Operação “Fora de Jogo”

PC realiza prisão de suspeito de homicídio ligado a torcidas organizadas

O nome do detido não foi divulgado, razão pela qual nossa reportagem não localizou a sua defesa.

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PC realiza prisão de suspeito de homicídio ligado a torcidas organizadas. Foto: PC

A Polícia Civil (PC) realizou a prisão de um homem através da Operação “Fora de Jogo”, que estava sendo investigado por envolvimento em um homicídio consumado e uma tentativa de homicídio em 2012, na Praça da Feira do Setor Goiânia Viva na capital. A operação foi deflagrada nesta terça-feira (10) e o crime teria sido motivado por rivalidades entre torcidas organizadas.

As investigações apontaram que o homicídio foi consequência de uma rixa entre as torcidas organizadas Força Jovem do Goiás e Sangue Colorado do Vila Nova. A vítima, identificada como autor de outros dois homicídios de membros da Sangue Colorado, foi executada a tiros em uma ação que de acordo com a PC, foi articulada por integrantes da Força Jovem, incluindo o investigado preso nesta operação.

Na ocasião do ataque, um fiscal do terminal de ônibus do Setor Goiânia Viva foi atingido por uma bala perdida enquanto trabalhava e felizmente, apesar do ferimento, ele sobreviveu.

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O crime aconteceu em 10 de fevereiro de 2012 e mobilizou uma longa investigação que culminou na prisão realizada.

O nome do detido não foi divulgado, razão pela qual nossa reportagem não localizou a sua defesa.

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Em Goiás, MPGO e PRF desarticulam organização criminosa que comercializava rebite; Cerca de meio milhão de comprimidos foram apreendidos; Assista

Os mandados foram cumpridos nos Estados de Goiás, Tocantins, Bahia e São Paulo, nos municípios de Ceres e  Rialma no Vale do São Patrício (GO), Anápolis (GO), Trindade (GO), Goianira (GO), Porangatu (GO), Campinorte (GO), Mara Rosa (GO), bem como na cidade de Talismã (TO), Luís Eduardo Magalhães (BA) e Salto (SP). Também foi cumprido mandado de prisão contra detento na Unidade Prisional Regional de Nova Crixás (GO). Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 1ª Vara de Garantias de Goiânia.

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Em Goiás, MPGO e PRF desarticulam organização criminosa que comercializava rebite; Cerca de meio milhão de comprimidos foram apreendidos. Fotos: Ascom e Gaeco

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) deflagraram, na manhã desta terça-feira (10), uma operação conjunta para combater organização criminosa especializada na produção, distribuição e comercialização de comprimidos de anfetaminas, popularmente conhecidos como “rebite” – drogas sintéticas utilizadas por motoristas profissionais para inibir o sono e permitir a realização de longas jornadas de trabalho. Conforme apontado pelo coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-GO, Carlos Luiz Wolff de Pina, os resultados da operação têm impacto na saúde pública e na segurança viária.

Na ocasião da entrevista coletiva realizada na sede do MP-GO, foram apresentados alguns números da operação: foram cumpridos 24 mandados de prisão preventiva, 4 mandados de prisão temporária e 60 mandados de busca e apreensão. Além disso, foi autorizado judicialmente o sequestro/apreensão de bens imóveis, veículos, ativos virtuais (criptomoedas) e valores mantidos em contas bancárias na ordem de R$ 320 milhões, envolvendo 45 pessoas físicas e jurídicas investigadas. O cumprimento das ordens judiciais foi conduzido pelo Gaeco, a Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) e a PRF em Goiás.

Os mandados foram cumpridos nos Estados de Goiás, Tocantins, Bahia e São Paulo, nos municípios de Ceres e  Rialma no Vale do São Patrício (GO), Anápolis (GO), Trindade (GO), Goianira (GO), Porangatu (GO), Campinorte (GO), Mara Rosa (GO), bem como na cidade de Talismã (TO), Luís Eduardo Magalhães (BA) e Salto (SP). Também foi cumprido mandado de prisão contra detento na Unidade Prisional Regional de Nova Crixás (GO). Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 1ª Vara de Garantias de Goiânia.

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Além de aparelhos celulares, insumos, objetos e maquinários para a fabricação da droga, foram apreendidos cerca de meio milhão de comprimidos. De acordo com o superintendente da PRF em Goiás, Tiago Queiroz, esse valor é significativo, tendo em vista que, em 2023 e ao longo de 2024, haviam sido apreendidos nacionalmente cerca de 370 mil comprimidos. Durante a operação, foram identificados três locais utilizados para a fabricação e armazenamento dos entorpecentes.

Uma atualização divulgada no final da tarde trouxe um balanço parcial das apreensões realizadas na operação:
•    53 armas
•    15 carregadores
•    8.768 munições
•    547.140 comprimidos de anfetamina
•    214 quilos de matéria-prima
•    278.578 reais
•    52 mil dólares
•    14 mil pesos argentinos
•    184 mil guaranis (moeda do Paraguai)
•    cerca de 310 mil pesos mexicanos
•    2.425 euros

Participaram da operação 268 policiais rodoviários federais e 96 integrantes do MPGO, incluindo 29 promotores de Justiça e 46 servidores, além de cães farejadores treinados para localizar entorpecentes.

Cerca de 90% das apreensões de anfetamina feitas em rodovias do País ocorreram em Goiás

As investigações, conduzidas pelo Gaeco com auxílio da PRF, tiveram início a partir de verificação feita pela PRF do alto índice de apreensões feitas no Estado, tendo sido constatado que cerca de 80 a 90% das apreensões de anfetaminas em todo Brasil acontecem no Eixo Centro-Oeste. Assim, a partir do trabalho de investigação e inteligência feito pelo MPGO, ficou demonstrado que a organização criminosa investigada possui ramificações em diversas regiões de Goiás e, também, em outros Estados, com expertise na fabricação, produção e distribuição de comprimidos de “rebite”.

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As apurações indicam ainda que o grupo criminoso contava com uma estrutura de integrantes que financiavam a produção e fabricação em larga escala de comprimidos de “rebite”. A organização contava com uma rede de distribuição e revenda da droga para várias partes do País, gerando a movimentação de centenas de milhões de reais nos últimos anos. Segundo detalhado pelo promotor Paulo Parizotto, integrante do Gaeco, está sendo também apurada a prática dos crimes de lavagem de bens e capitais, já que foram verificadas empresas diversas em nome dos envolvidos, em ramos como transporte, imobiliária e restaurante.

Além dos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, aquisição de maquinários e objetos destinados ao tráfico, financiamento do tráfico e lavagem de dinheiro, a operação visa desestruturar financeiramente os integrantes da organização criminosa. A apuração terá continuidade, com a análise do material apreendido e a oitiva dos presos, para possibilitar o oferecimento de denúncia. Com Assessoria de Comunicação Social do MP-GO

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