Polícia do Rio desarticula grupo que aplicava golpe da casa própria

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A Polícia Civil do Rio desarticulou uma quadrilha que utilizava sites de compra e venda de imóveis para aplicar golpe da casa própria. Ao longo deste mês, policiais da 38ª DP, no bairro de Brás de Pina, zona norte da capital, prenderam 22 pessoas, após denúncias de lesados e investigações do setor de inteligência.

De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Civil, o grupo de estelionatários criou uma associação criminosa que oferecia os imóveis se aproveitando do sonho da casa própria. Uma das vítimas do golpe chegou a perder cerca de R$ 100 mil para os criminosos.

O delegado titular da 38ª DP, Maurício Mendonça, disse que os criminosos indicavam imóveis com preços muito abaixo do mercado e convenciam os compradores a depositar em suas contas cerca de 5% do valor pedido. A vítima só percebia que não havia imóvel e nem financiamento depois de realizado o pagamento. Segundo o policial, ainda há indícios de outros golpes semelhantes praticados pela quadrilha e, por isso, as investigações continuam.

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As investigações identificaram mais de 100 estelionatos. Conforme a secretaria, após as primeiras prisões, cerca de 50 pessoas procuraram a delegacia de Brás de Pina alegando serem vítimas do golpe. Maurício Mendonça pede que outras pessoas lesadas pelo grupo procurem a delegacia.

O delegado chamou atenção das vítimas para detalhes que possam indicar a ação do grupo. Mendonça disse que o comprador deve desconfiar imediatamente quando o valor do imóvel é muito baixo. Antes de fechar o negócio, o interessado deve pedir para visitar o imóvel e verificar também se as financeiras funcionam no mesmo lugar há muito tempo.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Brasil já perdeu 34 milhões dos 82,6 milhões de hectares da Caatinga

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Brasil já perdeu 34 milhões dos 82,6 milhões de hectares da Caatinga. Foto: Gabriel Carvalho/Setur-BA

O Brasil já perdeu 34 milhões de hectares dos 82,6 milhões de hectares da Caatinga, alertou o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, durante a participação em um seminário técnico-científico sobre o bioma. No encontro, que teve a participação da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, ele apresentou os desafios para que a meta de desmatamento zero se estenda à vegetação nativa predominante no Nordeste brasileiro.

Agostinho destacou as características que apontam a necessidade de uma política pública específica para o bioma, como o alto grau de espécies exclusivas que já passaram por transformações pela atividade humana.

“A caatinga tem 60% de área de vegetação nativa ocupada, das quais uma boa parte já passou por processo de antropização seguidos, como corte raso, queimas reiteradas, extração seletiva de vegetação e animais, introdução de espécies exóticas”, afirma.

Em decorrência dessa ocupação, já são sentidos efeitos como a desertificação de mais de 10% do bioma, o que na visão de Agostinho deve ser enfrentado com a criação de unidades de conservação, recuperação da vegetação nativa e criação de dados de conservação para proteção integral e uso sustentável.

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A melhoria dos licenciamentos ambientais e a demarcação dos territórios das populações tradicionais foram outras necessidades elencadas pelo presidente do Ibama. “Temos muita população tradicional e que normalmente não é reconhecida, como o sertanejo, e isso é um desafio, porque, de repente, chega um empreendimento e essas pessoas são expulsas de suas áreas rapidamente”, ressaltou.

A transição energética também necessita de um olhar atento para a Caatinga, na visão de Agostinho, que lembrou que embora o crescimento das energias eólica e fotovoltaica sejam um desejadas pela região, isso não pode custar o desmatamento da vegetação nativa “Não faz sentido colocar energia eólica e solar desmatando extensas áreas de caatinga, só porque o preço da terra é mais barato.”

Na análise da instituição, para enfrentar o desmatamento, os efeitos das mudanças climáticas, a extinção de espécies e as queimadas na Caatinga é necessário ir além das políticas de combate e controle.

“No ano passado nós retomamos a fiscalização da Caatinga, retomamos as nossas ações com força, com estratégia, ampliamos os autos de infração em 69%, ampliamos as multas em quase 600% só no bioma, ampliamos os embargos, que é, talvez a estratégia mais importante no combate ao desmatamento, ampliamos a apreensão, mas o que a gente percebe é que a gente precisa de estratégias robustas para fazer o enfrentamento”, reforça.

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A ministra Marina Silva concordou com Agostinho e lembrou que esse olhar diferenciado sobre cada bioma brasileiro é uma das prioridades nas políticas públicas que vem sendo desenhadas pelo governo federal.

Ela lembrou que o Plano de Transformação Ecológica apresentado pelo Ministério da Fazenda no ano passado, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28), é um exemplo disso, quando pensa instrumentos econômicos e sociais para cada bioma. “Combater o descaatingamento, o desmatamento é um compromisso político, é um compromisso ético e é um compromisso social, estético, porque esse mundo do diverso é maravilhoso”, afirmou.

Fonte: EBC GERAL

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