PF faz ação contra rádios clandestinas na zona oeste do Rio de Janeiro
Policiais federais interditaram nove emissoras de rádio que funcionavam de forma clandestina em bairros da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro.
Segundo a Polícia Federal (PF), nos locais onde funcionavam as emissoras, os policiais identificaram seis pessoas que seriam responsáveis por operar as rádios.
Elas foram levadas à Superintendência da PF no Rio de Janeiro e poderão responder pelo crime de desenvolver clandestinamente atividades de telecomunicação, cuja pena pode ultrapassar quatro anos de prisão.
As ações policiais contaram com a participação de 50 agentes e ocorreram nos bairros de Padre Miguel, Campo Grande, Santa Cruz e Muzema.
A operação Sinal Obscuro, deflagrada nesta terça-feira (30), contou com a participação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Edição: Aécio Amado
GERAL
Rio pede prorrogação da presença da Força Nacional de Segurança
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, solicitou formalmente ao governo federal a prorrogação da permanência da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) no estado para patrulhamento de rodovias federais.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública confirmou à Agência Brasil que recebeu o requerimento nesta quinta-feira (28), último dia útil antes do fim do período previsto de reforço na segurança. O pedido está sob análise. Segundo o ministério, o governo fluminense não estipulou prazo para a ação.
“O apoio da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) às polícias do estado, que terminaria no próximo dia 31 de março, é fundamental para fortalecer o patrulhamento nas rodovias federais”, diz, em nota, o governador.
Cerca de 300 agentes da Força Nacional reforçam a segurança no Rio de Janeiro desde outubro de 2023, por ordem do então ministro da Justiça, Flávio Dino. Além dos agentes e de 50 viaturas, o ministério autorizou o deslocamento de 270 policiais rodoviários federais, que atuam no patrulhamento de rodovias, para auxiliar as forças de segurança locais.
O período inicial de permanência do reforço iria até janeiro de 2024. No entanto, no fim de janeiro, a pedido de Castro, Dino alongou a presença dos agentes por mais 60 dias.
O efetivo da Força Nacional é composto por bombeiros, policiais civis, militares e peritos. O objetivo da força é contribuir para a preservação da ordem pública, a segurança de pessoas e do patrimônio e atuar em emergências e calamidades públicas.
A prioridade da ação no Rio de Janeiro é o patrulhamento das principais rodovias do estado, agindo principalmente no bloqueio de rotas usadas para transportar cargas, veículos roubados, drogas e armas.
Crimes contra a vida
Na quarta-feira (27), o estado do Rio informou que os crimes contra a vida tiveram o menor número de mortes desde o início da série histórica do Instituto de Segurança Pública (ISP), em 1991.
O indicador – que engloba homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, roubo seguido de morte e morte por intervenção por agente do Estado – caiu 21% nos primeiros dois meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2023.
Fonte: EBC GERAL
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