Opinião

O banho interior

Escolhas e consequências são os mecanismos da lei da ação e reação que perpassa toda a existência humana. O ato de obrar é um apostolado por si só e cabe a cada um dignificá-lo de modo a pavimentar a sua avenida de ascensão.

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Paulo Hayashi Jr. é Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.

Há situações que nos desanimam e nos levam para baixo. Uma conversa menos digna, um comentário maldoso, uma observação imprópria. Há indivíduos e indivíduos e muitos preferem à estagnação pessoal do que a mudança que oferece a constatação dos equívocos pessoais e das decisões passadas menos dignas. Mais do que progredir, eles preferem não dar o braço a torcer. Infelizmente o orgulho e a vaidade ferida representam, para muitos, pior castigo e prisão possível.

Para o discípulo de Jesus Cristo é essencial aprender a perdoar, a ter paciência e amar as pessoas e o trabalho que dignifica. Apesar de o mundo ser repleto de livre arbítrio, também é de responsabilidades e merecimentos. Cada decisão representa assumir a colheita futura, tal como mecanismo de constatação do progresso das ações humanas. Caso contrário, não haveria incentivos à maturidade e as escolhas levianas ou impensadas não gerariam resultados.

Escolhas e consequências são os mecanismos da lei da ação e reação que perpassa toda a existência humana. O ato de obrar é um apostolado por si só e cabe a cada um dignificá-lo de modo a pavimentar a sua avenida de ascensão. Mais do que aleatoriedades e acasos, a maturidade para saber de seu papel e responsabilidade em sua própria felicidade e progresso. Banhar-se interiormente com a fé e a esperança para suportar e superar as dificuldades exteriores significa mais do que meras aparências. Pelas lágrimas, pelo amor e pelo trabalho transmutamos a nossa carne para à luz de Deus.

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Paulo Hayashi Jr. é Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.

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ARTIGO

Projetos de Michigan para o Brasil

A vila tem cerca de 30 famílias e 120 pessoas, todos nativos amazônicos que vivem na região de forma subsistente. Construída sobre palafitas, só é acessível por barco. Os moradores dedicam-se principalmente à pesca e à agricultura em pequena escala para o próprio sustento.

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Mario Eugenio Saturno é Professor Assistente da Escola de Teologia para Leigos São José de Anchieta da Diocese de Caraguatatuba, Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano

A Universidade de Michigan divulgou dias atrás um relato do que seus estudantes estão fazendo em regiões isoladas do Brasil. São alunos do Pantanal Partnership, um clube estudantil da universidade.

Por várias semanas, esses estudantes de engenharia trabalharam com comunidades rurais em busca de soluções que melhorem suas vidas, como levar energia às escolas e projetar incineradores inovadores. Esses esforços têm como objetivo promover o ecoturismo.

Desde 2004, Ethan Shirley vive e trabalha, em alguns períodos do ano, em áreas naturais do Brasil. Em 2009, ele e outra ex-aluna, Julie Bateman, fundaram o Pantanal Partnership, que, desde então, trouxe 110 estudantes para o país.

E o primeiro destino dos estudantes neste ano foi a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, localizada a cerca de 600 km a oeste de Manaus, na confluência dos rios Solimões e Japurá. Nesta reserva vive um macaco uacari típico desta região, com um rosto vermelho brilhante que pode ser visto de longe, cauda curta, pelos brancos e comportamento tímido, esses grandes macacos atraem turistas do mundo todo.

Atualmente, a maioria dos alunos do Pantanal Partnership é da Escola de Engenharia. Eles têm experiência com a parte teórica, robôs complexos e métodos de fabricação para construir protótipos de última geração lá nos Estados Unidos. No Brasil, o objetivo é sempre encontrar projetos viáveis para as comunidades.

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Na Escola Primária da Vila Boca do Mamirauá, os estudantes são dispensados duas horas mais cedo, por volta das 10h30 por causa do calor, pois as salas de aula com paredes de tábua de madeira ficam muito quentes, de 25 °C a 35 °C, e com alta umidade, muitas vezes excedendo 80%, o que pode tornar a sensação de calor ainda mais alta.

A vila tem cerca de 30 famílias e 120 pessoas, todos nativos amazônicos que vivem na região de forma subsistente. Construída sobre palafitas, só é acessível por barco. Os moradores dedicam-se principalmente à pesca e à agricultura em pequena escala para o próprio sustento.

No ano passado, os estudantes de mestrado instalaram painéis solares no alojamento comunitário, ao lado da escola. Agora, trabalham com os habitantes locais para conectar a escola a painéis solares para uso diurno de luz, com ventiladores e bebedouros.

A próxima parada foi o Pantanal, em Poconé. Após um ano de planejamento e testes, construíram um incinerador em Poconé para eliminar de forma eficiente os resíduos sólidos. As comunidades queimam seu lixo em grandes fogueiras abertas, com um alto risco de propagação de incêndios florestais e problemas de saúde decorrentes dessas queimadas, os incineradores de barril metálicos restringem a propagação das cinzas, oferecendo uma solução para as comunidades.

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Outro projeto com painéis solares foi feito na Vila Aterradinho, também no estado de Mato Grosso. O grupo planejou instalar um sistema de energia solar em uma escola indígena rural e também a rede de internet Starlink.

Essas iniciativas ajudam a prevenir o êxodo rural e dar autonomia às pessoas em áreas que possam proteger melhor a natureza ao seu redor.

Mario Eugenio Saturno (fb.com/Mario.Eugenio.Saturno) é Professor Assistente da Escola de Teologia para Leigos São José de Anchieta da Diocese de Caraguatatuba, Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano

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