Polícia Federal faz buscas na usina nuclear de Angra 1

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Policiais federais cumprem nesta quinta-feira (11) mandado de busca e apreensão na usina nuclear Angra 1, localizada no complexo de Angra dos Reis, no litoral sul fluminense. Segundo a Polícia Federal (PF), a diligência está relacionada a dois inquéritos policiais que investigam vazamento de água contaminada com resíduos radioativos na Baía de Ilha Grande.

A PF apura se houve omissão, por parte da administração da usina, na comunicação do despejo do material radioativo às autoridades competentes. A polícia investiga também possíveis crimes ambientais.

O vazamento ocorreu em setembro de 2022. Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Eletronuclear, estatal que administra a usina, só reconheceu a ocorrência do incidente após quatro meses. Antes disso, segundo o Ibama, a empresa negou que tenha feito o despejo.

Por isso, o Ibama decidiu multar a Eletronuclear em R$ 2,1 milhões. Já a empresa que administra a usina informou que foram despejados apenas 90 litros de água contendo substâncias de “baixo teor radioativo” e que, como os valores estavam abaixo dos limites da legislação, tratou o incidente como um “evento operacional interno”.

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Na época da autuação, a empresa informou ainda que também fez um acompanhamento do local onde ocorreu o vazamento e que encontrou apenas dois elementos com uma atividade radiológica baixa, ou seja, com índices de radiação abaixo daquele recebido por uma pessoa durante um exame de raios X.

A Agência Brasil entrou em contato com a assessoria de imprensa da Eletronuclear sobre a ação da PF e aguarda um posicionamento.

Fonte: EBC GERAL

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BRASIL

Em Goiás, mais de 100 crianças e adolescentes estão à espera de adoção

Conforme o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN), são apontados 1.058 pretendentes ativos para a adoção em Goiás.

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De acordo com os dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 460 crianças foram adotadas em Goiás desde 2019. Atualmente, em Goiás tem 748 crianças e/ou adolescentes acolhidos e 126 à espera de adoção, além de 83 já em processo de integração à família.

Não bastando os dados, o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SN) aponta que no Estado existem 1.058 pretendentes ativos para a adoção, sendo eles 72,8% casados, 2,8% divorciados, 9,5% solteiros e 14,2% em união estável.

Os dados apontam que a maioria dos pretendentes na fila para adotar uma criança não possuem preferência de gênero. Já 28,5% preferem adotar meninas e 7,3% apenas o sexo masculino.

Dados no Brasil

Segundo as informações do CNJ, no Brasil já são 33.683 crianças e adolescentes acolhidos e 4.995 na fila de espera. Além disso, atualmente 6.029 estão em processo de adoção à família.

Ao todo, mais de 26 mil crianças e adolescentes já foram adotados a partir de 2019. Ainda assim, há um total de aproximadamente 35 mil pretendentes ativos à espera de um filho adotivo no País.

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