O Papel do Agronegócio na Economia Brasileira: Impacto no PIB, Empregos e Comércio Exterior

O agronegócio é um dos pilares da economia brasileira, mas sua real dimensão vai além da produção primária. Segundo estudo recente, a participação direta do setor no Produto Interno Bruto (PIB) nacional, considerando a produção agropecuária, agroindústria e serviços associados, equivale a quase 15%. Quando se inclui o impacto indireto do setor em outras áreas da economia, essa fatia sobe para 21%. Já no mercado de trabalho, o agro responde por aproximadamente 17% da população ocupada, o que equivale a mais de 17 milhões de empregos.
A participação do agro no PIB brasileiro
O setor agropecuário, tradicionalmente associado ao conceito de “PIB agro”, compreende apenas a produção primária, ou seja, as atividades diretamente ligadas à agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura. No entanto, a influência do agronegócio vai além da porteira, englobando etapas de beneficiamento e distribuição dos produtos.
De acordo com a análise, a cadeia produtiva do agronegócio pode ser dividida em quatro categorias principais:
- Produção primária: Inclui grãos, cereais, frutas, hortaliças, animais e outros produtos agrícolas. Representa cerca de 6% do PIB.
- Beneficiamento: Envolve as primeiras etapas de processamento dos produtos agropecuários, como o abate de animais, torrefação do café e produção de açúcar e etanol.
- Uso de recursos: Considera insumos essenciais para o setor, como fertilizantes, combustíveis e serviços financeiros.
- Comércio e transporte: Engloba a distribuição e comercialização dos produtos agropecuários e seus derivados.
Juntas, essas atividades representam aproximadamente 15% do PIB brasileiro. Quando se contabiliza o impacto indireto do agro em outros setores da economia, a participação do setor chega a 21%.
Empregabilidade: 17% da população ocupada está no agro
O impacto do agronegócio no emprego segue um padrão semelhante ao observado no PIB. O setor emprega diretamente cerca de 10% da população ocupada no Brasil, considerando a produção primária e o beneficiamento. Quando se inclui a participação indireta em atividades relacionadas, como comércio, transporte e fornecimento de insumos, esse percentual sobe para 17%. Isso representa mais de 17 milhões de empregos no país.
O estudo utilizou microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) para estimar o número total de empregos ligados ao setor. A análise revelou que o agro mantém um papel essencial na geração de postos de trabalho, impulsionando tanto o mercado formal quanto o informal.
Exportações: agro garante saldo positivo da balança comercial
O agronegócio é também um dos principais responsáveis pelo superávit da balança comercial brasileira. Em 2024, o setor respondeu por cerca de 31% da corrente de comércio do país, movimentando bilhões de dólares em exportações e importações. Somente nos últimos 12 meses, o superávit comercial do agro foi de aproximadamente US$ 109 bilhões, compensando déficits registrados em outros setores da economia.
As exportações do setor cresceram impulsionadas pelo aumento da produtividade agrícola e pela alta demanda global por commodities como soja e milho. Ao mesmo tempo, o Brasil ainda mantém uma dependência de importação de insumos essenciais, como fertilizantes e defensivos agrícolas.
Perspectivas para 2025
Para 2025, as projeções indicam uma recuperação da produção primária, com crescimento estimado em 4,8%. Esse avanço pode resultar em um aumento da participação do agronegócio no PIB, reforçando sua relevância na economia nacional. A expectativa é que a produção agrícola e as exportações continuem impulsionando o setor, mantendo o Brasil como um dos principais fornecedores de alimentos e insumos agrícolas para o mundo.
Diante desse cenário, a importância do agronegócio para o desenvolvimento econômico do país se mantém inquestionável, seja na geração de empregos, no crescimento do PIB ou na sustentação do superávit comercial.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Nagro impulsiona o acesso ao crédito rural por meio da tokenização de ativos

A Nagro, agrofintech brasileira especializada em oferecer crédito para produtores rurais, ingressou no universo da digitalização de ativos e, em pouco tempo, já concretizou mais de 600 operações de tokenização. Essa inovação tem ampliado as oportunidades de financiamento e facilitado o acesso ao mercado financeiro para pequenos e médios produtores rurais, promovendo a modernização e diversificação das fontes de crédito no setor agropecuário.
Com tecnologia em seu cerne, a Nagro conecta o agronegócio ao mercado financeiro, o que tem proporcionado expansão tanto no Brasil quanto no exterior. Segundo Leonardo Rodovalho, COO e cofundador da Nagro, a tokenização tem o poder de democratizar o acesso ao capital, impulsionar a produção e abrir portas para mercados antes inacessíveis. “A grande vantagem da tecnologia, especialmente da tokenização, está em sua descentralização. No setor financeiro, ela oferece mais transparência e segurança para as empresas que atuam de forma séria, além de fortalecer o mercado e fomentar novos modelos de negócios, permitindo uma expansão além das fronteiras tradicionais”, explica.
A empresa disponibiliza um modelo de captação de recursos que permite investimentos a partir de R$ 25, ampliando o acesso para pequenos investidores e democratizando oportunidades anteriormente restritas a grandes instituições financeiras. Por meio de tokens lastreados em ativos agropecuários, investidores podem aplicar diretamente no setor, criando um ecossistema mais dinâmico e acessível. Essa inovação reduz a dependência do crédito convencional e fortalece a liquidez e estabilidade do setor, ao atrair diferentes perfis de investidores.
A tokenização tem se consolidado como uma ferramenta eficiente de captação de recursos no agronegócio, oferecendo rendimentos mais atraentes com menor capital inicial. Essa solução simplifica o acesso de empresas de menor porte ao mercado financeiro, reduzindo custos e democratizando as oportunidades de crédito. A tecnologia tem fortalecido a estabilidade do setor ao abrir portas para fontes alternativas de financiamento e diminuir despesas operacionais.
De acordo com um relatório da gestora de ativos Alliance Bernstein, a tokenização tem grande potencial de crescimento, com estimativas apontando para a criação de um mercado global de US$ 5 trilhões até 2028. O Brasil, nesse cenário, destaca-se com uma aceleração no processo. Pesquisa da plataforma de pagamentos Adyen revelou que a adoção da tokenização por empresas brasileiras supera em 56% a média global.
A diversificação do crédito proporcionada pela tokenização contribui para a redução da inadimplência, tornando o financiamento mais acessível e viável para produtores e empresas do agronegócio. “Ao conectar o agronegócio ao mercado de capitais de maneira direta e eficiente, a tokenização fomenta uma nova cultura de investimento e representa uma mudança de paradigma, incentivando produtores e investidores a adotarem uma visão de longo prazo”, projeta Rodovalho.
Embora a tokenização tenha o potencial de atrair investimentos globais para o agronegócio brasileiro e facilitar a conversão de commodities em ativos digitais, tornando as negociações mais ágeis e acessíveis, o setor ainda enfrenta desafios. A evolução das visões dos produtores e a profissionalização da gestão são aspectos essenciais para a adoção e escalabilidade dessa tecnologia.
Para viabilizar essa transformação, uma regulamentação clara é fundamental. A Resolução CVM 88 cumpre esse papel ao estabelecer diretrizes para ofertas de valores mobiliários via crowdfunding, reduzindo custos e burocracia, ao mesmo tempo em que oferece segurança jurídica para investidores e emissores. Esta regulamentação acelera a adoção da tokenização no agronegócio e impulsiona uma nova era de investimentos no setor.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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