Práticas Sustentáveis na Agropecuária Podem Mitigar Emissões de CO₂ nas Américas

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Um estudo publicado na revista Frontiers in Sustainable Food Systems destaca o potencial das Américas para compensar emissões de gases de efeito estufa por meio da adoção de práticas de manejo sustentável na agropecuária. Desenvolvido por pesquisadores da USP em colaboração com outras instituições, o trabalho revisou mais de 13 mil artigos para avaliar como essas práticas podem restaurar a saúde do solo e contribuir para o sequestro de carbono.

O papel do solo no equilíbrio ambiental

Além de ser a base da produção de alimentos, o solo desempenha funções essenciais como purificação da água, promoção da biodiversidade e regulação climática. O sequestro de carbono orgânico, por meio da fixação de CO₂ atmosférico em resíduos orgânicos, é uma das principais formas de mitigação das mudanças climáticas. No entanto, práticas agrícolas inadequadas podem impactar negativamente essa dinâmica, tornando essencial a adoção de estratégias que promovam o armazenamento de carbono no solo.

Manejo sustentável como solução climática

Entre as práticas destacadas no estudo estão o plantio direto, a recuperação de pastagens degradadas e os sistemas integrados de produção agropecuária. Adotar essas estratégias em larga escala, especialmente nos 1,11 bilhão de hectares ocupados pela agropecuária nas Américas, poderia mitigar até 40% das emissões de gases de efeito estufa do setor.

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Carlos Eduardo Cerri, professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP) e coordenador do Centro de Estudos de Carbono em Agricultura Tropical (CCARBON), explica que o objetivo principal do estudo foi estimar o potencial de sequestro de carbono no solo a partir da ampliação dessas práticas. “Com base nos dados disponíveis, pudemos avaliar como o manejo sustentável pode impactar positivamente a dinâmica do carbono em diferentes regiões das Américas”, afirma o pesquisador.

Resultados promissores e desafios futuros

Maurício Cherubin, vice-coordenador do CCARBON, destaca que a adoção de sistemas sustentáveis em 30% da área agrícola da região poderia gerar resultados expressivos. Ainda assim, esses números podem ser ampliados com práticas mais eficientes e a expansão da adoção.

Por sua vez, Muhammad Ibrahim, diretor de Cooperação Técnica do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), enfatiza a importância do estudo para orientar políticas públicas no combate às mudanças climáticas. Ele ressalta, entretanto, a necessidade de ampliar a geração de dados, especialmente em áreas como América Central, Caribe e região andina, onde as informações ainda são limitadas.

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A importância da padronização dos dados

O estudo também aponta para a necessidade de protocolos uniformes de amostragem de solo, recomendando análises em profundidades de até 100 cm para maior precisão. Segundo os autores, essa padronização é essencial para reduzir incertezas e direcionar melhor os recursos destinados a monitoramento e mitigação.

Apesar dos desafios, os resultados representam um avanço significativo na compreensão do papel das práticas sustentáveis na agropecuária para mitigar os impactos climáticos, oferecendo subsídios fundamentais para a ampliação de iniciativas em toda a região.

Práticas de manejo sustentável ajudam a restaurar a saúde do solo e, assim, favorecem o sequestro de carbono.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Fortgreen Inova com Tecnologia para Maior Eficiência e Segurança na Nutrição das Lavouras

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A constante evolução das práticas agrícolas tem desafiado os produtores a adaptarem suas abordagens nutricionais para atender às necessidades dinâmicas das plantas. As condições de solo, clima e manejo alteram o padrão de absorção de nutrientes, o que exige soluções cada vez mais eficazes para garantir a máxima produtividade. Neste cenário, a Fortgreen apresenta uma inovação no campo da nutrição de plantas: o GreenUP.

O gerente de Produto da Fortgreen, João Vidotto, explica que, nos últimos anos, os agricultores têm adotado misturas mais complexas para pulverização, além de reduzir a quantidade de água utilizada, o que aumenta o risco de instabilidade química nos produtos aplicados. “Com mais produtos e menos solvente, a chance de incompatibilidades químicas cresce, o que pode afetar a eficiência dos produtos”, afirma Vidotto. Para solucionar esse desafio, a Fortgreen desenvolveu o GreenUP, uma tecnologia que assegura maior segurança nas misturas e melhora a absorção dos nutrientes pelas plantas.

O GreenUP se destaca por sua alta eficiência agronômica e pela sua capacidade de garantir a estabilidade das misturas dentro do tanque. A fórmula inovadora promove maior adesão e persistência das gotas sobre a folha, reduzindo perdas e otimizando a absorção dos nutrientes aplicados. “O GreenUP chega para alinhar os balanços nutricionais atuais com as demandas das culturas modernas”, complementa Vidotto.

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Tecnologia de ponta para maior segurança e compatibilidade

A formulação do GreenUP garante maior segurança na aplicação, especialmente quando misturado a outros produtos utilizados no campo. “Os estudos para o desenvolvimento dessa tecnologia foram intensivos, com o objetivo de criar aditivos e fórmulas que assegurassem maior estabilidade e compatibilidade nas misturas”, explica o gerente.

A neutralidade do produto é outro aspecto crucial para sua eficiência. Apresentado na forma líquida, o GreenUP facilita o manuseio e o preparo da calda, além de garantir estabilidade química ao manter o pH próximo da neutralidade. “Quando o pH está em extremos, muito ácido ou básico, a estabilidade da mistura pode ser comprometida, resultando na degradação dos ativos e na redução da eficiência. O GreenUP oferece um ambiente mais seguro para as misturas, o que garante maior segurança para o produtor”, afirma Vidotto.

Além disso, a presença de aditivos surfactantes e umectantes melhora o contato da gota com a folha, retardando a evaporação e proporcionando mais tempo para a planta absorver o nutriente solubilizado. Isso resulta em maior eficiência na pulverização foliar.

Versatilidade e alto desempenho nas lavouras

O GreenUP é recomendado principalmente para cultivos de gramíneas, como milho, arroz, cana-de-açúcar, sorgo, trigo, cevada e pastagens, e também é indicado para pulverizações em culturas como café e frutíferas, inclusive com o uso de drones.

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De acordo com Vidotto, as recomendações da Fortgreen são baseadas em sólida fundamentação científica e resultados comprovados. “Pesquisas científicas demonstram a importância de elementos como Molibdênio (Mo) e Níquel (Ni) na formação de tecidos vegetais, otimizando a assimilação de Nitrogênio (N). O GreenUP combina esses elementos com outros nutrientes essenciais, como Nitrogênio, Enxofre, Magnésio, Boro, Manganês e Zinco, além de aminoácidos naturais, oferecendo alta compatibilidade nas misturas e eficiência de absorção mesmo em baixas taxas de aplicação”, detalha.

Com sua trajetória marcada por inovação e soluções tecnológicas disruptivas, a Fortgreen segue como uma empresa líder na criação de produtos que fazem a diferença no campo. “Sempre fomos pioneiros em soluções que realmente impactam positivamente a vida do produtor”, conclui Vidotto.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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