MV Agusta lança edição especial Nürburgring da 1000 RR Brutale
Inspirada nos modelos de pista, a MV Agusta resolveu lançar a edição especial de sua hypernaked, a 1000 RR Brutale Nürburgring , em homenagem à icônica pista alemã.
Produzida com uma tiragem de apenas 150 exemplares, a novidade conta com adereços em fibra de carbono aparafusado na caixa de ar, tampa da fiação, tampa da embreagem e entradas de ar. Com isso, o resultado final foi uma economia de peso de 3 kg em relação ao RR padrão , para um peso seco de 183 kg.
Parte disso vem também das rodas de fibra de carbono BST, que a MV diz ter desenvolvido em colaboração com a empresa, com alegadas melhorias na aceleração, manuseio e parada.
Outra mudança vem do kit de suspensão eletrônica Öhlins e amortecedor de direção, além de pinças Brembo Stylema. Como se isso não bastasse, a empresa ainda oferece um “kit de corrida”, composto de escapamento de titânio Arrow 4-2-1 inspirado na WSB, que ajuda a reduzir mais 6kg do peso seco.
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O motor refrigerado de 4 cilindros, 16 válvulas e 998 cm³, extrai 208 cv a 13.200 rpm , e torque de 11,9 kgfm a 11.000 rpm e velocidade máxima acima de 300 km/h. Achou pouco? Com o já citado kit que inclui a unidade de controle de motor com mapa alterado e escapamento da Arrow faz com que a moto renda 215 cv.
Na parte eletrônica, a edição especial recebe um painel TFT colorido de 5,5 polegadas, com funções de GPS e Bluetooth, app MV Ride e navegador integrado.
Disponível apenas nas cores prata com detalhes no vermelho tradicional do logotipo de Nürburgring a Brutale 1000 RR Nürburgring custa a partir de 39.900 euros , o equivalente R$ 247.000 em conversão direta, ou quase a diferença de R$ 40.000 em relação a convencional 1000 RR Brutale.
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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