Ministro Fávaro se reúne com diretoria da FPA para diálogo sobre a COP30

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Nesta segunda-feira (3), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reuniu-se com a diretoria da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para dialogar sobre as pautas do setor que serão apresentadas na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30).

“O Ministério da Agricultura é a casa da agropecuária brasileira. Hoje, realizamos uma reunião fundamental com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para alinhar estratégias e posicionamentos em relação à COP30, que será realizada em novembro, em Belém do Pará. É essencial que o agro esteja unido e preparado para mostrar ao mundo as conquistas e boas práticas da agropecuária brasileira. Temos muito a contribuir e a apresentar com orgulho”, destacou Fávaro.

Na ocasião, foram debatidas a participação do setor e a abrangência dos temas que serão abordados: agricultura, pecuária, floresta e sistemas alimentares. Também foi discutido o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas (PNCPD), que tem o potencial de dobrar a produção agrícola nacional sem desmatamento. Além disso, foram analisadas as possibilidades de contribuição da Embrapa, especialmente no que diz respeito à aplicação de tecnologia e inovação no campo.

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Participaram da reunião o secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo, Pedro Neto; o secretário-executivo adjunto, Cleber Soares; o assessor especial do ministro, Carlos Augustin; e a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá. Representando a diretoria da FPA, estiveram presentes o presidente, Pedro Lupion; os senadores Tereza Cristina e Jaime Bagattoli; e os deputados federais Arnaldo Jardim, Marussa Boldrin, Ana Paula Leão, Coronel Meira, Vicentinho Junior, Domingos Sávio, Pezenti, Zé Vitor e Zequinha Marinho.

COP30

A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Conferência das Partes), mais conhecida como COP30, é um encontro global anual que reúne líderes mundiais, cientistas, organizações não governamentais e representantes da sociedade civil para discutir ações no combate às mudanças climáticas. É considerado um dos principais eventos sobre o tema no mundo.

Informações à imprensa
imprensa@agro.gov.br

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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Agronegócio

Exportadores de Café Acumulam Prejuízo de R$ 51,5 Milhões com Atrasos Logísticos em 2024

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Os exportadores brasileiros de café registraram um prejuízo acumulado de R$ 51,5 milhões em 2024 devido a atrasos e falhas logísticas nos principais portos do país. Segundo levantamento do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), 1,826 milhão de sacas de café – equivalentes a 5.534 contêineres – ficaram armazenadas sem conseguir embarque.

De acordo com o diretor técnico do Cecafé, Eduardo Heron, os principais fatores para os cancelamentos foram atrasos recorrentes, mudanças de escala de navios e rolagem de cargas. Apenas em dezembro, os custos extras com armazenagem, retenção de contêineres, pré-empilhamento e antecipação de gates resultaram em um “prejuízo portuário” de R$ 9,2 milhões aos exportadores.

Além das perdas diretas, os gargalos logísticos impactaram a receita cambial brasileira. Com um preço médio de exportação de US$ 304,25 por saca de café verde e o câmbio médio de R$ 6,0964 em dezembro, o não embarque desse volume resultou em uma perda potencial de US$ 555,62 milhões (R$ 3,387 bilhões) ao longo do ano.

Impactos no Setor e Necessidade de Investimentos

Os problemas logísticos afetam não apenas os exportadores, mas também os produtores de café, grande parte deles pequenos agricultores. “O Brasil é o país que mais transfere o preço FOB da exportação para seus cafeicultores, e a falta de embarque devido às limitações portuárias reduz diretamente o capital repassado a eles”, explica Heron.

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Os entraves refletem o esgotamento da infraestrutura portuária, exigindo investimentos urgentes. “É necessário ampliar a capacidade de pátios e berços, melhorar rodovias, ferrovias e hidrovias, além de aprofundar o calado para o recebimento de embarcações maiores”, avalia o diretor do Cecafé.

A entidade tem liderado diálogos com autoridades públicas para buscar soluções e mitigar os impactos aos exportadores. “Nosso objetivo é garantir mais eficiência e competitividade ao setor, permitindo que o agronegócio continue gerando bilhões em divisas para o país”, destaca Heron.

Atrasos em Dezembro Acentuam a Crise Logística

Os desafios enfrentados pelos exportadores ficaram evidentes no último mês do ano. De acordo com o Boletim Detention Zero (DTZ), da startup ElloX Digital, 71% dos navios que operam nos principais portos brasileiros sofreram atrasos ou alterações de escala, comprometendo os embarques de café.

O Porto de Santos, responsável por 68% das exportações da commodity em 2024, registrou atrasos ou mudanças de itinerário em 84% das embarcações no mês, com o maior tempo de espera chegando a 56 dias. Além disso, 40 navios nem sequer tiveram a abertura de gate para embarque.

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Já no Porto do Rio de Janeiro, segunda principal via de exportação de café do país, 56% das embarcações enfrentaram atrasos em dezembro, com o maior intervalo chegando a 35 dias.

Diante do cenário, o Cecafé segue negociando soluções para minimizar os impactos. Na semana passada, o Comitê Logístico da entidade se reuniu com a Autoridade Portuária de Santos (APS) para discutir melhorias na infraestrutura, incluindo a expansão da Rodovia dos Imigrantes, o aprofundamento do calado e o leilão do terminal de contêineres TECON10, previsto para o segundo semestre.

Heron também destacou que a APS assumiu recentemente as operações no Porto de Itajaí, visando aliviar a sobrecarga logística em Santos. “A equipe da Autoridade tem trabalhado para manter Santos em plena atividade enquanto busca soluções para integrar Itajaí ao fluxo de exportação, contribuindo para um melhor escoamento da produção nacional”, finaliza.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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