Nissan apresenta o Magnite, que deve substituir o March no Brasil
A Nissan acaba de revelar o Magnite , crossover compacto que deverá ser vendido no Brasil em meados de 2022. Sua missão será substituir o March como veículo de entrada da marca, apostando na abordagem de “SUV dos compactos” do Renault Kwid , irmão de plataforma.
Na Ásia, o modelo virá equipado com motor 1.0 aspirado de três cilindros, capaz de desenvolver 71 cv de potência e 9,6 kgfm de torque, além do 1.0 turbo que rende 100 cv de potência e 16 kgfm de torque. As versões básicas terão câmbio manual de cinco velocidade, enquanto as mais completas serão automáticas do tipo CVT.
O Nissan Magnite mostrado na Ásia tem 3,99 m de comprimento, 1,76 m de largura, 1,64 m de altura e 2,51 de entre-eixos. Suas proporções superam o Renault Kwid brasileiro, que tem 3,68 m de comprimento (+ 31 cm), 1,57 m de largura (+ 19 cm), 1,47 m de altura (+ 14 cm) e 2,42 m de distância entre-eixos (+ 9 cm).
A fabricante apostou pesado na tecnologia, instalando central multimídia de 8 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay com conexão sem fio. O cluster é digital, e traz computador de bordo com as principais informações sobre o veículo (consumo, autonomia, velocidade média).
O Nissan Magnite será produzido na fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR), ao lado do irmão de plataforma Renault Kwid . Logo, o modelo deve ser lançado com alguns recursos do modelo francês, como quatro airbags (frontais e laterais) e câmera de ré para manobras traseiras.
O Nissan Magnite também terá controle de estabilidade e tração em todas as versões, item que se torna obrigatório no Brasil para todos os lançamentos a partir de 2020.
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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