Moagem de trigo segue em ritmo reduzido no Sul do Brasil

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“As compras estão sendo programadas para o final de março e abril. As indicações de preços dos compradores variam entre R$ 1.300,00 e R$ 1.350,00 por tonelada no interior, dependendo da localização. Já os vendedores estipulam valores entre R$ 1.350,00 e R$ 1.450,00. Em um momento favorável do câmbio, os preços do trigo Milling no porto, para necessidades pontuais, atingiram R$ 1.350,00 por tonelada, representando um aumento de R$ 10/t, com entrega prevista para fevereiro e pagamento até o final de março”, informa a consultoria.

Em Santa Catarina, os preços permanecem estáveis, mas a moagem segue reduzida e o ritmo dos negócios é lento. “A demanda por farelo de trigo sofreu uma leve retração, impactando os preços, que caíram para R$ 1.100,00 por tonelada ensacada. Algumas cooperativas estão segurando seus estoques e optando por não vender o produto, aguardando uma possível valorização do mercado. Os preços pagos aos triticultores catarinenses se mantêm pela sexta semana consecutiva: R$ 72,00 por saca em Canoinhas, R$ 69,00 em Chapecó, R$ 74,33 em Joaçaba, R$ 80,00 em Rio do Sul, R$ 72,00 em São Miguel do Oeste e R$ 73,00 em Xanxerê”, detalha o relatório.

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No Paraná, os moinhos avaliam cuidadosamente os custos antes de efetuar novas compras. “Os compradores estão oferecendo R$ 1.500,00 por tonelada, com entrega em março e pagamento em abril na região Centro-Sul do estado. Enquanto isso, os produtores direcionam seus esforços para a colheita de milho e soja, deixando o trigo em segundo plano. Como de praxe nesta época, os fretes seguem em alta devido à safra de grãos. O trigo importado está chegando ao Oeste do estado por valores entre US$ 265 e US$ 270 por tonelada, sendo negociado no mesmo patamar no porto de Paranaguá, acrescido do frete até os moinhos. Já o trigo argentino, importado por via rodoviária, alcança R$ 1.590,00 por tonelada no Oeste paranaense. A média estadual da semana, conforme levantamento do Deral, avançou 0,49%, passando de R$ 72,87 para R$ 73,24 por saca”, conclui a análise.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Sistema Faemg Senar alerta para desafios da cafeicultura na safra 25

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A cafeicultura mineira enfrenta um cenário desafiador para a safra 2025, com impacto do clima adverso na produção e forte volatilidade no mercado. Segundo um informativo do Sistema Faemg Senar, a falta de chuvas e as altas temperaturas prejudicaram o desenvolvimento das lavouras, enquanto os preços futuros do café oscilaram diante da incerteza sobre a oferta brasileira. O relatório também aponta que as exportações no Sudeste Asiático seguem aquecidas, o que pode influenciar a competitividade do produto nacional.

De acordo com o levantamento, o desempenho das exportações de café no Vietnã e na Indonésia tem apresentado resultados contrastantes. No Vietnã, entre outubro de 2024 e fevereiro de 2025, os embarques totalizaram 11,44 milhões de sacas, embora ainda abaixo dos 13,24 milhões de sacas registrados na safra anterior. A principal razão dessa queda está relacionada à menor produção e estoques reduzidos. Já na Indonésia, o cenário é mais positivo. As exportações da temporada 2024/2025, entre abril de 2024 e janeiro de 2025, somaram 6,49 milhões de sacas, superando as expectativas e refletindo um aumento de 20% em relação ao ano anterior. A recuperação da safra e os preços atrativos ajudaram a impulsionar os embarques, e a estimativa é que as exportações alcancem 7,9 milhões de sacas.

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No Brasil, as incertezas sobre a produção continuam a afetar o mercado. O contrato de café para maio de 2025, que atingiu 410 c/lb, reflete o impacto de um clima adverso e a redução da oferta. Embora as previsões de chuvas possam suavizar a pressão sobre os preços, a alta volatilidade no mercado continua a ser um fator de preocupação para os produtores. No mercado físico de Minas Gerais, em fevereiro de 2025, o preço do café arábica tipo 6 registrou um aumento de 2,7%, com as regiões produtoras apresentando variações significativas: a Chapada de Minas teve uma alta de 13,8%, atingindo R$ 2.730/sc, enquanto o Cerrado Mineiro registrou R$ 2.701/sc, com um aumento de 5,7%.

Os desafios climáticos, como as altas temperaturas e a falta de chuvas, também afetaram a fase crítica da granação dos frutos, que define a qualidade e a produtividade da safra. A previsão para março é de retorno das chuvas em volumes acima da média histórica, especialmente nas regiões Sul de Minas, Campos das Vertentes e Montanhas de Minas. Com isso, a recomendação para os cafeicultores é seguir as previsões meteorológicas e intensificar o manejo fitossanitário das lavouras, controlando pragas e investindo em práticas nutricionais para garantir um bom desenvolvimento das plantas.

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A expectativa é que os preços do café fiquem entre R$ 2.500 e R$ 3.000 por saca até a entrada da safra, mas com uma possibilidade de queda devido à colheita. A orientação é que os produtores se atentem ao gerenciamento da produção, para mitigar perdas e otimizar os resultados durante este período de incerteza.

Fonte: Pensar Agro

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