Paralisação de caminhoneiros, travaram o país

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Em um movimento organizado e pacífico caminhoneiros espalhados por todo o Brasil, pararam suas atividades e mostraram não só a força da categoria, mas também a fragilidade do transporte de cargas no Brasil que se concentra em sua maior parte no transporte de cargas por caminhões.

Os reflexos da paralisação em pouco tempo atingiram todas as regiões do país, e nas cidades do Vale do São Patrício, não foi diferente, e as filas em postos de gasolina e as prateleiras vazias nos supermercados mostravam a gravidade da situação, e a escassez de produtos e o aumento da procura, até por medo da continuidade do movimento, levou a aumento abusivos, como no caso do gás de cozinha, onde um botijão chegou a ser vendido pelo triplo do valor de mercado, e mesmo após o fim dos bloqueios, ainda há dificuldades para compra do gás.

Segundo especialistas as consequências da paralisação serão sentidas no mercado e com a população pagando a conta por um grande período, pois o rastro de prejuízos deixado é enorme.

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As projeções preliminares de diversos segmentos da economia após dez dias de paralisação apontam para perdas de mais de R$ 75 bilhões. 
Somente no comércio o prejuízo estimado é de 27 bilhões, um exemplo é o da companhia área Azul, uma das primeiras a divulgar o balanço dos prejuízos, a empresa teve 169 voos cancelados e um prejuízo de 50 milhões.

Refém da situação, o Governo cedeu as reivindicações dos caminhoneiros, o que resultou no pedido de demissão do presidente da Petrobras Pedro Parente, que não concordava com as exigências da categoria.

A Associação dos Caminhoneiros divulgou nota oficial, declarando que os objetivos foram alcançados e as reivindicações foram todas atendidas pelo Governo Federal. São elas:

– Redução até 31/12/18 de R$0,46 no preço diesel;
– Congelamento dos preços do diesel por 60 dias;
– Após os 60 dias, os reajustes no valor aconteceram a cada 30 dias, o que permitirá certa previsibilidade do transportador para cobrança do valor do frete;
– Extinção da cobrança de pedágio por eixo suspenso em rodovias federais, estaduais e municipais;
– Tabela mínima de frete; e
– Determinação para que 30% dos fretes da Conab sejam feitos por caminhoneiros autônomos.

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O Governo atendeu a pauta de reivindicações  por meio de medidas provisórias, e tem força de lei, assim que são publicadas no Diário Oficial da União.

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ECONOMIA

Usinas bioenergéticas realizam encontro estratégico para a safra 2025

CRV Industrial e Rubi S.A. reúnem líderes para desenvolver planejamento.

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CRV Industrial e Rubi S.A realizaram um workshop estratégico para planejar a safra 2025. Fotos: João Lima.

As usinas bioenergéticas CRV Industrial, com unidades em Carmo do Rio Verde (GO) e Capinópolis (MG), e a Rubi S.A, presente em Rubiataba e Uruaçu (GO), realizaram um encontro estratégico para planejar as ações voltadas à safra 2025. O workshop aconteceu na última semana e reuniu líderes das áreas agrícola, industrial e administrativa das empresas.

Para embasar o planejamento, foi aplicado um questionário que coletou insights e percepções dos gestores sobre diferentes aspectos da empresa. A partir dessa ferramenta, foram estabelecidas diretrizes estratégicas de curto, médio e longo prazo, com metas claras para cada setor.

A missão das usinas – “Produzir açúcar, biocombustíveis e energia a partir de fontes renováveis, com respeito às pessoas e ao meio ambiente” – foi um dos principais temas debatidos no encontro. Os participantes discutiram a importância de alinhar missão, visão e valores às novas demandas do mercado e às projeções futuras do setor. Também foram analisadas tendências de mercado, concorrência e regulamentações que podem impactar o negócio.

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E para enriquecer as discussões, os departamentos envolvidos apresentaram cases de sucesso e iniciativas simples, mas eficazes, que podem ser implementadas em todas as unidades, promovendo maior qualidade na execução das atividades, economia de recursos e aprimoramento contínuo dos processos.

Mão de obra

Outro tema central do planejamento foi a gestão de pessoas, com foco na retenção de talentos. Segundo a Superintendente de Gestão Integrada das usinas, Marcilene Cristina, o desafio de encontrar e manter mão de obra qualificada na região tem sido um ponto de atenção.

“Quando planejamos a safra, conseguimos antecipar desafios e gargalos, permitindo que tudo ocorra em conformidade. O principal destaque desse encontro foi a retenção de talentos, considerando a dificuldade que temos enfrentado na contratação de profissionais na nossa região”, destacou Marcilene.

Além da gestão de talentos, o encontro também abordou a necessidade de investimentos em infraestrutura, tecnologia e capital humano para fortalecer o crescimento sustentável das usinas. O planejamento estratégico traçado servirá como um guia para garantir eficiência operacional e competitividade no setor bioenergético.

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