“Nelore Pintado” quebra recordes de valorização em leilões de elite

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Neste sábado (14.09), o mercado de Nelore Pintado estará em alta com a oferta de 33% da vaca Ibiza FIV Surreal, um dos exemplares mais valorizados da raça. O leilão, que acontecerá em Nova Ponte (MG), promete movimentar o setor, com expectativas de que o valor da cota supere os R$ 3 milhões, projetando o preço total do animal para mais de R$ 10 milhões, um novo recorde no mercado.

Surreal já havia se destacado em maio, durante a Expozebu, quando uma cota de 33% foi negociada por R$ 2,16 milhões. Caso a expectativa para o novo leilão se concretize, a vaca ultrapassará o recorde anterior e assumirá o posto de matriz mais cara da raça, superando Idolatria FIV V3, atualmente avaliada em R$ 9,09 milhões.

A matriz, pertencente a um grupo de grandes empresas do setor, é conhecida por sua excelência genética e por suas crias que já conquistaram títulos importantes em eventos como Expozebu, Fenamilho e Expo Rio Verde. Segundo Vitor Mamede Alcântara, assessor da Programa Leilões, o destaque de suas filhas e sua posição como número 1 no ranking da raça impulsionam o valor de Surreal no mercado.

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Com 3 anos e 9 meses, Ibiza FIV Surreal é considerada a principal atração entre os 25 lotes do leilão. A vaca, descendente de Banner FIV V3 e Feiticeira FIV V3, combina rusticidade, precocidade e alta qualidade genética, características que atraem criadores interessados em aprimorar seus rebanhos. O evento reflete o crescente interesse pelo Nelore Pintado, que vem ganhando espaço no mercado pela qualidade da carne e pela estética diferenciada da raça.

A raça, que teve origem na Índia e foi trazida ao Brasil na primeira metade do século XX, se destaca pela pelagem manchada em tons de preto e marrom. Nos últimos anos, o Nelore Pintado tem visto uma valorização significativa em leilões de elite, consolidando sua presença no mercado de genética bovina de alta qualidade.

Além do recorde esperado para Surreal, o Nelore Pintado já movimentou valores expressivos em 2024. Na 89ª Expozebu, realizada em Uberaba (MG), o leilão oficial da raça arrecadou mais de R$ 15 milhões com 25 lotes vendidos. Essa crescente demanda reflete o aumento de interesse pela raça, que une as qualidades tradicionais do Nelore com a peculiaridade de sua pelagem, conferindo-lhe um apelo diferenciado entre os criadores.

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A expectativa para o leilão deste sábado reforça o otimismo dos pecuaristas e investidores, que veem na genética do Nelore Pintado uma oportunidade de valorização e expansão de mercado.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Previsão do IBGE para Safra 2025: Aumento de 10,6% em Relação a 2024

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Em fevereiro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou suas projeções para a safra de 2025, que totaliza 323,8 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas, representando um aumento de 10,6% em comparação à produção de 2024, que foi de 292,7 milhões de toneladas. A previsão é de um acréscimo de 31,1 milhões de toneladas, embora a estimativa seja 0,5% inferior à de janeiro, com uma queda de 1,6 milhão de toneladas.

A área a ser colhida em 2025 será de 81,0 milhões de hectares, um crescimento de 2,4% em relação ao ano anterior, o que equivale a 1,9 milhão de hectares a mais. Em comparação a janeiro, houve um pequeno aumento de 28.921 hectares, ou 0,0%.

Os três principais produtos que compõem a estimativa de safra são arroz, milho e soja, os quais, somados, representam 92,9% da produção prevista e ocupam 87,5% da área a ser colhida. A área destinada à produção de algodão herbáceo (em caroço) cresceu 3,2%, enquanto o arroz em casca teve um aumento de 7,1%. Outros produtos, como feijão, soja e milho, também apresentaram variações significativas em suas áreas cultivadas e estimativas de produção.

Entre os destaques da estimativa estão a soja, com uma previsão de 164,4 milhões de toneladas, e o milho, que deve alcançar 124,8 milhões de toneladas (com 25,3 milhões de toneladas na primeira safra e 99,5 milhões de toneladas na segunda safra). Já a produção de arroz é estimada em 11,5 milhões de toneladas, a de trigo em 7,2 milhões de toneladas, a de algodão herbáceo (em caroço) em 9,0 milhões de toneladas, e a de sorgo em 4,1 milhões de toneladas.

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Variação Regional da Produção e Participação por Estado

Em relação às variações anuais de produção por região, o Centro-Oeste, Sul, Sudeste, Nordeste e Norte apresentaram aumentos na produção, destacando-se o Sul, com 11,7% de crescimento. No entanto, as variações mensais indicaram declínios nas produções do Norte e Sul, enquanto o Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste registraram acréscimos.

Mato Grosso segue como o maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 29,8%, seguido por Paraná (13,6%), Goiás (11,5%), Rio Grande do Sul (11,4%), Mato Grosso do Sul (7,9%) e Minas Gerais (5,6%). Esses estados juntos respondem por 79,8% da produção total do país. As regiões Centro-Oeste e Sul dominam a produção, com participações de 49,4% e 27,0%, respectivamente.

Destaques por Produto na Estimativa de Fevereiro de 2025

Em relação ao mês de janeiro, a produção de diversos produtos apresentou variações. O café canephora teve um aumento de 1,5%, e a produção de arroz cresceu 0,7%. Já a produção de milho da segunda safra aumentou 0,6%, enquanto a batata da segunda safra teve uma pequena elevação de 0,3%. Por outro lado, houve quedas na produção de batata da primeira safra (-4,8%), feijão da primeira safra (-1,9%) e soja (-1,3%).

As estimativas de produção também variaram significativamente entre os estados. Goiás, Minas Gerais e Paraná foram os estados com as maiores variações absolutas positivas, enquanto o Rio Grande do Sul, Rondônia e Alagoas registraram quedas em suas previsões.

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Perspectivas para Produtos Específicos
  • Arroz (em casca): A produção foi estimada em 11,5 milhões de toneladas, um aumento de 0,7% em relação ao mês anterior e de 9,0% em relação a 2024. O crescimento na área plantada se deve à atratividade dos preços da cultura.
  • Batata-inglesa: A produção deve alcançar 4,3 milhões de toneladas, uma redução de 2,2% em relação ao mês de janeiro, com São Paulo apresentando uma queda de 16,8% na estimativa de produção.
  • Café (em grão): A produção total de café, considerando as espécies arábica e canephora, foi estimada em 3,2 milhões de toneladas. A produção de café arábica teve uma queda de 12,8% em relação a 2024, refletindo uma bienalidade negativa. Já o café canephora apresentou crescimento de 4,9%.
  • Cereais de inverno (em grão): Para o trigo, a produção foi estimada em 7,2 milhões de toneladas, com uma queda de 3,8% em relação ao ano passado. A produção de aveia e cevada, por outro lado, mostrou um pequeno aumento.
  • Feijão (em grão): A produção de feijão foi estimada em 3,4 milhões de toneladas, um crescimento de 9,6% em relação a 2024, atendendo completamente ao consumo interno do Brasil.

Essas estimativas refletem a dinâmica da agricultura brasileira, com variações importantes tanto em termos de área plantada quanto de produção, com destaque para a soja e o milho, que continuam a dominar o cenário agrícola nacional.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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