Plano de Prevenção, Preparação e Resposta às Pandemias está em elaboração

Na última sexta-feira (14), o GT Pandemias realizou, em Brasília, seu 9º encontro para avançar na construção da versão preliminar do Plano de Prevenção, Preparação e Resposta às Pandemias. A reunião foi organizada pela Coordenação-Geral de Preparação para as Emergências em Saúde Pública (CGPRESP), do Departamento de Emergências em Saúde Pública (DEMSP). O objetivo é a definição de medidas estratégicas e a consolidação das contribuições recebidas.
“Essa discussão integra uma série de reuniões e, hoje, damos continuidade ao debate, abordando os desafios de cada temática relacionada às pandemias. O objetivo é começar a discutir medidas estratégicas para fortalecer a resposta do Brasil a potenciais pandemias, tornando o país mais resiliente. Durante o encontro, vamos processar e consolidar as contribuições em textos e minutas que fazem parte do plano”, explicou a assessora da CGPRESP, Caroline Martins.
Caroline Martins reforça a importância de integrar diferentes especialistas na construção do documento. “O grupo de trabalho tem como objetivo utilizar a expertise de especialistas em diversas áreas para fortalecer e ampliar as ações previstas no plano. Além disso, busca alinhar o documento às discussões internacionais, como o Acordo de Pandemias e o Regulamento Sanitário Internacional (RSI), compreendendo suas limitações e complementando essas diretrizes com a perspectiva e as especificidades da saúde pública brasileira”, explica.
O diretor do DEMSP, Edenilo Barreira Filho, ressaltou a decisão de se antecipar às discussões internacionais. “Antecipamos o nosso plano de enfrentamento a futuras pandemias e estamos acompanhando a finalização do novo Acordo de Pandemias, a fim de nos adiantarmos ao que está sendo discutido a nível internacional”, afirmou.
O encontro ocorreu dividido por temas estratégicos. “No nono encontro estamos discutindo os seis capítulos finais, dentre eles: Gestão de Emergência em Saúde Pública e Governança; Preparação, Resposta e Resiliência; Comunicação e Engajamento Comunitário; Regulação Sanitária; e Financiamento”, esclarece Caroline.
Para Clara Alves, da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais (Aisa), que compôs o grupo de Financiamento, “a dinâmica de grupos menores de trabalho permite o aprofundamento em apenas um tema, conseguimos reunir pessoas que já têm histórico de trabalho sobre a temática, como colaboradores da pasta que trabalham na área de planejamento e orçamento, na área internacional com certo acúmulo sobre financiamento internacional, e que tornaram a conversa bem produtiva a aprofundada, gerando resultados mais concretos”.
Joelma Castro, representante do Programa de Formação em Emergências em Saúde Pública (Profesp), que facilitou o grupo de Comunicação, destacou a importância do plano. “Esse plano é extremamente relevante, pois, após todas as contribuições e cerca de um ano de debates e reuniões, ele será consolidado e encaminhado como a contribuição oficial do Brasil para a OMS. Nele, estarão as diretrizes e posições que o país pretende propor, defender e adotar no contexto das pandemias, orientando nossas ações futuras”, afirma.
A previsão é de que a versão inicial do documento esteja finalizada até maio, quando será apresentada aos secretários e à ministra da Saúde como uma proposta preliminar. Na sequência, será submetida às etapas finais de avaliação e aprovação para futura implementação.
Felipe Moraes e Helena Bustamante
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde


SAÚDE
Ministro Alexandre Padilha recebe familiares de vítimas da Covid-19

Nesta terça-feira (11), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu em seu gabinete representantes de associações e familiares de vítimas que entraram para as estatísticas de milhares de vidas perdidas durante a pandemia de Covid-19. “Resiliência é a palavra que utilizo para resumir este encontro hoje. O enfrentamento à Covid-19, seja dos trabalhadores ou das famílias, é uma prova enorme de resiliência. Resiliência do SUS, do povo brasileiro, da ciência”, afirmou o ministro, reforçando que articula a criação de um Grupo de Trabalho – coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente – para propor um modelo de estrutura para que cada estado possa enfrentar melhor situações de surtos, epidemias, endemias e os impactos das mudanças climáticas.
Há exatos cinco anos, o diretor da OMS, Tedros Adhanom, declarou que os países deveriam adotar uma estratégia integral e combinada para prevenir infecções, salvar vidas e minimizar o impacto da pandemia. Na época, o Brasil não adotou os mecanismos sugeridos pela OMS, vindo o país a registrar mais de 700 mil óbitos.
Na reunião com o ministro Padilha, participaram a Sociedade Brasileira de Bioética (SBB), a Associação de Vítimas da Covid-19 (Avico); a Associação Vida e Justiça; o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES); a Coalização Nacional Orfandade e Direitos; a Fiocruz; o Instituto Questão de Ciência; a atual presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernanda Magano e o presidente do CNS durante a pandemia, Fernando Pigatto. “É importante que a gente tenha, no Brasil, uma política de estado mais estável”, defendeu a nova secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Mariângela Simão.
O dia 11 de março é doloroso para Izabela Lopes Jamar, que perdeu a mãe para a Covid-19. “Quero justiça e que pessoas sejam responsabilizadas pelos crimes de saúde pública e pela divulgação de fake news que cometeram”, afirmou.
Kátia Castilho perdeu a mãe e o pai por Covid-19. A mãe, segundo ela, foi vítima de uma empresa acusada de promover tratamentos para a doença sem eficácia comprovada. “Março e abril foram os meses que perdi meus pais. A gente precisa que o Ministério da Saúde olhe mais para nós. Não podemos ser esquecidos”, declarou.
A advogada Bruna Morato depôs na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. “O que me traz aqui são dois sentimentos: esperança e indignação. A minha resistência está relacionada à rede apoio a esses parentes e associações”, disse, solicitando ao Ministério da Saúde ampliação do apoio na assistência aos familiares das vítimas.
A presidente da Associação de Vítimas e Familiares da Covid-19, Paola Falceta, defendeu a criação de uma política de saúde mental com linha de cuidado para familiares órfãos como método de preparo para os sistemas de saúde em caso de novas pandemias. “Grande parte da população utiliza o SUS e, provavelmente, teremos outras pandemias. Quanto antes tivermos protocolos, melhor”, defendeu.
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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