Pneus de carros montados em motos são perigosos, afirma especialista
Instalar pneus de carros em motocicletas custom pode ser uma prática perigosa, segundo Rafael Astolfi, gerente de assistência técnica da Continental. A prática já é rotineira entre proprietários dos modelos Harley-Davidson Fat Boy e Honda Shadow , que possuem garfos maiores que permitem a instalação.
Segundo Astolfi, os motociclistas que aderem à prática relatam o custo de um pneu de passeio contra o pneu original de um modelo custom – que chega a ser três vezes menor. Os proprietários também afirmam que o pneu de automóvel proporciona mais conforto e durabilidade quando equipado em uma motocicleta.
O especialista ressalta que há muitas diferenças entre os pneus de automóveis e os modelos específicos que equipam motos custom. “Pneus de motos são diagonais, com coroa arredondada, e normalmente possuem mais de um composto de borracha em sua banda”, afirma Astolfi. “Isso proporciona mais aderência em retas e curvas fechadas. Suas laterais são rígidas, sendo bem difícil de dobrá-las.”
“Já os pneus de passeio, em sua grande maioria, são radiais, e possuem coroas planas. Eles são construídos com apenas um composto de borracha, e suas laterais são bastante maleáveis”, diz o especialista da Continental.
Estabilidade e consumo
A fabricante ressalta que a substituição pode ser inadequada , infringindo questões técnicas. O uso de câmaras em pneus tubeless, por exemplo, podem danificar o pneu e gerar excesso de calor pelo atrito. O excesso de pressão também pode ser um problema, com a possibilidade de rompimento de núcleos de talões. A pressão também pode reduzir a vida útil e afetar o consumo da motocicleta .
“Muitos os adeptos dessa prática perigosa acreditam que a recomendação de um modelo específico de pneu é apenas de uma questão comercial, o que não é verdade”, diz Astolfi. “Mas se ainda for necessário fornecer mais algum argumento, há um risco real de uma seguradora recusar a cobertura de um sinistro caso a motocicleta tenha uma alteração deste tipo”.
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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