PET Saúde

Nova edição do PET Saúde tem foco em informação e saúde digital

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O Ministério da Saúde acaba de publicar edital que lança o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde/Informação e Saúde Digital (PET Saúde/ISD), uma edição temática inovadora do PET Saúde coordenada em conjunto pela Secretaria da Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) e pela Secretaria da Informação e Saúde Digital (Seidigi). A nova edição do PET é uma ação estratégica de implementação do Programa (Trans) Formação para o SUS Digital, vertente de educação permanente do Programa SUS Digital.

 “O PET Saúde Informação e Saúde Digital vai aproximar estudantes, docentes e profissionais do SUS, estimulando-os a inovar, a co-criar novas soluções digitais e envolverem a comunidade na transformação digital do SUS, orientada a facilitar a jornada do usuário do SUS pela rede de serviços, ampliando acesso e a qualidade da atenção à saúde”, afirma a secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad.

Entre 10 de março e 8 de abril estará aberto o período de inscrição para submissão dos projetos. O programa, já reconhecido entre profissionais de saúde e comunidade acadêmica, inova nesta edição trazendo a possibilidade da participação de alunos de cursos como Ciência da Computação, Engenharia de Software, Engenharia Biomédica, Engenharia Elétrica, Ciência de Dados, Direito, Economia, Saúde Coletiva, entre outros.

Com foco na transformação digital do SUS, o novo PET-Saúde ISD segue as diretrizes do Programa SUS Digital e visa promover a atuação colaborativa, em rede, a partir de grupos tutoriais, aplicada e integrada à transformação digital do SUS.

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 “O fortalecimento da integração entre ensino, serviço e comunidade é essencial para o avanço da saúde pública no Brasil, especialmente no contexto da transformação digital do Sistema Único de Saúde (SUS). A união desses três pilares potencializa a formação de profissionais de saúde mais preparados para as demandas do sistema, além de aproximar o conhecimento acadêmico das realidades dos serviços e das necessidades da população”, observa Isabela Pinto, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde.

Orientações para a construção do projeto

EIXOS

As Instituições de Ensino Superior (IES), em parceria com as secretarias de Saúde, devem desenvolver propostas alinhadas aos três eixos do Programa SUS Digital:

  1. Cultura de saúde digital, formação e educação permanente em saúde;
  2. Soluções tecnológicas e serviços de saúde digital no âmbito do SUS;
  3. Interoperabilidade, análise e disseminação de dados e informações de saúde.

TRABALHO EM REDE

Os projetos devem ser elaborados em consulta com gestores municipais, estaduais e distrital, identificando demandas prioritárias para educação, pesquisa, desenvolvimento e inovação em informação e saúde digital. Essa colaboração garantirá que as soluções propostas atendam às reais necessidades do SUS e estejam alinhadas aos Planos de Ação para a Transformação Digital do SUS.

Até 17 de março, essa etapa do Programa SUS Digital receberá as propostas de transformação de todas as macrorregiões de saúde do país construídas de forma orientada pelas ferramentas criadas para o programa, como o Diagnóstico Situacional, para estudar as redes de atenção, e o Índice Nacional de Maturidade em Saúde Digital, que apresenta sete dimensões. 

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SETE DIMENSÕES DO ÍNDICE NACIONAL DE MATURIDADE EM SAÚDE DIGITAL

Os projetos devem ser elaborados considerando as sete dimensões do do Índice Nacional de Maturidade em Saúde Digital (INMSD), ferramenta do programa SUS Digital, contribuindo para o avanço da maturidade digital das instituições e do SUS. São elas:

  • Gestão e governança em saúde digital;
  • Formação e desenvolvimento profissional;
  • Sistemas e plataformas de interoperabilidade;
  • Telessaúde e Serviços Digitais;
  • Infoestrutura;
  • Monitoramento, avaliação e disseminação de informações estratégicas;
  • Infraestrutura e segurança. 

TRABALHO EM REDE

O edital orienta a criação dos Núcleos de Pesquisa e Inovação em Saúde Digital (NUPIDIGi). Cada proposta deverá prever a criação de um NUPIDIGi, que será responsável por:

  • Desenvolver pesquisas e inovação em informação e saúde digital;
  • Alinhar as atividades ao Programa SUS Digital;
  • Formalizar a estruturação do núcleo na Instituição de Ensino Superior (IES);
  • Incentivar a produção acadêmica e científica, promovendo a apresentação de trabalhos em congressos e publicações de resultados;
  • Registrar inovações no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), garantindo os créditos de autoria aos participantes.

Equidade

Desde 2008 o PET Saúde vem contribuindo com o processo reorientação da formação para o SUS. Atualmente o PET Saúde conta com a edição temática Equidade, está em todas as unidades de Federação, com 150 projetos contando com mais de 8.200 bolsistas em 664 grupos tutoriais.

Confira o Edital Conjunto Seidigi/SGTES-MS Nº 1/2025

Terciane Alves
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

“Considero o Conselho a maior barreira para o negacionismo nesse país”, afirma Padilha durante reunião do CNS

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Nesta quinta (13), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, marcou presença na 364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. A agenda recordou os cinco anos da pandemia de Covid-19, além de abordar a participação social na garantia da equidade dos direitos das mulheres e as ações do Programa Brasil Saudável. O atendimento da população em situação de rua na atenção primária também foi uma das pautas.

Esta foi a primeira participação de Padilha em uma reunião do Conselho, desde que reassumiu a pasta na última segunda (10). Durante a plenária, ele falou das suas expectativas para os próximos dois anos e agradeceu o trabalho do CNS na luta pela defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Alguns sentimentos me movem ao voltar para o Ministério da Saúde e um deles é consolidar a pasta com gestores municipais e estaduais. Como um espaço de controle social, o Conselho Nacional de Saúde é a maior barreira para o negacionismo nesse país e isso nos impulsiona para ser uma referência mundial”, declarou o ministro.

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A presidente do CNS, Fernanda Magano, agradeceu a presença de Padilha na reunião. “É muito importante esse diálogo e os compromissos aqui estabelecidos na defesa do nosso Sistema Único de Saúde. Esperamos que essa reconstrução seja muito proveitosa para as entregas necessárias pela democracia e garantia da vida no nosso país”, declarou.

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364ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), na sede do Ministério da Saúde, em Brasília (Foto: Taysa Barros/MS)

Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), José Ramix, é urgente a participação e valorização da diversidade na saúde: “Precisamos estimular estratégias que fortaleçam o controle social e a gestão participativa, além de reconhecer o protagonismo dos territórios e das diversas populações dos municípios brasileiros”, observou.

Durante sua fala, o ministro reforçou o pedido de Ramix e destacou, mais uma vez, a urgência da entrega e a obsessão pela redução no tempo de espera pelos atendimentos especializados. “Só vamos conseguir fazer isso acontecer com uma atenção primária fortalecida, valorizada e equilibrada, além de reorganizar as redes de média e alta complexidade”, pontuou.

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Ana Freire
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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