Nova geração do Golf será 100% elétrica

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Volkswagen Golf é oferecido na versão híbrida plug-in GTE
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Volkswagen Golf é oferecido na versão híbrida plug-in GTE

O Golf é um dos modelos mais icônicos da história da Volkswagen , talvez só fique atrás do Fusca , modelo o qual ele sucedeu no mercado europeu. Após quase 50 anos de produção e 35 milhões de unidades fabricadas, a fabricante alemã continua contando com o lendário nome, e segundo Thomas Schäfer, CEO da Volks, uma nova geração chegará ao mercado, mas será exclusivamente elétrica .

Se atualmente a linha de elétricos da Volkswagen é marcada pela nomenclatura “ ID ”, há um certo temor entre entusiastas da marca sobre o fim de nomes clássicos como Golf e Polo da linha, durante a transição para a era eletrificada da marca.

A partir de 2033, os planos de Wolfsburg são de fabricar apenas  carros elétricos no Velho Continente, e isso pode acarretar no desaparecimento de alguns nomes importantes da marca como o Passat, por exemplo, que foi produzido entre 1973 e 2022 na Europa , e segundo a imprensa europeia, a própria marca considera o ID.7, recém anunciado, como sucessor espiritual do Passat , mas não há nenhuma referência direta do sedan do passado no elétrico.

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Em entrevista para a versão espanhola do portal AutoBild , o executivo afirmou que o Golf passará por uma reestilização em 2024, ou seja, será a atualização de meia vida da 8ª geração do hatch lançada em 2019, e afirmou que a nova geração do modelo deve ser elétrico .

“O Golf será atualizado agora em 2024, uma revisão do novo modelo. Estamos trabalhando com nosso portfólio para ver como suceder o Golf atual. Na minha visão, não terá motor a combustão, será um veículo elétrico.” Afirmou o executivo.

Em dezembro de 2022, o executivo afirmou para a Autocar que os clientes já entendem que a marca ID  refere aos elétricos da Volkswagen , e que não será regra que todo ID seja complementado por um número. Atualmente, a linha ID é composta por ID.3 , ID.4 , ID.5 , ID.6 e ID.Buzz .

ID.Buzz é releitura moderna da Kombi, e mostra cuidado da Volkswagen em honrar seus modelos do passado, mas sem usar os mesmos nomes.
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ID.Buzz é releitura moderna da Kombi, e mostra cuidado da Volkswagen em honrar seus modelos do passado, mas sem usar os mesmos nomes.

Shcäfer sabe do valor que os nomes da Volkswagen tem: “Temos marcas icônicas como Golf e GTI . Seria loucura deixá-las escapar. Seguiremos com a lógica de nomenclatura, mas com os modelos mais icônicos mantendo seus nomes.”

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Portanto, um futuro ID.Golf é considerado internamente, inclusive coexistindo com o ID.3 . Sobre um eventual GTI , não se pode afirmar, já que as versões esportivas dos elétricos da Volkswagen são chamados de GTX .

A 7ª geração do Golf, produzida entre 2012 e 2018 na Europa, chegou a ter versões elétricas e híbridas plug-in, batizadas de E-Golf e Golf GTE, respectivamente, mas vale lembrar que eram tempos diferentes, e à época, a Volkswagen não contava com linha exclusiva de veículos elétricos .

Volkswagen e-Golf foi um dos primeiros experimentos da Volkswagen na era da eletrificação
Divulgação

Volkswagen e-Golf foi um dos primeiros experimentos da Volkswagen na era da eletrificação

Além da eletricidade, muitas marcas na Europa e a Toyota , já pensam no hidrogênio como alternativa para o futuro, mas Schäfer descarta a tecnologia nos carros da marca:

“O hidrogênio não é para nós. Não é competitivo, menos ainda para automóveis de passageiros. Os tanques [de hidrogênio] ocupam espaço no habitáculo, não faz sentido. Talvez em veículos comerciais, mas não em carros de passageiros. Não vejo essa tecnologia tendo sucesso nessa década, não na Volkswagen.” Concluiu o executivo, que também é responsável pelas vendas globais da Seat, Skoda e Volks.

Fonte: IG CARROS

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Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas

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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero

Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.

Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.

O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso
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As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso

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E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.

Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.

Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.

Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.

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Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
Divulgação

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.

Fonte: Carros

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