Petrobras vai concentrar presença internacional em três países

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A Petrobras anunciou hoje (23) que vai reforçar sua presença internacional, no próximo ano, nos três principais mercados de petróleo do mundo, que são a Europa, América do Norte e Ásia. Por esse motivo, a companhia decidiu que sua atividade comercial será concentrada em três cidades: Roterdã, na Holanda; Houston, nos Estados Unidos; e Cingapura, no país do mesmo nome, após fechamento do escritório em Londres, Inglaterra.

As atividades comerciais da Petrobras Europe Ltd., que funcionava na capital do Reino Unido, serão transferidas para a Petrobras Global Trading B.V., sediada em Roterdã. De acordo com a Petrobras, a medida objetiva a redução de despesas corporativas dentro do plano de resiliência. A mudança será iniciada no próximo trimestre e tem conclusão prevista para o segundo semestre de 2021. A Petrobras estima que a desativação de escritórios externos, iniciada no ano passado, atingirá US$ 13,5 milhões por ano, em 2021.

Dos 18 escritórios externos que a Petrobras mantinha no fim de 2018, dez foram fechados, incluindo as representações na China, no México, no Irã, na Turquia e em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Em função dos desinvestimentos em operações já realizados, a Petrobras também desativou escritórios no Japão, no Paraguai, na Nigéria, na Tanzânia e na Líbia. 

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Por outro lado, a companhia mantém ainda escritórios na Bolívia, na Argentina, na Colômbia e no Uruguai. Nesses três últimos países, tão logo sejam concluídos processos de desinvestimentos em curso, a tendência é que os respectivos escritórios serão desativados.

No Brasil

A Petrobras informou que também no Brasil está ocorrendo concentração de atividades e redução dos gastos com escritórios. Os 23 edifícios administrativos que a Petrobras ocupava no país há dois anos devem ser reduzidos a oito no primeiro trimestre de 2021. Segundo a empresa, isso significa redução de custos de até US$ 30 milhões, no próximo ano.

Edição: Fábio Massalli

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ECONOMIA

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos

Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

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CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos. Fotos: CRV

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.

De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.

Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.

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Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.

A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.

A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.

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