Percevejos migram da soja para o milho e elevam risco à segunda safra

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Com o encerramento da safra de soja, produtores começam a observar uma preocupante migração de percevejos para as lavouras que receberão o milho na sequência. Entre as principais pragas, destaca-se o percevejo-barriga-verde (Diceraeus spp.), cuja presença intensa pode comprometer o desenvolvimento inicial da cultura. Durante a fase produtiva da soja, a baixa pressão de insetos reduziu a necessidade de aplicações de defensivos, favorecendo agora o aumento expressivo da população da praga nas áreas destinadas ao milho.

Diante desse cenário, o manejo antecipado se torna uma estratégia fundamental para evitar prejuízos. Segundo Raphael Malandrino, gerente de Produto (Inseticidas) da ADAMA, a adoção de práticas preventivas pode conter o avanço da praga. “O produtor precisa monitorar a lavoura e empregar medidas eficazes para interromper o crescimento populacional dos percevejos, como o uso assertivo de inseticidas”, orienta.

O período de dessecação pré-colheita da soja, com a aplicação de herbicidas como Patrol® da ADAMA, é uma etapa crucial no manejo. “Nesse momento, o agricultor pode ter uma noção mais precisa da presença dos percevejos na lavoura e adotar estratégias preventivas antes da implantação do milho”, destaca Malandrino.

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Outro ponto essencial para o controle da praga é o uso de inseticidas no tratamento de sementes. “Em áreas com histórico de alta infestação, recomenda-se a aplicação antes mesmo da emergência do milho, visando a redução populacional. Além disso, é imprescindível realizar aplicações pós-emergentes logo que as plantas surgirem, mantendo o controle até aproximadamente o estágio de quatro folhas”, explica. Ele ressalta ainda que o intervalo entre as aplicações deve ser observado, e a combinação de ativos pode proporcionar maior eficácia.

Para o manejo adequado desses percevejos, os inseticidas Galil® e Magnum® oferecem um controle eficiente. Galil® possui formulação que prolonga a persistência dos ativos na planta, garantindo maior impacto sobre os insetos e um residual otimizado entre as aplicações. Já Magnum®, além do efeito de choque, complementa outras tecnologias de manejo, proporcionando uma abordagem integrada e mais eficaz. “A utilização combinada dessas soluções permite um controle mais assertivo, além de promover a rotação de princípios ativos, essencial para evitar a resistência da praga aos inseticidas”, explica Malandrino. “Vale destacar que tanto Galil® quanto Magnum® também são eficazes no controle da cigarrinha, outra ameaça importante para as lavouras”, finaliza.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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Geomembranas: Inovação Tecnológica para Irrigação e Redução de Custos no Campo

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A utilização eficiente dos recursos hídricos tornou-se uma prioridade na agricultura moderna, especialmente em um cenário de escassez de água e crescente demanda por sustentabilidade. Nesse contexto, a aplicação de geomembranas em reservatórios de irrigação tem se mostrado uma solução inovadora e eficaz, permitindo uma economia de até 60% no consumo de energia e uma redução significativa na perda de água por lixiviação no solo. Com um investimento inicial acessível, o retorno financeiro dessa tecnologia pode ser alcançado em menos de dois anos.

Em busca de eficiência, os produtores têm adotado tecnologias que otimizaram o uso da água. As geomembranas se destacam nesse processo, pois oferecem maior previsibilidade e evitam desperdícios. “Essa solução não só contribui para a conservação da água, mas também assegura maior controle e precisão para os produtores. Diante das oscilações climáticas e das crescentes exigências ambientais, sua implementação se tornou essencial”, afirma Everardo Mantovani, especialista em irrigação e consultor do Grupo Nortène.

Redução de Custos e Benefícios Ambientais

Estudos técnicos demonstram que as geomembranas, além de garantir o armazenamento eficiente da água, permitem um controle preciso da lâmina d’água. Isso facilita o bombeamento nos horários de menor tarifa elétrica, resultando em uma significativa redução nos custos energéticos. “O investimento inicial das geomembranas representa cerca de 7% do custo total do sistema de irrigação com pivô central, sendo amortizado em menos de dois anos, devido à economia de energia e à redução das perdas hídricas”, explica Mantovani. Essa diminuição no consumo de energia elétrica pode gerar uma economia de até 4% ao ano, impactando diretamente na rentabilidade da produção.

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Além dos benefícios econômicos, as geomembranas também oferecem vantagens ambientais. Elas auxiliam na preservação dos recursos hídricos, pois reduzem a necessidade de captação excessiva de água dos mananciais. “Com um armazenamento mais eficiente nos reservatórios, a dependência de fontes naturais diminui, ajudando a mitigar os efeitos da estiagem e garantindo a sustentabilidade do sistema agrícola no longo prazo”, completa o especialista.

Segurança e Conformidade com Normas Técnicas

A correta instalação das geomembranas também garante maior segurança operacional, reduzindo riscos de falhas estruturais. A norma técnica NBR 16199/2020 estabelece os critérios para uma instalação segura, garantindo a durabilidade e eficiência do sistema. O uso de materiais de qualidade inferior ou a instalação inadequada podem resultar em danos graves, como o rompimento de reservatórios e paralisação da irrigação por até 90 dias, afetando toda a produção.

“É fundamental que as geomembranas utilizadas sejam de alta qualidade e que a instalação siga as normas técnicas para evitar prejuízos. Essa tecnologia não apenas protege o produtor contra perdas financeiras, mas também fortalece a sustentabilidade da agricultura”, ressalta Mantovani.

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Além disso, alguns estados já exigem o uso de geomembranas como condição para a concessão da outorga de uso da água em projetos de irrigação com pivô. O rompimento de reservatórios devido à impermeabilização inadequada pode resultar em multas pesadas e processos judiciais. Em um exemplo recente, um produtor de Uberlândia (MG) foi multado em quase R$ 700 mil após o rompimento de um reservatório, evidenciando a importância de cumprir as normas técnicas e adotar medidas preventivas.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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