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Orquestra Sinfônica Juvenil Carioca faz homenagem ao rock

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A Orquestra Sinfônica Juvenil Carioca realiza, às 19h, uma apresentação especial em comemoração ao Dia Mundial do Rock, lembrado hoje (13). Com participação do cantor e compositor Leoni, o evento acontece na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, zona sul da capital fluminense. Os ingressos são gratuitos e devem ser retirados no local uma hora antes do concerto. Haverá transmissão direta pelo YouTube. A classificação é livre e todos os protocolos de segurança contra a covid-19 devem ser observados.

Sob a direção musical e regência do maestro Anderson Alves, estão garantidos no programa clássicos do rock mundial. O repertório apresenta músicas de Led Zeppelin, U2, Guns N’ Roses, Pink Floyd, Bon Jovi, Creedence Clearwater Revival, além de Leoni, representando o rock brasileiro. Os clássicos internacionais serão relembrados na primeira parte do concerto, cabendo a segunda parte a sucessos de autoria de Leoni.

A orquestra

A Orquestra Sinfônica Juvenil Carioca é formada por estudantes da rede pública de ensino do estado do Rio de Janeiro, com idade entre 12 e 17 anos. A orquestra integra o projeto Geração de Sons, antiga Orquestra nas Escolas, do Instituto Brasileiro de Música e Educação (IBME), e foi criada em novembro de 2017 pela Secretaria Municipal de Educação do Rio para ampliar o conhecimento na rede de ensino através da educação musical.

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Em entrevista à Agência Brasil, a coordenadora do IBME, Moana Martins, contou que o nome Orquestra nas Escolas foi substituído por Geração de Sons a pedido dos próprios músicos jovens, uma vez que as atividades não acontecem somente no ambiente escolar. Atualmente, a orquestra tem 71 músicos, dos quais 32 participarão do concerto do Dia Mundial do Rock. “A orquestra está sempre se renovando, sendo acrescida de algum adolescente”, disse.

Para Moana, os jovens estudantes das mais diversas regiões do Rio de Janeiro encontram na orquestra meios para a construção de uma mudança social, que possibilita resultados duradouros para os estudantes, suas famílias e a sociedade como um todo.

“O projeto tem a missão de impulsionar o espaço do jovem para fazer música de excelência, mas também fortalecer suas aprendizagens. Esse lugar acadêmico estimula também bastante os alunos”. Segundo Moana, no ano passado, no programa, mais de 50 jovens que integram ou já integraram a orquestra foram aprovados em universidades. “Quando eles chegam à universidade, a gente diz: ‘Cumprimos a nossa parte. Agora, eles estão encaminhados’. O ensino superior é uma mudança de ciclo”.

Ela lembra que os estudantes que passam para o ensino superior não necessariamente vão seguir o curso acadêmico de música. “A maioria, porque tem essa vivência próxima, se encaminha para as áreas de artes”. O que a coordenadora deseja é estimular os adolescentes e jovens a conquistarem seus espaços. “Seja onde forem. E a música tem esse poder”.

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Intercâmbio

Os músicos da orquestra já se apresentaram em salas de concerto de grande visibilidade e dividiram o palco com diversos convidados especiais, como João Bosco, Guilherme Arantes, Leila Pinheiro, Maria Luiza Jobim, Elba Ramalho, Toquinho e Zélia Duncan. A orquestra participou ainda de intercâmbios internacionais na Espanha, em 2019, e nos Estados Unidos, no início de 2020.

Com a pandemia, as negociações para a realização de cursos de até um ano, custeados pela Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, foram paralisadas, mas estão sendo retomadas. Negociações com objetivo semelhante estão em curso com uma universidade do Minho, em Portugal.

Para Moana, os intercâmbios são necessários porque os alunos precisam vislumbrar novos horizontes. As famílias desses jovens, segundo ela, recebem até dois salários-mínimos. “A gente precisa sempre dessas parcerias que compreendam a importância desse trabalho em sua forma integral, social, educacional, cultural e também do apoio financeiro. A gente encontra em universidades do exterior recursos para a temporada dos meninos fora e a manutenção das atividades aqui”.

Edição: Paula Laboissière

Fonte: EBC Geral

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GERAL

PF diz que corpos achados em embarcação no Pará são de africanos

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A perícia da Polícia Federal identificou nove corpos na embarcação encontrada à deriva no litoral do Pará, na região de Bragança, no último sábado (13). A perícia inicial, realizada em conjunto com a Polícia Científica do Pará, aponta que os documentos e objetos encontrados junto aos corpos eram de migrantes do continente africano, da região da Mauritânia e Mali. No entanto, é possível que as vítimas sejam de outras nacionalidades.

A perícia para identificação dos corpos começou ontem (15), após a embarcação ter sido levada para terra firme. Segundo a PF, oito corpos estavam dentro da embarcação e o nono corpo próximo a ela, “em circunstâncias que sugeriam fazer parte do mesmo grupo de vítimas”.

A embarcação foi encontrada por pescadores paraenses, com alguns corpos em decomposição, em um rio localizado na região de Salgado, no nordeste do Pará.

Os trabalhos de busca e resgate da embarcação com as vítimas, realizados no domingo (14), transcorreram das 7h às 23h30.

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Identificação

Para saber quem são as vítimas, a PF trabalha com os protocolos de identificação de vítimas de desastres da Interpol (DVI). O protocolo permite a identificação mesmo em estado de decomposição avançado, por meio da utilização de amostras de DNA, impressões digitais, características físicas, registros odontológicos e reconhecimento de objetos pessoais.

“Além da identidade, os trabalhos periciais terão por objetivo verificar a origem dos passageiros, a causa e o tempo estimado dos óbitos”, informou a polícia.

Participaram das ações de resgate uma embarcação da Marinha e um bote dos bombeiros militares de Bragança, Guarda Municipal, Defesa Civil Municipal, Polícia Científica do Pará e o Departamento Municipal de Mobilidade Urbana e Trânsito de Bragança.

Fonte: EBC GERAL

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