Origem Premium fomenta práticas de produção pecuária sustentável no Brasil

Gestão produtiva e boas práticas agropecuárias! O Programa Origem Premium utiliza ferramentas de gestão e tecnologias de produção com foco na redução das emissões de gases do efeito estufa (GEE), para promover o desenvolvimento da pecuária sustentável em Torixoréu, na região do Vale do Araguaia, em Mato Grosso.

Melhor eficiência produtiva, conservação ambiental, valorização sócio-cultural e eficácia econômica do sistema, são os atributos que caracterizam o rótulo Origem Premium.
A utilização do protocolo Green Way/Origem Premium, por meio do uso de pastagens de boa qualidade, manejo, controle sanitário eficiente e o bem-estar animal, promovem a redução da idade de abate dos bovinos de Raça Araguaia, os machos são abatidos entre 18 a 20 meses com 19@ em sistema de terminação intensiva a pasto, já as fêmeas, que não são selecionadas para reposição de matrizes, o processo ocorre em média dos 13 a 15 meses com peso médio de 14@, e resultam numa produção de carne de melhor qualidade, e no retorno do capital investido em menor prazo, gerando melhores resultados sociomabientais, ressalta o criador e um dos fundadores da Origem Premium, Raul Almeida Moraes Neto.
“A raça Araguaia adota um sistema de produção com fico no respeito ambiental, inclusive possui um protocolo de produção “GREEN WAY ” que também é um certificado que atesta as boas práticas de produção, com foco na qualidade do produto e no respeito social e ambiental das propriedades dos fornecedores”.

São adotadas boas práticas de manejo das pastagens e do rebanho que intensificam a produção com investimentos em genética e nutrição, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa para a atmosfera.
Melhor eficiência produtiva, conservação ambiental, valorização sócio-cultural e a eficácia econômica do sistema, são os atributos que caracterizam o rótulo Origem Premium. Conceitos também valorizados e fomentados pelo movimento Liga do Araguaia criado em 2015, representado, atualmente, por 62 fazendas, corresponde a 149.000 hectares de pastagens, com 47.000 hectares em processo de intensificação e com rebanho estimado de 130 mil cabeças, este movimento fortaleceu a pecuária de corte no estado. No fim do ano passado, pecuaristas da região do médio Araguaia Mato-grossense, se reuniram no município de Água Boa-MT, para debater experiências tecnológicas que auxiliem o produtor rural a promover o setor agropecuário, conciliando a produção, conservação ambiental e a valorização regional. Raul Almeida, sócio proprietário da Origem Premium e também membro fundador da Liga do Araguaia comentou sobre o evento
“O encontro foi extremamente positivo para consolidação do conceito da produção com foco na conservação e valorização das riquezas ambientais. O uso das tecnologias de intensificação, bio insumos, cuidado com solo, pastagens e preservação dos cursos de água e da bio diversidade será a tônica da nova pecuária brasileira. Eu acredito que os bons exemplos das práticas de produção sustentável irão motivar outras regiões a adotarem os mesmos conceitos de produção. As necessidades humanas não podem estar dissociadas da preservação ambiental” retrata Almeida.

A Origem Premium garante o melhor produto com processos modernos, inovadores, integrados, sustentáveis e de altíssima qualidade.
Na atual conjuntura, em que segurança alimentar e mudanças climáticas mobilizam a sociedade mundial, promover o desenvolvimento econômico e social da região do Vale do Araguaia fortalece o setor e organiza o trabalho desafiador de fomentar o modelo de produção sustentável no Brasil. Rentabilidade comercial e satisfação por fornecer alimento de qualidade superior ao mercado consumidor. Macia & Saborosa; Saudável e Sustentável! Para saber mais sobre o modelo de produção Origem Premium, entre em contato pelo e-mail: contato@origempremium.com.br


ECONOMIA
CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos
Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.
De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.
Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.
Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.
A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.
A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.
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