PF faz operação em Goiás contra grupo que desviou R$ 10 mi em fraudes bancárias

Publicados


A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (21/3) a Operação Código Reverso para desarticular grupo criminoso especializado em fraudes bancárias pela internet.

Mais de 100 policiais federais cumprem 43 mandados judiciais expedidos pela 4ª Vara da Justiça Federal em Palmas, sendo sete mandados de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária, 11 mandados de intimação e 24 mandados de busca e apreensão. Foi determinada ainda a indisponibilidade de bens móveis e imóveis e o bloqueio das contas bancárias dos investigados, inclusive de moedas virtuais. Diligências são cumpridas em Tocantins, Goiás, São Paulo e Pernambuco.

Segundo investigação, o grupo de hackers brasileiros tinha conexões internacionais, inclusive criminosos cibernéticos do leste europeu. O grupo utilizava programas maliciosos para acessar remotamente os computadores das vítimas para realizar diversas transações bancárias eletrônicas fraudulentas como pagamentos, transferências e compras pela internet.

Eles burlavam mecanismos de segurança dos bancos, o que gerou prejuízos da ordem de R$ 10 milhões só nos últimos 9 meses.

Leia Também:  Em Inhuma, professora é morta a facadas dentro de casa

De acordo com a PF, os membros dessa organização apresentam alto padrão de vida e se utilizavam, inclusive, de diversas empresas de fachada para movimentar e ocultar os valores obtidos por meio das atividades criminosas, investindo grande parte das vantagens ilícitas em moedas virtuais como a bitcoin, o que, segundo a PF configura o crime de lavagem de dinheiro.

Além dos presos, também estão sendo intimadas a prestar esclarecimentos diversas pessoas com participação nas fraudes. As investigações chegaram a empresários que procuravam os criminosos com a finalidade de obter vantagem competitiva no mercado e prejudicar a livre concorrência.

Esses empresários recebiam descontos de cerca de 50% para quitar os seus impostos, pagar contas e realizar compras, através de pagamentos feitos pelos criminosos em prejuízo à milhares de contas bancárias de diversas instituições bancárias.

Os envolvidos devem responder pelos crimes de associação criminosa, falsificação de documento público e de uso de documento falso, furto qualificado e lavagem de dinheiro. Somadas as penas podem chegar a mais de 30 anos de prisão.

Leia Também:  Abadiânia: Corpo encontrado em propriedade da Casa Dom Inácio de Loyola é de japonesa desaparecida, diz perícia

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

PLANTÃO POLICIAL

43ª Convocação de Policiais Militares para Teste de Avaliação Física

Publicados

em

COMENTE ABAIXO:
Leia Também:  PRF recaptura foragido da justiça em Uruaçu
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA