População indígena lidera índice de vacinação no Brasil

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Dados do Ministério da Saúde apontam que a vacinação contra covid-19 está adiantada nas populações indígenas brasileiras. Segundo o secretário Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Robson Santos da Silva, 82% de todos os indígenas brasileiros receberam a primeira dose de algum imunizante. Destes, 72% concluíram totalmente o ciclo de vacinação contra a covid-19.

A informação foi dada hoje (15) durante entrevista ao programa A Voz do Brasil. O secretário falou sobre a logística de vacinação, engajamento de comunidades, campanhas de vacinação e de prevenção à covid-19 e combate às demais doenças que afligem populações isoladas.

“O Brasil se destaca no contexto mundial por possuir um subsistema diretamente ligado e destinado aos indígenas. São 6 mil aldeias. Esses indígenas tiveram um cuidado especial desde o início da pandemia. Sem a participação dos indígenas, não teríamos o sucesso que tivemos. Contamos também com a medicina tradicional. Nesse contexto, o sucesso da imunização foi grande”, informou Robson Santos da Silva.

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De acordo com o secretário, as fake news foram um problema e a logística de distribuição e aplicação das vacinas foi desafiadora, mas aconteceu de forma ágil devido ao sistema robusto de vacinação do Ministério da Saúde. Segundo dados oficiais da pasta, houve 709 óbitos registrados por covid-19 em comunidades indígenas. O Brasil conta, atualmente, com mais de 750 mil indígenas.

Assista na íntegra:

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

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O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis

Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina. 

As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina. 

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O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes. 

Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente. 

Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local. 

Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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