Fernandes, destacou que os resultados da Finep refletem a estabilidade do governo e seu papel na Nova Indústria Brasil. “Os resultados da Finep acompanham os resultados do Brasil. Este é um governo que dá estabilidade e previsibilidade, o que incentiva o investimento em inovação”, afirmou.
Márcio Stefani, diretor Financeiro, de Crédito e Captação da Finep ressaltou que a financiadora tem sido essencial para o crescimento do setor industrial. “A Finep é parte do crescimento da economia industrial do país. A concessão de crédito que fazemos hoje impulsiona o presente e ainda mais o futuro da indústria brasileira”, disse.
Para 2025, a Finep prevê liberar cerca de R$ 11 bilhões em crédito, ampliando os investimentos em inovação. “Temos uma nova indústria no Brasil, uma política industrial bem definida, e a Finep está totalmente alinhada com esse norte. Por isso, os resultados estão aparecendo”, concluiu o Stefani.
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