Operadoras de cruzeiros suspendem atividades até 4 de março

A Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (Clia Brasil) anunciou hoje (15) que as operações de cruzeiros continuarão suspensas até o dia 4 de março. A entidade paralisou as atividades diante do avanço da nova onda de contaminação da covid-19, impulsionada pela variante Ômicron, e tem estendido a proibição desde janeiro.
Anteriormente, a data estipulada para o retorno das atividades dos cruzeiros era 18 de fevereiro. Em nota, a associação destaca que a “decisão visa dar continuidade ao criterioso trabalho e discussões com as autoridades nacionais, estaduais e municipais para a retomada dos cruzeiros”.
Segundo a organização, as exigências para essa atividade incluem passaporte vacinal, testagem de todos os passageiros e tripulantes antes de entrar na embarcação, testagem de 10% das pessoas ao longo da viagem e uso constante de máscaras.
No dia 12 de janeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou a suspensão definitiva da temporada de navios de cruzeiro no Brasil, como ação necessária à proteção da saúde da população.
Dias depois, portaria interministerial estabeleceu protocolos para a atividade.
De acordo com a norma, a operação de embarcações com transporte de passageiros, nos portos nacionais, fica condicionada à edição de um plano de operacionalização no âmbito do município e do estado.
Além disso, as condições sanitárias para o embarque e desembarque de passageiros e de tripulantes em embarcações de cruzeiros marítimos devem ser definidas pela Anvisa.
Edição: Lílian Beraldo


BRASIL
Em Goiás, mais de 100 crianças e adolescentes estão à espera de adoção
Conforme o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN), são apontados 1.058 pretendentes ativos para a adoção em Goiás.

De acordo com os dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 460 crianças foram adotadas em Goiás desde 2019. Atualmente, em Goiás tem 748 crianças e/ou adolescentes acolhidos e 126 à espera de adoção, além de 83 já em processo de integração à família.
Não bastando os dados, o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN) aponta que no Estado existem 1.058 pretendentes ativos para a adoção, sendo eles 72,8% casados, 2,8% divorciados, 9,5% solteiros e 14,2% em união estável.
Os dados apontam que a maioria dos pretendentes na fila para adotar uma criança não possuem preferência de gênero. Já 28,5% preferem adotar meninas e 7,3% apenas o sexo masculino.
Dados no Brasil
Segundo as informações do CNJ, no Brasil já são 33.683 crianças e adolescentes acolhidos e 4.995 na fila de espera. Além disso, atualmente 6.029 estão em processo de adoção à família.
Ao todo, mais de 26 mil crianças e adolescentes já foram adotados a partir de 2019. Ainda assim, há um total de aproximadamente 35 mil pretendentes ativos à espera de um filho adotivo no País.
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