Consumidores

Prazo de validade em vegetais frescos não precisa ser mais informado por produtores

A dispensa já era prevista em resolução da Anvisa. Conforme o governo, medida serve para evitar desperdício de alimentos. Para secretário, consumidor consegue identificar se frutas, legumes e hortaliças estão impróprias para consumo.

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou uma portaria desobrigando a indicação do prazo de validade em vegetais frescos embalados. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já previa a dispensa em resolução de 2002.

A medida já está em vigor desde o último dia 22 de julho, quando o texto foi veiculado no Diário Oficial da União. A norma altera uma instrução normativa de 2018, que define os requisitos mínimos de identidade e qualidade para produtos hortícolas.

“Considera-se inexigível a indicação do prazo de validade dos produtos hortícolas, em atenção às características particulares de conservação e consumo desses produtos”, diz a portaria.

Conforme o ministério, a medida entra em conformidade com uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que já previa a dispensa dessa informação.

Segundo o texto, publicado em 2002, não é exigida a indicação do prazo de validade para: frutas e hortaliças frescas, vinhos, bebidas alcoólicas que contenham 10% ou mais de álcool, além de produtos de panificação e confeitaria que sejam consumidos dentro de 24 horas, vinagre, balas, caramelos e goma de mascar.

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Na visão do secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, José Guilherme Leal, a medida é importante no combate ao desperdício de alimentos. Segundo ele, anualmente toneladas de frutas são perdidas no Brasil em razão da expiração do prazo de validade, ainda que não estejam impróprias para o consumo.

Além disso, o consumidor teria condições de identificar se os produtos não estão bons para consumo, seja pela aparência (podre e murcho) ou pelo odor.

“A validade afixada nas embalagens não guardava relação com a qualidade do produto, uma vez que o próprio consumidor é capaz de observar se um produto hortícola está apto ou não ao consumo apenas pelo aspecto visual”, disse Leal, em nota publicada no site do ministério.

 

Como funcionava?

Até a publicação desta portaria, os produtos com prazo de validade vencido tinham que ser descartados, não poderiam ser destinados a outros fins, como doação.

Os comerciantes eram autuados pelos órgãos de defesa do consumidor quando encontravam nos estabelecimentos produtos embalados com prazo de validade expirado. Assim, muitas frutas como, por exemplo, uvas embaladas, tinham que ser destruídas, mesmo estando em condições adequadas para o consumo.

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Como ficou

Agora, pela regra atual, os produtores de frutas não necessitam mais aportar a data de validade nas embalagens. Porém, os estabelecimentos comerciais continuam sendo obrigados a vender apenas hortifrútis que atendam aos requisitos mínimos de identidade e qualidade. Com Agências

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CONSUMIDORES

Inadimplência em Goiás fica abaixo da média nacional

Em junho, Brasil teve queda pela primeira vez no número de inadimplentes em 2023, segundo dados da Serasa referente a junho, com redução de 450 mil endividados em relação a maio. Dívidas dos goianos somam R$ 11.7 bilhões.

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Após série de altas ao longo de 2023, a inadimplência no Brasil teve a primeira queda no ano ao atingir 71,45 milhões de negativados, segundo os dados do mês de junho do Mapa de Inadimplência da Serasa. Em relação a maio, a redução foi de 450 mil pessoas inadimplentes no país sobre os 71,9 milhões de endividados no período (-0,63%), interrompendo assim uma sequência de aumento da inadimplência ao longo deste ano.

Ao mesmo tempo, o número total de dívidas também caiu, passando de 264,5 milhões (maio) para 262,8 milhões (junho), uma queda de -0,62%. Já o valor total de dívidas no mês passado ficou em R$ 346,3 bilhões, com um valor médio das dívidas por pessoa de R$ 4.846,15.

“Apesar do cenário econômico ainda desfavorável, com inflação e juros altos, a primeira queda na inadimplência do ano representa um dado significativo e que pode sinalizar melhoras na saúde financeira dos consumidores”, avalia Aline Maciel, gerente do Serasa Limpa Nome. “É importante ressaltar que o tema da inadimplência hoje é pauta do país através do programa Desenrola Brasil, do Governo Federal”, completa.

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O total de inadimplentes corresponde a 43,78% da população adulta do país. Em Goiás, o índice de inadimplência ficou abaixo da média nacional ao atingir 42,57%. No total, são 2.347.967 goianos inadimplentes, cujas dívidas somam R$ 11.7 bilhões.

Confira mais detalhes do Mapa de junho: clique aqui.

Desenrola Brasil

Por meio do Serasa Limpa Nome – a maior plataforma online voltada à reabilitação de crédito dos brasileiros – a Serasa também disponibiliza ofertas para negociação de dívidas que fazem parte do Desenrola Brasil, programa do Governo Federal que visa o combate à inadimplência no país.

A Serasa foi escolhida como parceira por algumas das principais instituições financeiras do país para ser um dos canais de negociações de parte das dívidas integrantes da chamada Faixa 2 do Desenrola Brasil. Nesta fase, estão liberadas negociações de dívidas de bancos – como cartões de crédito e cheque especial – inscritas em cadastros de inadimplentes até 31 de dezembro de 2022, para pessoas físicas com renda mensal de até R$ 20 mil.

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“Em até 3 minutos, e de maneira gratuita, é possível negociar diretamente pelo aplicativo ou site da Serasa, usufruindo de toda a segurança que nosso ecossistema oferece”, explica Aline Maciel. O aplicativo da Serasa está disponível no Google Play e na App Store.

Canais da Serasa

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