Podcast Pensar Agro debate a importância da prevenção de acidentes no campo

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O Podcast Pensar Agro desta semana, tem a participação do Presidente e do Vice-presidente da Associação de Engenharia de Segurança do Trabalho da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá (AEST/RMVC), Paulo Fernando Bello Freire e Aguinaldo Gentil de Oliveira. O programa, apresentado pelo presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende, abordou os desafios e as soluções para garantir a segurança e o bem-estar dos trabalhadores do campo.

Bello Freire e Oliveira apresentaram com clareza a importância da AEST/RMVC, que atua como ponte entre os Poderes Constituídos, a sociedade e o setor produtivo, promovendo ações de conscientização e capacitação para a prevenção de acidentes no trabalho. A Associação desenvolve diversos projetos e programas educativos voltados para a indústria, comunidades, escolas e meio rural, com foco na implementação de medidas de segurança eficazes no campo.

Um dos temas centrais do debate foi a prevenção de incêndios rurais, que representam um grande risco para a segurança dos trabalhadores e para o meio ambiente. Os especialistas da AEST/RMVC destacaram a necessidade de planejamento preventivo e de medidas de combate ao fogo, como a criação de aceiros, a instalação de equipamentos de combate a incêndio e a realização de treinamentos para os trabalhadores.

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Outro ponto crucial abordado foi a falta de planejamento adequado para o atendimento a vítimas de acidentes no trabalho no meio rural. Bello Freire e Oliveira alertaram para a importância de ter protocolos de atendimento emergenciais definidos e de garantir o acesso rápido a serviços de saúde de qualidade para os trabalhadores acidentados.

O Podcast Pensar Agro também explorou os diversos programas educativos de prevenção de acidentes do trabalho e domésticos que a AEST/RMVC oferece. Os especialistas destacaram a importância da educação e da conscientização como ferramentas fundamentais para a construção de uma cultura de segurança no campo.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Mercado de Arroz: Preço em Queda e Expectativa por Exportações

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O mercado brasileiro de arroz continua a enfrentar uma queda acentuada nos preços, impulsionada pela colheita que avança rapidamente no país. No Rio Grande do Sul, o processo de ceifa já alcançou 26,21% da área semeada, conforme o mais recente levantamento do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). A Fronteira Oeste lidera os trabalhos, seguida pela Planície Costeira Interna, Planície Costeira Externa, Região Central, Campanha e, por último, a Zona Sul.

A aceleração da colheita, em grande parte devido às condições climáticas favoráveis, tem intensificado a oferta de arroz no mercado, o que reforça a pressão para baixo nos preços. “A maior disponibilidade do grão tem influenciado diretamente a baixa nas cotações”, afirma o analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

Em relação aos preços, a média da saca de 50 quilos de arroz do Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), referência principal no mercado nacional, foi cotada em R$ 83,02 na última quinta-feira (13). Este valor representa uma queda de 6,05% em comparação à semana anterior e um recuo de 15,56% em relação ao mesmo período do mês passado. Além disso, o preço atual é 18,03% inferior ao registrado no mesmo período de 2024.

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Exportações em Perspectiva

Enquanto o mercado doméstico enfrenta a pressão da colheita, as exportações permanecem como um fator de expectativa. Há rumores sobre a saída de um navio de arroz pelo porto de Rio Grande na próxima semana, já com parte da nova safra a bordo. “Para abril, ainda não há contratos fechados, apenas embarques negociados em dezembro de 2024”, explica Oliveira. Além disso, circulam informações sobre dois novos embarques, um de 32 mil toneladas e outro de 25 mil toneladas, com detalhes ainda não definidos sobre variedades ou destinos.

No mercado internacional, o Paraguai continua com contratos firmados em 2024, com preços variando entre US$ 360 e US$ 370 por tonelada. No entanto, os preços atuais caíram para US$ 300 a US$ 310 por tonelada, o que sugere uma maior pressão sobre o mercado global. O país vizinho também realizou vendas antecipadas para embarques em fevereiro, mas não houve novos negócios relevantes desde então.

Nos Estados Unidos, a guerra comercial com o México e as políticas do governo Trump ainda são fatores a serem observados, podendo alterar fluxos de exportação e criar novas oportunidades para fornecedores de arroz de outros países. “Uma escalada na disputa comercial pode fazer com que compradores mexicanos busquem o Mercosul, o que pode beneficiar o Brasil e outros produtores da região”, finaliza Oliveira.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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