Opinião

O grande erro da oposição

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A oposição ao presidente Bolsonaro está dividida pela mesma visão errada que tiveram os opositores de Lula em 2005. A rejeição atual de Bolsonaro é muito grande, tanto quanto era no primeiro turno de 2018, não me refiro aos números, mas à percepção individual. Se a facada e a necessidade de remover a quadrilha instalada foi o que determinou a vontade popular, é um grande erro crer que esses fatores não se repetirão de outra forma.

Sonham os pensadores oposicionistas que o próprio presidente e suas hostes foram acuados pelo STF, Supremo Tribunal Federal, mas esquecem dos deputados federais e senadores fieis. Tudo bem que seja uma fidelidade bem paga pelo orçamento, o que não é uma ilegalidade, mas o custo para a nação é gigantesco, devem morrer 800 mil por Covid-19 (mortes evitáveis), o que faz esse ganho pessoal quase um ato despatriótico.

Os atos das esquerdas contra Bolsonaro no dia 7 de setembro pelo Brasil, teve um número pequeno de participantes. Os atos da centro-esquerda à direita contra Bolsonaro do dia 12 de setembro seguiram também com pouquíssima adesão e com um agravante em São Paulo, havia um boneco enorme debochando de Lula, ou seja, espantando os simpatizantes do ex-presidente.

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Em suma, não existe uma causa contra o presidente, o expurgo não é a meta e, outrossim, não existe uma união, mas um grande número de facções que se digladiarão para chegar ao segundo turno nas eleições do próximo ano. Dificilmente, Bolsonaro não estará no segundo turno, o Brasil está mal, mas basta olhar o orçamento federal para ver a capacidade de influenciar. E apesar da péssima gestão comandada por Paulo Guedes, o desastre que estamos vivendo hoje está longe do que aconteceu ao país em 2015 e 2016 por conta da presidente Dilma.

Parece que estamos repetindo 2005, quando explodiu o Escândalo do Mensalão, técnica política criada no governo do presidente Lula para comprar votos dos deputados federais. O mensalão era o nome da mensalidade conforme dito pelo deputado Roberto Jefferson que denunciou a prática em 6 de junho de 2005, o Partido dos Trabalhadores (PT) pagava a vários deputados 30 mil reais por mês por fora, sem registro. Esse dinheiro viria de desvio dos gastos com publicidade das empresas estatais através da agência de publicidade de Marcos Valério. Jefferson acusou José Dirceu de ser o mentor intelectual do esquema.

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Esse Roberto Jefferson que se mostrou grande amigo de Lula é o mesmo que liderou a tropa de choque do presidente Collor contra o impeachment deste. Curiosamente, esse mesmo personagem foi preso agora por estar na linha de frente da defesa de Bolsonaro. Coincidentemente, é o amigão do presidente da ocasião.

Em 2005, as oposições criam que Lula continuaria sangrando até as eleições, mas Lula é um grande político e superou, reelegeu-se e elegeu o poste Dilma e por duas vezes. Bolsonaro não tem a competência política de Lula, mas as oposições atuais não são assim tão geniais, tanto que creem que Bolsonaro está liquidado. Um erro grotesco que não passará impune!

Mario Eugenio Saturno (cientecfan. blogspot.com) é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano.

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Estratégias para vencer as incertezas

O ser humano é assim. Temos a necessidade de ter certeza na vida e de ter o controle de tudo. No entanto, vivemos em um mundo de probabilidades. Como disse certa vez o sociólogo Zygmut Bauman: “A única coisa que podemos ter certeza é a incerteza”.

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Juliana Brito, empresária, CEO e cofundadora da Indie Hero e da GJ+

Outro dia, tive uma conversa com uma amiga que estava embarcando em um novo relacionamento. Ela estava super ansiosa e querendo estar certa de que essa era a pessoa com quem ia se casar. No entanto, percebi que essa busca constante por certezas estava prejudicando sua capacidade de se entregar completamente ao momento, já que a atenção estava mais na necessidade de garantias do que no próprio relacionamento.

O ser humano é assim. Temos a necessidade de ter certeza na vida e de ter o controle de tudo. No entanto, vivemos em um mundo de probabilidades. Como disse certa vez o sociólogo Zygmut Bauman: “A única coisa que podemos ter certeza é a incerteza”.

Confiamos demais em nossos sentimentos. Muitas vezes, podemos nos sentir péssimos quando estamos incomodados, achamos que tem algo errado. É sempre desconfortável fazer algo em que não temos experiência.

Então, como trabalhar num ambiente incerto? O escritor Nassim Taleb disse certa vez: “Probabilidade… é aceitar a falta de certeza no nosso conhecimento e desenvolver métodos para lidar com a nossa ignorância.”

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A “Teoria da Janela Quebrada” sugere que, onde há uma janela quebrada, a probabilidade de mais janelas quebradas aumenta (princípio da entropia). Portanto, o primeiro passo é manter nossas “janelinhas” intactas, como nossa saúde física e mental.

Precisamos entender que estamos sempre jogando um jogo infinito. Se desistirmos amanhã, falhamos para sempre. No entanto, quando persistimos por muito tempo, isso aumenta significativamente as chances de sucesso. No final das contas, é um jogo de sorte. Sorte aqui definimos o momento em que a oportunidade encontra a preparação.

É muito importante estar sempre se atualizando. Por exemplo, 85% das profissões que vão existir em 2030, ainda não foram criadas. Então, estude e aprenda as novas tendências.

Tenha quantos planos forem necessários e avalie todos os riscos possíveis. Normalmente, o pior cenário não é tão ruim quanto imaginamos. Quando trabalhamos com essa perspectiva, fica mais fácil driblar os riscos e lidar com os problemas.

Manter uma reserva de emergência na conta bancária é outro método valioso para lidar com as incertezas nos negócios. Ninguém previu a pandemia. Os negócios que não tinham caixa de reserva faliram ou entraram em dívidas exorbitantes.

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Por fim, diversifique! Diversifique nos seus investimentos, diversifique nas suas fontes de receita pessoal. Não confie em um único empregador que vai garantir seu salário para todo o sempre. Dessa forma, você diminui a probabilidade de ficar à deriva.

Juliana Brito, empresária, CEO e cofundadora da Indie Hero e da GJ+

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